Continuamos através do capítulo 16 de Mateus.
Jesus saiu da região de Tiro e Sidon e foi para a beira do mar da Galiléia. Lá, subiu a um monte, onde se assentou.
Uma grande multidão foi até Ele. Essa multidão levou aleijados, cegos, mancos, mudos e muitos outros, que eram colocados aos Seus pés. Ele os curava.
O povo ficava admirado vendo os mudos falando, os mancos curados, os aleijados andando e os cegos vendo, embora esse resultado fosse o esperado, uma vez que estavam levando aquelas pessoas até Jesus. Eles viam, se admiravam e louvavam ao Deus de Israel.
Depois de três dias, Jesus chamou Seus discípulos dizendo ter compaixão da multidão pois não tinham nada para comer. Não queria mandá-los embora com fome. Podiam desfalecer no caminho.
Meu coração se ilumina diante dessas palavras. Percebo o cuidado de Jesus com aquelas pessoas.
O Senhor pode ter sido duro em muitas situações, mas Ele também era sensível. Percebia as necessidades. Mesmo as mais simples. Quando era duro, era por Seu compromisso com a Verdade. Afinal, Ele é a Verdade.
Os discípulos, parecem ter esquecido que haviam presenciado uma multidão ser alimentada com cinco pães e dois peixes, http://www.espalhandoasemente.com/2017/12/continuamos-nossa-viagem-atraves-do.html e perguntam: “Onde poderíamos encontrar, neste lugar deserto, pão suficiente para alimentar tanta gente”? Será que isso também acontece conosco? Esquecemos o que Jesus já fez? Comigo, infelizmente, sim.
Jesus não responde. Ah, como amo esse jeito dEle! Simplesmente faz outra pergunta: “Quantos pães vocês tem”? Precisamos, desesperadamente, aprender a ver as situações como o Senhor vê. Quando falou que queria alimentar a multidão, sabia onde encontraria o alimento. Talvez a pergunta certa dos discípulos fosse "como" e não "onde". Ou com "o quê"?
Eles responderam que tinham sete pães e alguns peixes. Problema resolvido.
O Senhor ordenou que a multidão se assentasse. Tomou os pães e os peixes, deu graça, partiu-os, entregou aos discípulos. E os discípulos entregaram o alimento à multidão.
Todos comeram até ficarem satisfeitos. E ainda sobraram sete cestos cheios. Eram quatro mil homens, sem contar as mulheres e crianças.
Depois que Jesus alimentou a multidão, Ele a despediu. Entrou no barco e foi para a região de Magadã.
Jesus não se importa apenas com as necessidades da nossa alma e nosso espírito. Ele se preocupa também com o nosso corpo. Que estejamos bem alimentados, que não desfaleçamos pelo meio do caminho, num lugar deserto, onde não teremos como buscar socorro e alimento.
Ele nos alimenta. Nos alimenta através daqueles que são, hoje, Seus discípulos.
Nós somos responsáveis para alimentar a multidão. Nós temos os pães e os peixes necessários, que nas mãos do Senhor, se multiplicarão.
Nós entregamos nossos recursos a Ele, Ele abençoa, multiplica e nos devolve, para que alimentemos a outros. Tudo que é dado a Ele, é multiplicado para abençoar. Sempre.
Hoje, ficamos por aqui.
O que temos à nossa disposição que podemos entregar a Ele? É nosso dever, como discípulos, alimentar a multidão. Com o que temos, mesmo que seja pouco. Temos em nós essa mesma sensibilidade que havia em Jesus? Ou deixamos que a multidão (ou alguém) vá, sem receber o alimento, correndo o risco de desfalecer em um lugar deserto, onde não encontrará o socorro necessário?
Amanhã prosseguimos. Até lá.
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