segunda-feira, 11 de março de 2019

Rute 2.1-18

Leitura do dia 11/03.

Na postagem anterior, vimos Noemi perder seu marido e filhos. Orfa e Rute, seus maridos.

Também vimos que Rute vai para Belém com sua sogra.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/rute-11-22.html

Agora, caminharemos pelo capítulo dois do livro de Rute.

O texto nos conta que em Belém havia um homem rico e respeitado. Seu nome era Boaz. Era parente de Elimeleque, o marido de Noemi.

Rute, que poderia estar em casa, sendo consolada por seus pais, pede permissão a Noemi para ir ao campo, recolher o sustento de ambas.

Que escolha fez essa mulher! Perdeu seu marido. Ela e Noemi eram perdedoras. Mas Rute escolheu ser benção na vida de sua sogra. Como sua sogra deve ter sido benção em sua vida durante o tempo de seu casamento.

Levantava-se, dia após dia, quando não havia esperança de que algo fosse mudar sua realidade. Pensando no sustento de ambas. O coração em dor. Mas ainda assim, agindo. E agindo corretamente.

Noemi liberou Rute para ir. Ela foi colher espigas após os ceifeiros.

Já vimos que o Senhor dera ordem de sempre deixar um pouco de espigas para os pobres, as viúvas e os estrangeiros. Rute se enquadrava nas três categorias.

Ela foi trabalhar exatamente (não por coincidência), num campo que pertencia a Boaz, o tal homem rico e respeitado que havia em Belém e era parente de seu sogro.

Enquanto estava ali, Boaz chegou da cidade. Após saldar os ceifeiros, perguntou a seu capataz quem era Rute e a quem ela pertencia. Com certeza, de alguma forma, ela chamou sua atenção.

O capataz respondeu que era a moça que viera de Moabe com Noemi. Ela lhe pedira para colher atrás dos ceifeiros. Também informou a Boaz que, desde que chegara, praticamente não havia parado um minuto de trabalhar.

Boaz foi até Rute. Falou com ela amigavelmente. Disse-lhe para colher espigas somente com eles. Que não fosse a nenhum outro campo. Que acompanhasse as moças que trabalhavam para ele. Que observasse que parte do campo elas estavam colhendo e fosse atrás delas.

Boaz lhe disse que havia dado ordens para que os homens não a tratassem mal. E quando tivesse sede, deveria servir-se da água tirada do poço.

Consegue enxergar a tipologia aqui? Como se fosse o Senhor Jesus falando para nós, com carinho, cuidado e amor?

Com Ele estamos protegidos. Podemos ter unidade com outros. Não nos tratarão mal. Se tivermos sede, podemos beber água fresca.

Como nosso Senhor é lindo!

E que homem esse Boaz. Já estou completamente apaixonada por ele!

Rute está espantada. Ela se prostra diante dele em respeito. Pergunta, abismada, o que fez para merecer tanta bondade. É apenas uma estrangeira.

Boaz responde que sabe. Sim, ele sabe que ela é uma estrangeira. Assim como Jesus sabe quem nós somos. Ainda assim, sem merecermos, nos trata com imensa bondade. O que me deixa sempre abismada. E grata.

Boaz sabe que Rute é uma estrangeira, mas também sabe o que faz por sua sogra desde a morte de seu marido. Ele ouviu, assim como toda a cidade, que ela deixara seus pais e sua terra para viver no meio de desconhecidos. Ele a abençoa.

“Que o Senhor, o Deus de Israel, sob cujas asas você veio se refugiar, a recompense ricamente pelo que você fez”. – Rute 2.12

O Senhor, o Deus de Israel é o nosso refúgio. Estamos protegidos debaixo de Suas asas.

Rute responde que espera continuar recebendo sua bondade. Suas palavras, gentis, a encheram de ânimo.

E quem nos fala com gentileza, nos enchendo de ânimo? O Amado das nossas almas, Jesus. Que continuemos recebendo Sua bondade.

Na hora da refeição Boaz a chama. Para servir-se de comida. Molhar o pão no vinagre.

Ela obedece. Senta junto aos ceifeiros. Ele lhe oferece grãos tostados. Rute come até ficar satisfeita. E ainda sobra alimento. http://www.espalhandoasemente.com/2017/12/a-segunda-multiplicacao-dos-paes-e.html

Quando volta ao trabalho, Boaz ordena a seus servos que a deixem colher livremente. Que não a incomodem. Mas não apenas isso. Ele ordena que tirem dos feixes algumas espigas de cevada e deixem-nas cair no chão para que ela as recolha e, de modo algum, que a atrapalhem.

Novamente podemos ver o cuidado do Senhor para conosco, na figura de Boaz. Ele também nos chama a comer. Podemos molhar nosso pão. Grãos tostados nos são oferecidos. Temos alimento suficiente para ficarmos satisfeitos, e ainda sobra. Podemos dividí-lo.

Além disso, o Senhor nos guarda em nossos caminhos. Nos abençoa além da medida. Facilita nossa colheita. Que grande amor Ele tem por nós!

Rute colheu o dia todo. Quando debulhou a cevada, encheu quase um cesto. Carregou tudo para a cidade. Mostrou a colheita à sua sogra. E, a comida que havia sobrado, não foi desperdiçada. Rute levou para Noemi.

Noemi ficou espantada com tudo que Rute colhera. Além do normal. Além da medida. Como o Senhor faz conosco. Quis saber onde havia colhido. E abençoou quem ajudara Rute.

Rute conta que estivera no campo de um homem chamado Boaz. Noemi o abençoa. E seu espírito começa a se reanimar. Ela reconhece que o Senhor não deixou de lado Sua bondade como acreditava antes. Ele continuava (e continua) sendo bom. Lembrava até dos que já estavam mortos, abençoando seus parentes vivos.

Ela conta a Rute que Boaz é um de seus parentes mais próximo. Podia ser o resgatador de ambas.

Rute lhe diz que Boaz falou para ela voltar e continuar a colher, enquanto houvesse colheita.

Noemi responde que essa é uma boa notícia. Que Rute obedeça. Que fique com seus servos. Em outros campos, poderiam maltratá-la. Com ele, está segura.

Nós também podemos ser maltratados se andarmos por aí. Mas estamos seguros com o nosso resgatador, o Senhor Jesus.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

Nenhum comentário:

Postar um comentário