É certo que as lutas e dificuldades virão.
Muitas vezes, quando abrimos os olhos estamos em meio a um
redemoinho de lutas. Sem que possamos escolher.
Somos todos guerreiros. Que enfrentam guerras todos os dias. Em
nossas mãos, o poder da escolha: que tipo de guerreiro serei?
Quando Israel ia à guerra, segundo Deuteronômio capítulo 20, os
guerreiros eram lembrados que, mesmo sendo os inimigos mais poderosos, não
deveriam se entregar ao medo, pois o Senhor estava com eles. Nenhum guerreiro
iria para a guerra se seus pensamentos estivessem em outro lugar que não fosse
aquela batalha. Os medrosos não deveriam ir, para não desanimarem seus
companheiros. Só iam à batalha os que estavam focados e tinham coragem.
Que tipo de guerreiro somos nós? Os processos nos capacitaram?
Estamos focados? Queremos vencer?
Precisamos ser como os guerreiros de I Crônicas. O capítulo 5 (versículos de 18 a 22) e 12 (versículos de 8 a 15) nos falam de guerreiros vencedores. Guerreiros experientes nas batalhas. Para isso temos que passar por elas. Não existe uma fórmula mágica ou instantânea. A experiência, só pela prática. Ainda que estejamos cansados, temos que guerrear. Focados.
Que sejamos hábeis com o escudo da fé e a espada do Espírito. Aqui é preciso praticar, conhecer, saber manejar e então, utilizar com destreza.
Que sejamos certeiros no manejo de arcos e armas de guerra. Nossa vida, dons e talentos sendo usados a serviço do Senhor e das pessoas.
Que acertemos ferozmente o inimigo com nossas escolhas e atitudes.
Que clamemos ao Senhor em nossas batalhas. É certo que sem Ele é impossível continuar a caminhada.
Que sejamos por Ele ajudado, porque toda a nossa confiança está depositada tão somente nEle. E só por Ele nos mantemos em pé. Ele compreende nossas fragilidades. Sabe nossos limites. E nos anima. Nos fortalece.
Que sejamos guerreiros que sabem que a batalha não é nossa. É do próprio Senhor dos Exércitos, o Todo Poderoso, o Senhor do Universo. Aquele que nunca perdeu e que não sabe o que é se cansar. É Ele quem está ao nosso lado e é nossa retaguarda. Seus braços estão ao nosso redor. A nos proteger e amparar.
E, não vamos nos esquecer, de modo algum que devemos aproveitar
nossos vales e cavar poços, muitos poços. Para abençoar muitas vidas. Esse é o
nosso chamado, o nosso DNA: "Sê tu, uma bênção!" Independente das
circunstâncias. E das lutas que nos assolam.
Que sejamos como os descendentes de Gade. Guerreiros corajosos e
treinados, que manejam com destreza o escudo e a lança. Que nossos rostos sejam fortes e
decididos, como o rosto de um leão. Que sejamos ágeis como as mais rápidas
corças. Que, em nossa fraqueza tenhamos o valor de um exército de cem
homens e em nossa força, que sejamos como mil soldados. Que atravessemos
rios, mesmo que transbordem em todas as suas margens, e saqueemos o inferno.
Que sejamos como os guerreiros de Davi em Hebrom, como em I Crônicas 12.23-40. Guerreiros sempre muito bem armados para a guerra, com escudo e lança. Nunca esquecendo nossas armas de defesa e ataque.
Fé é o nosso escudo, para desfazermos os dardos inflamados do maligno. A Palavra e nossos dons, os ataques.
Que sejamos guerreiros treinados e prontos para o combate, a cada dia. Que o renovo do Senhor esteja sobre nós e nos faça sempre valentes.
Que sejamos valorosos soldados. Conhecidos por nossos feitos. Indicados pelo Senhor, por nossos nomes, lembrando quem somos.
Que sejamos poderosos estrategistas, como os duzentos chefes da tribo de Issacar, que sabiam como Israel deveria agir em QUALQUER circunstância. Que comandavam todos os seus parentes, como conta em I Crônicas 12.32.
Que sejamos soldados corajosos, experientes e hábeis com todo tipo
de arma, prontos para a guerra. Decididos a cooperar com Deus. Sempre prontos
para qualquer combate.
Quem pode com um guerreiro assim? Nosso destino é a vitória!
Que sejamos como Davi em I Crônicas 14.8-17. Se os filisteus vêm
contra nós com todo o seu exército a fim de nos prender, que saiamos para
enfrentá-los. Eles sempre vêm.
Tendo ou não um Golias, eles sempre vem.
Que consultemos ao Senhor. Peçamos-lhe as estratégias e em seguida,
ação. Porque toda oração produz uma ação. Não há como ser diferente.
Que o Senhor dizime os nossos inimigos, da mesma forma que uma
enchente causa uma grande destruição.
Que "batizemos" nossas vitórias de "O Senhor que
Rompe os Obstáculos".
Que sejamos como Davi. Forte e valoroso. Que consulta ao Senhor.
Que aguarda Seu conselho e que age de acordo com Seu comando.
E que, a cada dia consultemos ao Senhor, porque os vales continuam
sendo atacados, mas os tempos e as estratégias mudam. E se fizermos exatamente
como o Senhor nos orientar, Ele irá adiante de nós e ferirá todo o
exército inimigo.
Por isso a importância, sempre, de gastar tempo com Ele, de estar em Sua presença, de ouvir Sua voz. E aprender.
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