Continuamos nossa caminhada pelos capítulos de 1 Crônicas.
Ontem vimos a divisão e os deveres dos levitas, sacerdotes, líderes, músicos, porteiros, tesoureiros e outros oficiais.
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Já estamos acabando nossa caminhada pelas páginas de 1 Crônicas. Espero que esteja gostando. Logo continuaremos nossa caminhada por 2 Crônicas. Amo caminhar por aqui. Muitas coisas a aprender. Cada vez que caminho por essas páginas, mais aprendo. E quanto mais aprendo, mais amo a Palavra do Senhor. Lâmpada para nossos pés.
Hoje, caminharemos pelos capítulos vinte e sete até o vinte e nove.
Os oficiais que serviam na supervisão das divisões do exército eram os chefes de famílias, comandantes de mil e de cem homens. Dedicavam-se ao serviço militar mês a mês, durante o ano. Cada divisão formada por um contingente de vinte e quatro homens, que era responsável por um mês específico.
Um desses chefes era Benaia, filho de Joiada, um dos meus preferidos, aquele ilustre e corajoso guerreiro, o mais ilustre do famoso batalhão dos Trinta.
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Davi não fez o recenseamento dos que tinham vinte anos para baixo, porquanto o Senhor dissera que multiplicaria o povo de Israel como as estrelas do céu. Joabe, filho de Zeruia, começara a contar os homens, mas não conseguiu concluir o censo, porque a ira divina caiu sobre Israel.
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Todos esses eram encarregados de administrar os bens do rei Davi: Azmavete, filho de Adiel, era o responsável pelos tesouros do rei. Jônatas, filho de Uzias, pelos tesouros dos campos, cidades, povoados, aldeias e torres de sentinela. Ezri, filho de Quelube, encarregado dos trabalhadores que lavravam a terra. Simei, de Ramá, responsável pelos vinicultores e suas vinhas. Zabdi, de Sifá, do vinho armazenado em tonéis nas adegas. Baal-Hanã, de Gederá, responsável pelas oliveiras e figueiras bravas cultivadas entre a planície costeira e as montanhas. Joás encarregado do fornecimento de azeite. Sitrai, encarregado do gado que pastava em Sarom. Safate, filho de Adlai, dos rebanhos nos vales. Obil, o ismaelita, encarregado dos camelos; Jedias, dos jumentos. Jaziz, o hagareno, responsável pelo manejo das ovelhas. Jônatas, tio de Davi, era conselheiro; homem sábio e também escriba. Ele e Jeiel, filho de Hacmoni, serviam aos filhos do rei. Aitofel era conselheiro do rei. Husai, o arquita, amigo do rei. Aitofel foi sucedido por Joiada, filho de Benaia, e por Abiatar. Joabe era o general dos exércitos do rei.
Davi reuniu em Jerusalém todos os líderes do povo de Israel. Os chefes das tribos, os chefes e capitães das divisões a serviço do rei, os comandantes de cem e de mil soldados, os administradores de todos os bens e propriedades do rei e de seus filhos, os oficiais, os homens ilustres e todos os guerreiros mais corajosos e valentes.
Colocou-se em pé diante de todos e proclamou em alta voz que tinha em seu coração o propósito de construir um templo para a Arca da Aliança e para o estrado dos pés do Senhor. Fez todos os preparativos para esta edificação. Mas o Senhor falou que ele não construiria porque havia sido um homem de guerra e derramado muito sangue.
Davi afirmou que o Senhor havia lhe dado muitos filhos. Dentre eles, o Senhor escolheu Salomão para sentar-se no trono de Israel. Este construiria Sua Casa e Seus pátios. O Senhor disse também que estabeleceria Seu reino para sempre, desde que ele perseverasse em cumprir Seus mandamentos e orientações, como fazia até aquele dia.
A maioria das promessas do Senhor está atrelada a um “desde” ou “se”. E quase sempre, após esse “desde” ou “se” há uma ordenança. Queremos que Suas promessas se cumpram em nossas vidas? Precisamos ser fiéis.
Davi ordenou a todos que observassem e buscassem os decretos do Senhor, para continuarem de posse da boa terra que o Senhor lhes havia dado e a deixassem por herança a seus descendentes, por toda a eternidade. Mais um “desde” ou “se”. Se fossem fiéis, continuariam de posse da terra que o Senhor lhes havia dado, eternamente.
Também falou a Salomão que reconhecesse o Seu Deus, servindo-O de coração íntegro e com toda a disposição de alma, porque o Senhor examina profundamente os corações, e conhece as mais íntimas intenções da mente.
Davi tinha intimidade com o Senhor. Ele era o Seu Deus. Deus pessoal. Era assim que Davi queria que seu filho reconhecesse o Senhor, como o Deus pessoal e relacional que Ele é. O Senhor sabe os que são Seus, quem O serve de coração, por amor.
Se O buscarmos, sempre O encontraremos. Se O desprezarmos, Ele nos rejeitará eternamente. Quando leio essa frase, imagino o Senhor brincando de esconde-esconde conosco. Se o buscarmos, Ele sairá de Seu esconderijo e deixará que nós O encontremos. Que maravilhosa realidade!
https://www.youtube.com/watch?v=BlOtVv6h1rY
Davi alertou Salomão a tomar cuidado. O Senhor o havia escolhido para construir Sua Casa. Ele deveria ser forte e realizar a obra com o melhor de suas mãos.
O rei entregou a Salomão a planta do pórtico do templo, de seus edifícios, de seus depósitos, dos andares superiores, de todas as salas e do lugar do propiciatório. Também entregou o modelo de tudo que o Espírito do Senhor havia falado em seu coração sobre os pátios do templo e de todas as salas ao redor, acerca dos depósitos dos tesouros da Casa do Senhor e dos depósitos das ofertas sagradas.
Note que foi o Espírito do Senhor quem lhe entregou, em seu coração, o modelo de tudo que precisava ser feito. Devemos pedir orientação ao Senhor para tudo. Nos mínimos detalhes. Sempre. Ele nos responderá.
Davi entregou-lhe as instruções quanto às divisões dos sacerdotes e dos levitas e sobre a execução de todas as tarefas na Casa do Senhor e os utensílios que seriam utilizados para cada serviço. Como sempre, em conformidade com as ordens do Senhor.
Especificou até o peso do ouro, da prata, dos castiçais, das mesas e dos utensílios do templo, segundo cada espécie de uso e serviço, conforme tudo que lhe foi revelado pela mão do Senhor.
Além disso, o Senhor deu-lhe entendimento para executar todos os seus desígnios e projetos. Isso é maravilhoso. O Senhor nos mostra o que deseja, e nos mostra como devemos fazer. Precisamos aprender a ouvir Sua doce voz.
Davi concluiu seu discurso dizendo que Salomão deveria ser forte e destemido. Realizando com disposição toda a obra que estava diante dele; nada temendo, nem desanimando, porquanto o Senhor, o Deus de Davi era com ele.
Como Davi tinha um relacionamento pessoal com o Senhor, sabia que o Senhor nunca nos abandona.
Além disso, Salomão não estaria sozinho. Os grupos dos sacerdotes e dos levitas estavam prontos para todo o trabalho que fosse necessário no templo do Senhor. E todo homem sadio, bem disposto e habilidoso em todos os ofícios e tipos de trabalho estava com ele para servi-lo em toda a obra. E os líderes assim como todo o povo de Israel obedeceriam suas ordens.
No capítulo vinte e nove, o povo continua reunido. Davi segue dizendo que O Senhor escolheu Salomão, e ninguém mais, para a missão de construir Sua Casa. Destaca novamente que ele ainda é jovem e inexperiente para realizar uma obra tão majestosa. Afinal, seria um palácio para servir como Casa do Senhor, não de homens.
Davi, mais uma vez fala que, com todas as forças preparou ouro, prata, bronze, ferro, madeira, pedras preciosas de todo tipo e muito mármore para o templo do Senhor. Ainda era pouco aos seus olhos, pelo amor que tinha para com o Senhor e Sua Casa. Ele doou, de seu tesouro pessoal, ouro e prata para a edificação do templo. Sem contar o que já havia doado. Agora, sua oferta era de cento e cinco toneladas de ouro puro de Ofir e duzentos e quarenta e cinco toneladas de prata refinada.
Não satisfeito em doar, conclama todos que naquela hora estivessem igualmente dispostos, a ofertar suas dádivas ao Senhor. Os chefes das famílias, os líderes das tribos de Israel, os comandantes de mil e de cem, e os oficiais encarregados da obra do rei deram do que possuíam com generosidade e alegria. Juntos, doaram cento e setenta e cinco toneladas de ouro, dez mil moedas de ouro, trezentos e cinquenta toneladas de bronze e três mil e quinhentas toneladas de ferro. Todos os que possuíam pedras preciosas, ofertaram-na ao tesouro da Casa do Senhor.
Todo o povo ficou muito alegre diante da atitude do rei e seus líderes. Entregaram as ofertas com alegria, generosidade e pureza de coração ao Senhor. Davi também ficou extremamente satisfeito.
Então, na presença de todos ali reunidos, Davi bendisse ao Senhor, falando de Sua grandeza, poder, glória, vitória e majestade. Engradeceu ao Senhor por tudo que estavam contribuindo, afinal tudo vem do Senhor. Estavam apenas entregando a Ele o que vinha dEle mesmo.
