Ontem vimos sobre a vida e a morte de Sansão.
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Também vimos que Mica fez um santuário e um ídolo. E um sacerdote levita, administrava a idolatria.
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Naquela época não havia rei em Israel. Nem Juiz. Cada um fazia o que bem entendia. E não dava certo.
Hoje, continuamos nossa caminhada através das páginas de Juízes. Do capitulo dezoito ao vinte e um. Os últimos capítulos.
Na primeira postagem, o capítulo dezoito.
Desde que a terra foi dividida por Josué, passaram, no mínimo, trezentos anos.
A tribo de Dã ainda não havia tomado posse de sua herança.
Cinco guerreiros corajosos foram designados para explorar a terra.
Quando chegaram à região montanhosa de Efraim, pararam na casa de Mica. Reconheceram o sotaque do levita. Perguntara-lhe quem o levara e o que fazia ali.
O levita contou que fizera um acordo com Mica. Havia sido contratado para ser seu sacerdote pessoal.
O homem que tinha como chamado pertencer ao Senhor, agora era sacerdote pessoal. Contratado por um homem.
Os danitas pediram que perguntasse ao Senhor se a viagem que estavam empreendendo seria bem sucedida. O sacerdote disse que podiam ir em paz. O Senhor estava cuidando da viagem deles.
Os cinco prosseguiram até uma cidade chamada Laís. Viram que seu povo era pacífico. Habitavam em paz. Longe de Sidom e de qualquer outra cidade. Desprotegidos.
Voltaram e deram o relatório. A terra era boa. O povo pacífico. Não deviam esperar mais. Que avançassem e tomassem posse da terra. Disseram que o Senhor lhes havia dado uma terra espaçosa e fértil, onde não faltava nada.
Seiscentos homens da tribo de Dã, armados para a guerra partiram em direção a Lais.
Quando chegaram à casa de Mica, explicaram que estiveram ali. O homem possuía um colete sacerdotal, alguns ídolos do lar, uma imagem esculpida e um ídolo de metal. Perguntaram o que achavam que deviam fazer.
Então, ficaram na estrada e os cinco espiões roubaram tudo. Quando o levita viu, questionou o que estavam fazendo. Convidaram-no para ser sacerdote na tribo de Dã. Falaram que era muito melhor ser sacerdote de um clã e uma tribo do que apenas de um homem. Ele aceitou e foi com eles.
Organizaram suas tropas. Colocaram as crianças, o gado e os bens à frente e partiram. Prontos para um enfrentamento com Mica, caso viesse atrás deles. Por isso as crianças estavam à frente.
Quando Mica percebeu que fora roubado, partiu, junto com seus familiares e seus vizinhos. Gritavam para os homens de Dã. Até que foram ouvidos.
Os que estavam na retaguarda perguntaram o que queriam. Qual era o problema. Por qual motivo estavam atrás deles.
Mica respondeu que queriam seus ídolos de volta. Haviam tomados os deuses que fizera e seu sacerdote. Não lhe restara nada.
Como adorar um objeto feito por mãos humanas? Como chamá-lo de deus? E como um sacerdote do Senhor administra tal idolatria? E como um homem diz que fica sem seus ídolos e fala que nada lhe resta?
Os danitas mandaram Mica tomar cuidado. Havia entre eles homens agressivos, que poderiam ficar raivosos e matar a todos.
Mica percebeu que não poderia lutar contra eles e voltou.
Quando chegaram à Laís mataram seus habitantes e queimaram a cidade. Depois a reconstruíram e mudaram seu nome para Dã. Habitaram ali.
Levantaram a imagem esculpida e nomearam Jônatas seu sacerdote. Seus descendentes serviram como sacerdote de Dã até à época do exílio. Não se fala mais no Senhor. Um ídolo mesmo serve. Não queriam ter o trabalho de ir até Siló.
Precisamos ter muito cuidado. Um sacerdote legítimo não valida a ilegitimidade da idolatria.
Continuamos na próxima postagem.
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