quarta-feira, 24 de abril de 2019

2 Crônicas 1.1-3.17

Leitura do dia 22/04.

Vamos começar nossa caminhada através das páginas 2 Crônicas.

Terminamos 1 Crônicas vendo os comandantes e as divisões militares de Davi. Seus oficiais. Suas instruções a Salomão. As ofertas levantadas para a construção do templo. a oração de louvor de Davi. A proclamação de Salomão como rei. A morte de Davi, depois de desfrutar de uma longa vida, cheia de riqueza e honra. 
http://www.espalhandoasemente.com/2019/04/1-cronicas-271-2930.html

Hoje, caminharemos pelas páginas dos capítulos um a três.

O Senhor era com Salomão, filho de Davi. Seu reino foi consolidado. Ele se tornou extraordinariamente poderoso. Não apenas poderoso, mas extraordinariamente poderoso.

Depois que fez um pronunciamento a todo Israel, aos chefes de mil e de cem soldados, e aos juízes, e a todos os líderes de Israel, chefes das famílias; Salomão foi com todo o povo ao lugar sagrado, no monte de Gibeom, onde estava a Tenda do Encontro, o tabernáculo, que Moisés, servo do Senhor, havia construído no deserto. Ali, consultaram o Senhor.

A Arca de Deus estava na tenda que Davi havia preparado para abrigá-la em Jerusalém. Porém o altar de bronze, estava em Gibeom, diante do Tabernáculo. Ali, Salomão ofereceu mil holocaustos, sacrifícios totalmente queimados sobre o altar. Seu coração era grato e voltado para o Senhor.

Naquela mesma noite, o Senhor apareceu a Salomão. Deu-lhe a oportunidade magnífica de pedir o que desejasse. Ele, o Senhor, faria.

Salomão reconheceu que o Senhor foi muito bondoso e misericordioso com seu pai Davi e fez dele rei em seu lugar. Pediu que fosse confirmada a promessa feita a seu pai. Disse que o Senhor o tornara rei sobre um povo tão numeroso quanto os grãos de poeira da terra.

Então, pensando em liderar aquele tão grande povo e governar a nação com justiça, pediu ao Senhor que lhe desse sabedoria.

O Senhor lhe disse que se esse era o desejo do seu coração, e não riquezas, bens e honra, nem a morte dos inimigos, nem longevidade, mas sabedoria e conhecimento para ser capaz de julgar corretamente Seu povo, receberia sabedoria e conhecimento. Também receberia riquezas, bens, honra e glória como nenhum rei teve antes dele, nem homem ilustre algum teria depois. 

Assim, com sua oração respondida, Salomão saiu do alto de Gibeom, da Tenda do Encontro. Retornou a Jerusalém. Ali reinou sobre todo o Israel.

Teve muitos carros e cavaleiros. Chegou a possuir mil e quatrocentos carros e doze mil cavaleiros. Uma parte deles ficava nas guarnições de algumas cidades e a outra próxima a ele, em Jerusalém. Os cavalos de Salomão vinham do Egito e da Cilícia. Eles os exportavam para todos os reis dos hititas e da Síria.

Seu reino foi tão farto que Salomão tornou o ouro e a prata tão comuns como as pedras em Jerusalém. Acredite, é muita fartura. Quem já esteve em Israel sabe quantas pedras tem naquela região.

O cedro também era tão farto quanto as figueiras bravas que crescem em grande número na faixa de terra que separa a planície costeira das montanhas. 

A proposta que Salomão recebeu do Senhor, também nos é feita. O que queremos? O que eu quero?

Salomão sabia que possuía um chamado e uma missão. Pediu sabedoria para cumprir esse chamado. Queria ser um rei justo, que soubesse governar. Não queria oprimir o povo. A justiça estava em seu coração. Seu desejo era sabedoria. Era assim que gostaria de ser conhecido pelas próximas gerações. Não como um rei que possuía um reino enorme e poderoso. Não como um rei que possuía grandes riquezas, escravos  e domínio. Queria ser um rei sábio e justo.

Que possamos aprender a responder como Salomão. 

O que eu quero? Como desejo ser conhecido? O que quero que falem de mim nas gerações futuras? http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/o-que-eu-quero-que-o-senhor-me-faca.html

Essa resposta está em nossas mãos. Cabe a cada um de nós, individualmente, responder. O tempo não para. Precisamos responder logo.

Finalmente chega o dia em que Salomão ordena o início da construção do Templo do Senhor e de um palácio para si. A construção seria enorme. Era necessário que muitas pessoas fossem envolvidas.

Salomão fez um recenseamento de todos os estrangeiros que moravam em Israel. Recrutou todos. Setenta mil para trabalharem como carregadores. Oitenta mil como cortadores de pedras nas colinas. Três mil e seiscentos como mestres de obra e supervisores.

Ele pediu a Hirão, rei de Tiro, que lhe enviasse cedros para construir seu palácio e para edificar a Casa do Senhor.

Explicou que nesta casa, que seria consagrada ao nome do Senhor, seria queimado incenso sagrado e aromático diante dEle, além de ser apresentado continuamente o pão consagrado e holocaustos oferecidos, pela manhã e à tarde, aos sábados, nas luas novas e nas festas fixas. Salomão explicou a Hirão que era uma obrigação perpétua de Israel. Disse ainda que a casa a ser construída seria grande, porque o Senhor é maior do que todos os deuses.

Essa casa seria para apresentar sacrifícios ao Senhor porque nem os céus podem conter o Senhor, Deus de Israel.

Ele também pediu a Hirão que lhe enviasse um artesão. Que fosse habilidoso no trabalho de arte em ouro, prata, bronze, ferro, tecido púrpura, vermelho-carmesim e azul-violeta. Que também fosse experiente em fazer esculturas. Ele devia juntar-se aos especialistas que serviam Salomão e que Davi, seu pai, havia escolhido.

Pediu que fosse enviado também, do Líbano, madeira de cedro, de pinho e de sândalo. Salomão reconheceu que os servos de Hirão eram hábeis em cortar madeira. Seus servos trabalhariam com os dele para prepararem madeira em grande quantidade.

É claro que não seria um trabalho voluntário, gratuito. Salomão sustentaria os lenhadores com vinte mil tonéis de trigo, vinte mil de cevada, dois mil barris de vinho e dois mil de azeite. Eram moedas de troca preciosas naquela época.

Hirão respondeu a Salomão, por escrito, dizendo que percebia que o Senhor amava o seu povo e por esse motivo, o havia constituído rei. Ele bendisse o Senhor, Deus de Israel. Disse que o Senhor, que fez os céus e a terra, havia concedido a Davi um filho sábio, inteligente e que agia com discernimento.

Enviou a Salomão, Hurão-Abi, um artesão sábio e muito capaz. Era filho de uma mulher da tribo de Dã. Seu pai era cidadão de Tiro. Era experiente em trabalhar em tudo que Salomão havia solicitado. Podia executar qualquer projeto que lhe fosse proposto.

Hirão também aceitou as moedas de troca que Salomão ofereceu. Pediu que as enviasse. Cortariam toda a madeira necessária. Colocariam em jangadas pelo mar, até Jope. De lá, Salomão as transportaria para Jerusalém.

Embora Davi tivesse deixado muito material separado e preparado, Salomão precisou pedir mais madeira. Pediu a Hirão, rei de Tiro. Era o melhor fornecedor daquela época.

Salomão também ordenou toda a organização dos trabalhadores. Quem ia trabalhar e com o quê. Além dos chefes de obras e supervisores.

Preocupou-se em encontrar um homem que fosse muito habilidoso em toda obra de arte e escultura. Um homem capaz de realizar qualquer projeto que lhe fosse proposto.

Fez toda a negociação com sabedoria. A obra era muito grande e precisava ser muito bem administrada. Era necessário organizar os trabalhadores, os horários, as funções, as tarefas, os transportes, o armazenamento. 

A logística era enorme.

Salomão também verificou todos custos, antes do início da obra. Não houve desespero, nem correrias, apenas organização. Quando tudo estava preparado, a obra começou.

Que possamos aprender com Salomão. Antes de iniciarmos uma obra, qualquer que seja, precisamos verificar, com sensatez e sabedoria, todos os seus detalhes.

Nenhum projeto pode ir adiante, sem um planejamento adequado. Sem pesquisas realizadas. Sem especialistas consultados. Sem pessoas capacitadas contratadas.

E quanto maior o projeto, mais planejamento e mais perguntas a serem feitas.

Se quer realizar algo, faça como Salomão. Planeje e verifique tudo com a necessária antecedência.

A construção do Templo do Senhor foi iniciada. Em Jerusalém. No alto do monte Moriá. No lugar onde o Senhor aparecera a Davi. Na eira, o terreno de malhar trigo de Araúna.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-241-25.html

Salomão iniciou a edificação do templo no segundo dia do segundo mês do quarto ano de seu reinado.

Os alicerces do templo tinham vinte e sete metros de comprimento e nove de largura. O pórtico da entrada media nove metros de largura e nove de altura.

O interior era todo revestido de ouro puro. O átrio principal forrado de pinho e revestido de ouro puro. Era todo decorado com obras de artes e ilustrações de tamareiras e correntes. O templo todo foi decorado com pedras preciosas. O ouro utilizado nas obras de artes vinha da cidade de Parvaim.

As vigas e as batentes do templo eram esculpidas com figuras de querubins.

A sala interna, o Santo dos Santos, media nove metros de comprimento e nove de largura. As mesmas medidas da largura do templo. Foram usadas mais de vinte toneladas de ouro puro para revestir as paredes do Lugar Santíssimo. Mais de vinte toneladas!

Os pregos, com aplicações de ouro puro, pesavam seiscentos gramas cada. Todos os cenáculos também eram revestidos de ouro puro. Imagine pregos pesando seiscentos gramas de ouro!

Salomão também mandou que fossem esculpidos dois querubins em madeira. Eles ficavam no Santo dos Santos. Com as asas abertas, mediam juntos nove metros. Também eram revestidos de ouro puro.

Mandou fazer o Véu Sagrado. Era uma cortina pesada, feita em tecido azul, púrpura roxo, vermelho escarlate e linho fino. Toda bordada com querubins.
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Na frente do templo foram erguidas duas colunas. Juntas tinham aproximadamente dezesseis metros. Cada uma tinha em cima um capitel com dois metros e vinte e cinco centímetros. Também fez guirlandas e correntes, para o santuário interior. Mandou que fossem fixadas no alto das colunas. E que fossem esculpidas cem grandes romãs para enfeitar as guirlandas.

Essas colunas ficavam uma ao norte, outra ao sul. O nome da coluna que ficava ao norte era Boaz, que significa “nEle há o poder’. A que ficava ao sul era Jaquim, que significa “Ele firma”. 

Que obra grandiosa! 

Continuamos amanhã. Leremos do capítulo quatro ao capítulo seis.

Espero você. Até lá.

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