Também reconheceu que o Senhor mergulha em nossos corações, sondando-nos. E se agrada da justiça e da integridade. Ele conta ao Senhor que na sinceridade de sua alma ofereceu voluntariamente todas aquelas riquezas. E viu com imensa satisfação que o povo do Senhor, que se encontrava ali, igualmente ofereceu de seus bens com generosidade e alegria. Como deve ser. Sem imposição ou barganha.
Ele pede que o Senhor conserve no coração do Seu povo esta generosidade e estes pensamentos justos, por toda a eternidade. E encaminhe o coração deles para Ele. Que dê a seu filho um coração sincero e honesto para obedecer Seus mandamentos, decretos e princípios, para que possa edificar o templo para o qual ele, Davi, reuniu todos os recursos necessários.
Conclamou todo o povo para bendizer ao Senhor. E todo o povo O bendisse. Ajoelharam-se em sinal de plena adoração e dedicação ao Senhor e perante o rei.
No dia seguinte, prepararam e ofereceram sacrifícios diante do Senhor. Um enorme holocausto: mil novilhos, mil carneiros e mil cordeiros, acompanhados de libações, ofertas derramadas, e muitos outros sacrifícios, em favor de todo o povo de Israel.
Naquele dia, todos comeram e beberam com grande alegria em seus corações na presença do Senhor.
E, pela segunda vez, proclamaram Salomão, filho de Davi, rei, ungindo-o diante do Senhor como soberano do povo. E Zadoque como sacerdote. Uma dupla muito importante em um reinado que deseja ser próspero.
Assim Salomão sentou-se como rei no trono do Senhor, sucedendo seu pai, o rei Davi. Ele prosperou muito. Todo o Israel se submeteu a ele. Todos os chefes, líderes e mais nobres guerreiros, assim como todos os filhos de Davi, prometeram-lhe absoluta lealdade e obediência.
O Senhor engrandeceu sobremaneira a Salomão, à vista de todos. Concedeu-lhe um reino de um esplendor e um poder jamais conhecido por nenhum dos homens que reinaram antes dele sobre Israel. E nós sabemos que ninguém depois dele o superou.
Quanto a Davi, a duração de seu reinado foi de quarenta anos. Sete em Hebrom e trinta e três em Jerusalém. Morreu feliz e realizado. Em boa velhice e vida longa. Cercado do respeito de todos. Com grande honra e muita riqueza.
O autor nos informa que os atos de Davi estão todos registrados nas crônicas dos profetas Samuel, Natã e Gade. Inclusive todos os detalhes sobre seu reinado e as provações pelas quais passou.
Quero destacar, mais uma vez, o coração de Davi. 1 Crônicas termina com sua morte.
Uma de minhas filhas fala sobre o “fator Davi”. O próprio Senhor disse que seu coração era segundo o Seu coração. Estava sempre disposto a doar. Sempre disposto a pagar o preço para estar na presença do Senhor. Se errava, arrependia-se imediatamente. Não procrastinava.
Tinha respeito com as pessoas, inclusive com o rei que o perseguiu procurando sua morte.
Antes de ser rei foi soldado. Antes de soldado, pastor de ovelhas. Antes de pastor de ovelhas, era e nunca deixou de ser um adorador. Era sua essência. Seu coração estava inclinado sempre a adorar. Tinha comunhão com o Senhor. Sabia que Ele mergulha em nossos corações. E nos conhece. Tinha paz em ser conhecido pelo Senhor. Em saber que seu coração era sondado por Ele. Era sincero.
Outra coisa que faz parte do “fator Davi” é que levava outros, e leva até hoje, a amarem, louvarem, ofertarem, servirem, conhecerem e adorarem ao Senhor.
Que possamos aprender com Davi. O que fazer e o que não fazer.
Que possamos ouvir Sua voz. Enxergar Seus modelos e agir de acordo com eles.
Que busquemos o Senhor, até que o encontremos.
Que o Senhor seja o “nosso Deus”. Que tenhamos um relacionamento verdadeiro e íntimo com Ele. Como deve ser.
Antes de entrarmos em 2 Crônicas, quero convidá-lo a ler os textos:
http://www.espalhandoasemente.com/2015/12/davi-meu-preferido.html
http://www.espalhandoasemente.com/2016/01/davi-voce-eu-e-os-processos.html
http://www.espalhandoasemente.com/2016/02/davi-voce-eu-e-os-processos-parte-2.html
Vamos adorar, como Davi.
https://www.youtube.com/watch?v=XHf3uNHeApQ
Amanhã começamos uma nova caminhada. 2 Crônicas. A história da descendência de Davi. Leremos do capítulo um ao capítulo três.
Espero você. Até lá.
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