Prosseguimos nossa caminhada pelo capítulo 5 de João. Do versículo 16 ao 30.
Os judeus queriam saber quem havia curado o paralítico no tanque de Betesda. O paralítico, quando soube que havia sido Jesus que o curara, falou com os judeus.
O que aconteceu?
Os judeus passaram a perseguir Jesus. Sabe o motivo? Ele estava curando no sábado. Curando!
Dá para acreditar? E dá para acreditar que o ser humano continua com essa mesma tendência até hoje? “Se não é do meu jeito, está errado”.
Jesus lhes disse: “Meu Pai continua trabalhando até hoje, e Eu também estou trabalhando”.
Por isso, eles não apenas queriam perseguí-Lo, mas matá-Lo. Além de violar o sábado, também está dizendo que Deus é Seu próprio Pai, igualando-Se dessa forma, a Deus.
Não podemos deixar de observar essa cena, com toda atenção.
O Senhor Jesus não se sente intimidado diante deles. Continua dizendo a verdade. Continua Se revelando.
Ele lhes responde: “Eu lhes digo verdadeiramente que o Filho não pode fazer nada de Si mesmo; só pode fazer o que vê o Pai fazer, porque o que o Pai faz o Filho também faz. Pois o Pai ama ao Filho e lhe mostra tudo o que faz. Sim, para admiração de vocês, Ele lhe mostrará obras ainda maiores do que estas”.
Estou meio zonza com Suas palavras. Preciso sentar. No meio da rua. Na calçada. Em qualquer lugar.
Jesus afirma que só faz o que vê o Pai fazer. E eu? E nós? Não deveríamos ser assim também?
Termos nossos olhos postos no Pai, para só fazermos o que Ele faz e o que Lhe agrada? Quantas vezes tenho ouvido homens e mulheres dizerem que fazem e acontecem porque tem poder em si?! Quantas vezes tenho ouvido que devemos olhar para dentro de nós e não para o alto, para o Pai?
Sem a menor intimidação, Ele continua dizendo que, da mesma forma que o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, o Filho também dá vida a quem Ele quer.
Aqueles religiosos, que se consideram os donos da verdade, estão com seus olhos esbugalhados.
Suas palavras tornam-se cada vez mais duras. Ele diz que o Pai não julga, mas deu a Ele, ao Filho, o direito de julgar. Para que todos honrem o Filho como honram o Pai.
Tenho medo de avançarem nEle. Mas Ele continua. Sem ser intimidado. Sabe o que e quando falar. Seu compromisso sempre é com a verdade. Ele é a Verdade.
Ele diz que aquele que não honra o Filho, também não honra o Pai que O enviou. Suas palavras são claras. Não deixam a menor dúvida de quem Ele é.
Recordo-me claramente do que disse à samaritana: "Sou Eu, Eu, que falo com você."
http://www.espalhandoasemente.com/2018/05/jesus-e-mulher-samaritana.html
Continua e assegura que aquele que ouve Sua palavra e crê nAquele que o enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida.
Ah, que maravilha ouvir isso! Não há o que temer. A verdadeira vida está com Ele e é assegurada aos que ouvem e creem em Sua palavra. Estávamos mortos, em nossos delitos e pecados e agora, passamos da morte para a vida.
Ele afirma a todos que estão ali, que está chegando a hora, na verdade já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem, viverão. Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em Si mesmo, Ele concedeu ao Filho ter vida em Si mesmo.
Novamente o Senhor repete que o Pai deu-Lhe autoridade para julgar, porque Ele é o Filho do homem.
Todos estão admirados com Seu discurso. Não é todos os dias que se ouve algo tão surpreendente e profundo. Com tanta autoridade.
Ele diz para não ficarem admirados. Está chegando a hora em que todos os que estiverem nos túmulos ouvirão Sua voz. E sairão. Os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal, para serem condenados. Ele fala do julgamento final.
E repete que por Ele mesmo nada pode fazer. E que julga apenas conforme ouve. O Seu julgamento é justo, pois não procura agradar a Si mesmo, mas Àquele que O enviou.
Quantas vezes ouvimos, em nossos dias, pessoas dizerem que podem tudo, por elas mesmas, enquanto o Senhor Jesus dependia do Pai?! E quantos querem e estão agradando a si mesmos, quando Jesus agradava ao Pai. Que diferença!
Seu discurso não para aqui. Mas nós vamos parar. Vamos sondar nossos corações.
A quem temos agradado? Em quem temos confiado? Para onde e para quem temos olhado? Temos seguido o exemplo de Jesus e olhado para o Pai?
Amanhã prosseguimos.
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