Continuamos nossa caminhada pelas páginas de 2 Crônicas.
Ontem vimos que o Senhor fez a Salomão uma pergunta. Essa pergunta também é feita a cada um de nós.
O que eu quero? Precisamos responder hoje. O tempo não espera.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/07/o-que-eu-quero.html
http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/o-que-eu-quero-que-o-senhor-me-faca.html
Agora, vamos caminhar pelas páginas do capítulo 2.
Finalmente chegou o dia em que Salomão ordenou o início da construção do Templo do Senhor e de um palácio para si.
A construção seria enorme. Era necessário que muitas pessoas fossem envolvidas.
Salomão fez um recenseamento de todos os estrangeiros que moravam em Israel. Recrutou todos. Setenta mil para trabalharem como carregadores. Oitenta mil como cortadores de pedras nas colinas. Três mil e seiscentos como mestres de obra e supervisores.
Salomão pediu a Hirão, rei de Tiro, que lhe enviasse cedros para construir seu palácio e para edificar a Casa do Senhor.
Explicou que nesta casa, que seria consagrada ao nome do Senhor, seria queimado incenso sagrado e aromático diante dEle, além de ser apresentado continuamente o pão consagrado e holocaustos oferecidos, pela manhã e à tarde, aos sábados, nas luas novas e nas festas fixas. Salomão explicou a Hirão que era uma obrigação perpétua de Israel. Disse ainda que a casa a ser construída seria grande, porque o Senhor é maior do que todos os deuses.
Essa casa seria para apresentar sacrifícios ao Senhor porque nem os céus podem conter o Senhor, Deus de Israel.
Ele também pediu a Hirão que lhe enviasse um artesão. Que fosse habilidoso no trabalho de arte em ouro, prata, bronze, ferro, tecido púrpura, vermelho-carmesim e azul-violeta. Que também fosse experiente em fazer esculturas. Ele devia juntar-se aos especialistas que serviam Salomão e que Davi, seu pai, havia escolhido.
Pediu que fosse enviado também, do Líbano, madeira de cedro, de pinho e de sândalo. Salomão reconheceu que os servos de Hirão eram hábeis em cortar madeira. Disse que seus servos trabalhariam com os dele para prepararem madeira em grande quantidade.
É claro que não seria um trabalho voluntário, gratuito. Salomão sustentaria os lenhadores com vinte mil tonéis de trigo, vinte mil de cevada, dois mil barris de vinho e dois mil de azeite. Eram moedas de troca preciosas naquela época.
Hirão respondeu a Salomão, por escrito, dizendo que percebia que o Senhor amava o seu povo e por esse motivo, o havia constituído rei. Ele bendisse o Senhor, Deus de Israel. Disse que o Senhor, que fez os céus e a terra, havia concedido a Davi um filho sábio, inteligente e que agia com discernimento.
Ele enviou a Salomão, Hurão-Abi. Era um artesão sábio e muito capaz. Era filho de uma mulher da tribo de Dã. Seu pai era cidadão de Tiro. Era experiente em trabalhar em tudo que Salomão havia solicitado. Podia executar qualquer projeto que lhe fosse proposto.
Hirão também aceitou as moedas de troca que Salomão ofereceu. Pediu que as enviasse. Eles cortariam todas as madeiras que fossem necessárias. Colocariam em jangadas pelo mar, até Jope. De lá, Salomão as transportaria para Jerusalém.
Embora Davi tivesse deixado muito material separado e preparado, Salomão precisou pedir mais madeira. Ele pediu a Hirão, rei de Tiro. Era o melhor fornecedor daquela época.
Salomão também ordenou toda a organização dos trabalhadores. Quem ia trabalhar e com o quê. Além dos chefes de obras e supervisores.
Ele se preocupou em encontrar um homem que fosse muito habilidoso em toda obra de arte e escultura. Um homem capaz de realizar qualquer projeto que lhe fosse proposto.
Fez toda a negociação com sabedoria. A obra era muito grande e precisava ser muito bem administrada.
Era necessário organizar os trabalhadores, os horários, as funções, as tarefas, os transportes, o armazenamento. A logística era enorme.
Salomão também se importou em verificar todos custos, antes do início da obra.
Não houve desespero, nem correrias, apenas organização. Quando tudo estava preparado, a obra começou.
Que possamos aprender com Salomão.
Antes de iniciarmos uma obra, qualquer que seja, precisamos verificar, com sensatez e sabedoria, todos os seus detalhes.
Nenhum projeto pode ir adiante, sem um planejamento adequado. Sem pesquisas realizadas. Sem especialistas consultados. Sem pessoas capacitadas contratadas.
E quanto maior o projeto, mais planejamento e mais perguntas a serem feitas.
Se quer realizar algo, faça como Salomão. Planeje e verifique tudo com a necessária antecedência.
Amanhã prosseguimos. Espero você.
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