segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Aprendendo o arrependimento

Continuamos através das páginas de Mateus, capítulo 21.

Ontem encontramos o Senhor Jesus no templo ensinando, sendo abordado pelos chefes dos sacerdotes e líderes religiosos do povo.

Eles queriam saber com que autoridade Jesus agia. Mas não queriam a resposta. Apenas procuravam uma desculpa para acusá-Lo de blasfêmia.

O Senhor, com Sua maravilhosa sabedoria calou a todos.

Imaginava que haviam virado as costas e ido embora, mas percebo, ao ler os próximos versículos que não foi o que aconteceu. Continuaram ali, ouvindo-O.

E Jesus, que não perdia tempo nem oportunidade contou uma parábola.

Havia um homem que tinha uma vinha e dois filhos. Mandou a um filho que fosse trabalhar em sua vinha. O filho disse que não queria. Mas, após analisar a situação, mudou de ideia e foi.

Depois, encontrou outro filho e falou a mesma coisa. O filho disse que ia, mas acabou não indo.

Jesus pergunta: “Qual dos dois filhos fez a vontade do pai?”

Eles respondem que o primeiro, pois apesar de ter dito que não ia, foi. O outro falou que iria, mas acabou não indo.

Jesus, sem meias palavras, afirma que está dizendo a verdade e que os publicanos, que eram odiados por cobrarem impostos para os romanos e as prostitutas, que eram consideradas nada, estavam entrando antes de “seus ouvintes” no Reino dos céus. E justifica. João veio para mostrar o caminho da justiça, mas eles não creram nele, ao contrário dos publicanos e das prostitutas que creram, se arrependeram e foram batizados.

Aqueles homens, que se consideravam os “certinhos”, mesmo após verem a transformação na vida dos publicanos e das prostitutas não se arrependeram. Não creram na mensagem de João, nem na de Jesus. Mesmo vendo todos os milagres operados por Ele. E reconhecendo Sua autoridade.

Continuo maravilhada com Jesus. Ele é sempre tão direto. Tão verdadeiro.

Seu compromisso é com a verdade. Não importa se perderá ouvintes. O importante é ter ouvintes que amem a verdade, assim como Ele. Ouvintes que se comprometam com a verdade que Ele ensina. Ouvintes que se arrependam.

É necessário arrependimento e não justiça própria para entrar no Reino dos céus. É ser como uma criança, disposta a aprender. Não como um velho sábio que se considera conhecedor de tudo, sem necessidade de qualquer mudança.

Que nossos corações sejam como o de crianças. Dispostos a aprender. Dispostos a serem corrigidos. Dispostos ao arrependimento. Dispostos a se comprometerem com a verdade.

Amanhã prosseguimos.

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