Leitura do dia 25/03.
Na postagem anterior vimos a triste história de Amnon e Tamar. O silencio e a inércia de Davi. E o ódio profundo de Absalão.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-131-22.html
Ainda continuamos no capítulo treze, a partir do versículo vinte e três. Até o final do capítulo quatorze.
Dois anos se passaram. Era a época de tosquia de ovelhas. Absalão vai até seu pai e pede que eles e seus irmãos festejem com ele.
Davi nega. Diz que seriam pesados para ele. Ele insiste. Até que, apesar de Davi não ir, permite a ida de seus filhos.
Absalão insiste em que Amnon também vá. Davi pergunta o motivo. Absalão continua insistindo e por fim, ele permite.
Assim como não conseguiu perceber que havia algo errado com o pedido de Amnon com relação a Tamar, agora também. Se percebeu, ignorou. Como fez com Tamar.
http://www.espalhandoasemente.com/search?q=Davi+e+seus+tr%C3%A1gicos+erros
Absalão ordena a seus homens que esperem Amnon ficar bêbado. Quando ficar, ele lhes dará um sinal para que o matem. Não precisam temer. A responsabilidade é toda dele.
Aquele ódio profundo que Absalão deixou germinar em seu coração por Amnon, por causa do que fizera a Tamar, agora encontra uma maneira de extravasar.
Amnon ficou bêbado. Seus servos o matam.
Na mesma hora, seus irmãos correm para suas mulas e fogem.
Ainda não haviam chegado a Jerusalém quando uma notícia apavorou o palácio. Um mensageiro disse que Absalão havia matado todos os filhos do rei. Que nenhum escapara.
Davi rasgou suas vestes e lançou-se ao chão. Seus conselheiros também rasgaram suas vestes.
Jonadabe, o “amigo da onça” chega neste momento. Fala a Davi que fique tranquilo. Apenas Amnon morreu. Ele tem certeza. Absalão tramava isso desde que Amnon violentara Tamar.
Enquanto isso, Absalão foge. Foi para a terra de Talmai, filho de Amiúde, rei de Gesur.
De repente, a sentinela do muro de Jerusalém vê muita gente descendo o monte pela estrada que vinha do oeste. Com certeza, a poeira levantava, com o galope das mulas.
Jonadabe diz a Davi que olhe, eram seus filhos. Como havia dito. Eles chegaram, soluçando de tanto chorar. O rei e seus servos choraram com eles. Amargamente.
Davi chorou muitos dias pela morte de seu filho Amnon, seu primogênito. Absalão ficou na terra de Gesur durante três anos. Depois que Davi ficou conformado com a morte de Amnon desistiu da ideia de ir atrás de Absalão.
Passado esse tempo, Joabe percebeu que o rei estava com saudades de Absalão. Mandou chamar uma mulher de Tecoa que era conhecida por sua sabedoria. Ordenou que ela fosse ao rei e lhe contasse uma história. Sua intenção era que o rei mandasse trazer Absalão de volta ao seu convívio.
Ela foi à presença de Davi e clamou por socorro. Ele perguntou o que acontecera. Ela contou que era viúva. Tinha apenas dois filhos. Um dia, os dois saíram ao campo. Brigaram. Não havia ninguém para apartar a briga. Um acabou matando o outro. Agora, sua família exigia que ela entregasse o único filho que lhe sobrara.
Davi disse que o protegeria. Que ela ficasse tranquila.
Então ela pergunta porque o rei não faz ao povo de Israel o mesmo que ele fez a ela. Afinal, “um dia todos morreremos. Nossa vida é como água que, depois de derramada na terra, não pode mais ser recolhida”.
Davi pensa naquilo e pergunta se foi Joabe quem ordenou que ela fosse até ele. Ela confirma.
Davi fala para Joabe trazer Absalão de volta. Joabe se curva com o rosto no chão, por ter obtido o favor de seu senhor, que atendeu seu pedido. E traz Absalão.
Quando Absalão volta, Davi diz que ele pode ir para sua casa, mas não deve ir à sua presença. Paia e filho não se viram.
Absalão era o homem mais elogiado por sua beleza em todo Israel. Era perfeito. Da cabeça aos pés. Tinha três filhos e uma filha. Sua filha, como sua irmã, chamava-se Tamar e, também, era muito bonita.
Dois anos se passaram. Ele ficou em Jerusalém, sem ver o rei, seu pai.
Cansou de esperar. Mandou chamar Joabe. Queria pedir-lhe que intercedesse junto ao rei. Joabe não foi. Mandou chamar novamente. Joabe recusou-se a ir. Mandou seus servos queimarem o campo de cevada de Joabe. Seu sangue era "esquentado".
Joabe foi até à casa de Absalão. Queria saber porque seus servos queimaram seu campo. Absalão respondeu que gostaria que Joabe perguntasse ao rei porque o mandara buscar se não pretendia recebê-lo. Era melhor ter ficado onde estava. Se o rei via culpa nele, que o mandasse matar.
Joabe foi a Davi e contou-lhe o que seu filho dissera. Ele, enfim, mandou chamar Absalão. Quando Absalão o viu, curvou-se com o rosto em terra. Davi o beijou.
A apatia de Davi em relação ao que Amnon fez com Tamar, custou-lhe três filhos. Amnon foi morto. A vida de Tamar acabou. E Absalão...
Que não sejamos apáticos diante de injustiças e violência. Que tomemos atitudes quando elas forem necessárias, principalmente se envolverem nossos filhos. Oremos, o Senhor nos ajudará.
Amanhã continuamos. Leremos do capítulo quinze ao capítulo dezessete de 2 Samuel.
Espero você. Até lá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário