sábado, 11 de novembro de 2017

Qual é o nosso alicerce?

Ontem demos uma pausa em alguns poucos versículos que nos impelem a sondar nossos corações.

Agora prosseguimos nossa viagem através do capítulo 7 de Mateus. Jesus continua Seus preciosos ensinos.

Não devemos julgar, para não sermos julgados. Não temos as informações necessárias para tal. Só o Senhor pode ser um juiz justo. Ele sabe todas as variáveis, todas as circunstâncias, tudo que está envolvido nas situações. Conhece os corações e não apenas as aparências.

Quando nos colocamos no lugar de juízes estamos piores dos que os que supostamente julgamos. Não somos juízes. Há uma viga em nossos olhos enquanto que no outro, apenas um cisco.

Devemos tomar cuidado também com o que ofertamos às pessoas. Não ofereçamos “pérolas aos porcos”. Não há nenhum proveito nisso.

O Senhor Jesus nos incentiva a orar, a pedir, a bater. Persistência na oração. E nos compara com o Pai. Sabemos dar bons presentes aos nossos filhos, quanto mais Ele! Se você é pai ou mãe, sabe que desejamos o melhor para nossos filhos e estamos sempre procurando lhes dar presentes. Nosso Pai nos ama muito mais. É um amor impossível de ser medido.

E mais, tudo aquilo que queremos que as pessoas nos façam, devemos fazer a elas, independente de termos ou não retorno.

Novamente o Senhor mostra que nosso padrão deve ser diferente do “normal”. Devemos ir além, demonstrando o caráter dAquele a quem servimos. A porta que conduz à vida é estreita e não são muitos que a encontram. Agir com as atitudes corretas demanda esforço.

Ele também nos adverte a tomar cuidado com os falsos profetas, vestidos em pele de cordeiro, sendo na verdade, lobos vorazes. Como reconhecê-los? Pelos frutos. Uma árvore ruim não pode dar frutos bons. Que nossos olhos estejam abertos. Nem todos aqueles que O chamam de Senhor entrarão no Reino dos céus. Por quê? Porque muitos O servem da “boca para fora”, apenas na aparência. Seus corações estão longe de amar ao Senhor. Não fazem a vontade do Pai.

Ah, e como amo essa parte em que Ele fala do prudente e do insensato. Ambos construíram suas casas. Um sobre a rocha, outro sobre a areia. A chuva caiu sobre ambas, os rios transbordaram ao redor de ambas, os ventos sopraram e deram contra ambas. Apenas a que estava firmada na rocha ficou em pé.

Essa casa é como o homem que ouve as palavras do Senhor e as pratica. Não estamos livres das lutas, das dificuldades, dos ventos e das tempestades. Com toda certeza teremos essas experiências. Se praticarmos o que temos ouvido do Senhor, nossa casa não cairá. Mas se não praticarmos Suas palavras, seremos como o insensato. Nossa casa caíra por não estar bem alicerçada e a queda será grande.

Temos praticado Suas palavras? Ou apenas temos ouvido como se fosse um ensino qualquer?

Nossa atitude definirá o que acontecerá com nossas vidas. Continuaremos firmes ou sucumbiremos? Nossa casa está firmada na rocha ou solta na areia? Somos praticantes ou apenas ouvintes da Palavra?

Assim acaba o discurso de Jesus, iniciado no capítulo 5, conhecido como “O Sermão do Monte”.

As multidões estavam completamente maravilhadas. Ele ensinava com autoridade e não como os mestres da lei que não tinham vida condizente com seus ensinos, além de oprimirem o povo com tradições de homens.

Muito o que pensar nesse dia também.

Amanhã passaremos ao capítulo 8 de Mateus. Até la.

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