quarta-feira, 3 de abril de 2019

1 Reis 18.1-20

Leitura do dia 03/04.

Na postagem anterior, vimos o desespero de uma viúva ao perder seu único filho, e a alegria por tê-lo novamente em seus braços.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/04/1-reis-1713-24.html

Agora, caminharemos através das páginas do capítulo dezoito. Até o versículo vinte.

O tempo passou. A estiagem continuou.

No terceiro ano, o Senhor ordenou a Elias que se apresentasse diante de Acabe. O Senhor disse que mandaria chuva sobre a face da terra.

Você consegue imaginar o perigo que os profetas corriam quando se apresentavam diante dos reis com alguma palavra? Pois é. Lá ia Elias, o obediente, apresentar-se.

O Senhor falou. E Elias obedientemente, partiu de Sidom para Samaria. Lá, a fome era imensa.

Então, nessa história de reis, aparece mais um personagem. Seu nome é Obadias. Mordomo e administrador do palácio real. Servia a Acabe. E amava e temia o Senhor. Jezabel, mulher de Acabe, estava exterminando os profetas. Obadias reuniu cem deles e os refugiou em duas grutas. Cinquenta profetas em cada uma. E lhes proveu água e comida. Claro, corria risco de vida. Se Jezabel descobrisse, sua cabeça, na certa, seria cortada.

Certa vez Acabe disse a Obadias que percorressem a terra. Procurassem todas as fontes e riachos que ainda corressem. Talvez encontrassem algum capim a fim de manter vivos os cavalos e as mulas, para que não fosse necessário matar nenhum dos animais.

Para cumprirem essa tarefa, dividiram a terra. Acabe, o rei, foi em uma direção e Obadias, o mordomo e administrador, em outra.

Enquanto Obadias estava percorrendo a terra, Elias o encontrou.

Imediatamente Obadias o reconheceu. Prostrou-se com seu rosto rente à terra e perguntou: “Es tu mesmo, meu senhor Elias?”

Não é incrível que o homem que servia ao rei, prostrasse diante do profeta?

Elias respondeu a Obadias que era ele mesmo. E pediu que Obadias fosse depressa a Acabe e dissesse que Elias estava ali. Esperando por ele.

Obadias, lhe perguntou o que havia feito de errado. Que pecado havia cometido para que fosse entregue nas mãos de Acabe, para ser morto. Ele sabia como funcionava o reino.

Obadias jurou pelo nome do Senhor, o Deus de Elias, que não havia uma só nação ou reino onde Acabe não enviasse alguém para procurá-lo. E sempre que uma nação ou reino afirmava que não estava refugiado em suas terras, fazia com que jurassem que haviam se empenhado em sua procura, embora não tenha sido possível encontrá-lo. Mas agora, Elias ordena que ele vá dizer a Acabe que está ali.

Seu medo era que o Senhor o levasse para algum lugar e quando Acabe viesse, não estivesse mais lá. Acabe, com certeza, mataria Obadias. Obadias ainda disse que era servo de Elias e vinha adorando o Senhor desde sua juventude.

Ele pergunta a Elias se não ficou sabendo o que havia feito quando Jezabel massacrou os profetas do Senhor. Contou que os havia escondido. Em duas cavernas. Em grupos de cinquenta. E os abasteceu de comida e água.

Novamente perguntou se era mesmo para ele dizer a Acabe que estava ali. Obadias disse que o rei simplesmente iria acabar com sua vida num instante.

Então Elias assegurou-lhe, jurando pelo Senhor, a quem servia, que se apresentaria a Acabe.

Obadias foi ao encontro de Acabe. Contou-lhe o que havia visto e ouvido. Acabe foi encontrar-se com Elias.

Assim que o viu perguntou-lhe: “És tu mesmo, ó flagelo de Israel?”

Já reparou que muitas vezes os profetas são acusados pelos acontecimentos quando na verdade apenas falaram o que o Senhor lhes ordenou? E os acontecimentos são consequências do que foi plantado?

Elias sabia. Sua consciência estava limpa. Respondeu a Acabe que não era o responsável pelos muitos problemas que assolavam Israel. E apontou para Acabe. Disse que ele e toda a família de seu pai eram os responsáveis. Mas não apenas apontou. Disse o motivo. Haviam abandonado os mandamentos do Senhor e cultuado aos baalins.

Depois ordenou (ordenou ao rei?) que mandasse Israel se reunir a ele no alto do monte Carmelo, assim como os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas de Aserá, todos que se fartavam na mesa de Jezabel (em tempo de miséria, escassez e fome).

Acabe fez a convocação. Reuniu todos no monte Carmelo.

O que acontecerá? Voltará a chover?

O que Elias pretende fazer com esses oitocentos e cinquenta profetas? Afogá-los na chuva?

Veremos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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