Leitura do dia 14/01.
Na postagem anterior, vimos o encontro de Jacó e José. Vimos também que a família de Jacó precisava dizer que eram pastores, ainda que os egípcios os desprezassem, para habitarem no melhor da terra do Egito.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-461-34.html
Agora, caminharemos através do capítulo quarenta e sete de Gênesis.
José foi até Faraó e lhe contou que sua família havia chegado. Levou cinco de seus irmãos com ele e os apresentou.
Faraó, como José havia dito, perguntou qual era a profissão de seus irmãos. Eles falaram a verdade, ainda que os egípcios os desprezassem. Eram pastores. A terra de Canaã estava em terrível fome. Ficariam ali por um tempo.
Faraó disse a José que escolhesse qualquer lugar para morarem. O melhor da terra. Que morassem em Gósen. E se houvesse entre eles homens capazes, que os colocasse para cuidar de seus rebanhos também.
Em seguida José apresentou seu pai a Faraó. Sabe o que aconteceu? Jacó abençoou Faraó.
O maior sempre abençoa o menor. O menor sempre é abençoado pelo maior.
Faraó, o rei do Egito, foi abençoado por Jacó. Um pastor de ovelhas abençoou o rei do Egito.
Faraó perguntou quantos anos Jacó tinha. Jacó respondeu. Cento e trinta árduos anos.
Antes de sair da presença de Faraó, Jacó o abençoou novamente.
José deu a seu pai e seus irmãos, a melhor terra do Egito, a região de Ramessés. Providenciou mantimento para todos, incluindo as crianças pequenas. Eles enxergavam todos.. Não apenas os adultos. As crianças precisavam ser bem alimentadas e cuidadas.
Gostaria de trazer um pouco essa história para nossa realidade.
Jacó saiu de Canaã, a terra prometida. Foi ao Egito. O Senhor disse que iria com ele. E o traria de volta à Canaã.
Nossa missão, como cristãos, muitas vezes é no Egito. Não em Canaã. É lá, no Egito, que precisamos fazer a diferença.
Quando chegamos ao Egito, porém, temos uma escolha a fazer.
Morar no melhor da terra, confessando quem somos, como os irmãos de José fizeram, ainda que os egípcios desprezassem os pastores ou morar junto aos egípcios e ser aceitos por eles, desprezando nossa identidade.
O que é mais importante? Nossa identidade ou nossa aceitação diante dos outros?
Paulo suplicou: “Portanto, irmãos, suplico-lhes que entreguem seu corpo a Deus, por causa de tudo que Ele fez por vocês. Que seja um sacrifício vivo e santo, do tipo que Deus considera agradável. Essa é a verdadeira forma de adorá-lo. Não imitem o comportamento e os costumes deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma mudança em seu modo de pensar, a fim de que experimentem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para vocês”. – Romanos 12.1,2
Nosso lugar no Egito não é no palácio, nem ao menos “no centro da cidade”. Nosso lugar no Egito é em Gósen, o melhor da terra, onde podemos experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Mas temos que afirmar nossa identidade e suportar o desprezo dos egípcios. Tal qual os irmãos de José fizeram.
Continuamos na próxima postagem. Até já.
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