quarta-feira, 24 de abril de 2019

2 Crônicas 4.1-5.14

Leitura do dia 23/04.

Ontem iniciamos a leitura de 2 Crônicas. Vimos o pedido de Salomão. Desejou sabedoria para guiar o povo do Senhor. Vimos também os preparativos para a construção do templo. E detalhes de sua construção.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/04/2-cronicas-11-317.html

Hoje, caminharemos através dos capítulos quatro a seis de 2 Crônicas.

Na primeira postagem, os capítulos quatro e cinco.

Continuamos com os detalhes da construção do templo. Agora, seu mobiliário.

Salomão mandou construir um altar de bronze de nove metros de comprimento, nove de largura e quatro e meio de altura.

Fez o Mar de Fundição. Uma piscina de metal fundido, redonda, medindo quatro metros e meio de diâmetro e dois metros e vinte e cinco centímetros de altura. Usaram um fio de treze metros e meio para medir sua circunferência. Uma "trena" realmente enorme!

Ao redor da borda de fora desse tanque de metal, havia duas carreiras de figuras de touros de bronze, que tinham sido fundidas todas em uma só peça junto com o tanque.

O Mar de Fundição se apoiava sobre as costas das doze obras de arte em forma de touros de bronze que olhavam para fora. Três voltados para o Norte, três para o Oeste, três para o Sul e três para o Leste. Sua espessura era de quatro dedos, e sua borda era como a borda de um cálice, como uma flor de lírio. Sua capacidade era de sessenta mil litros. Era para os sacerdotes se lavarem. O tanque foi colocado no lado Sul, à direita, no canto sudeste do templo.

Foram feitas dez pias. Cinco à direita e cinco à esquerda. As pias eram para lavar tudo que pertencia ao sacrifício.

Foram feitos dez candelabros de ouro, colocados no templo. Cinco à direita e cinco à esquerda. Também foram feitas dez mesas e cem bacias de ouro para aspersão.

O pátio dos sacerdotes e o pátio grande foram edificados. Suas portas foram revestidas de bronze.

Finalmente Hurão-Abi fabricou os jarros, as pás e as bacias para aspersão.

Assim, completou toda a obra que fora colocada em suas mãos pelo rei Salomão.

Fez as duas colunas, os dois capitéis em forma de taça no alto das colunas, os dois conjuntos de correntes que adornavam os dois capitéis, as quatrocentas romãs para os dois conjuntos de correntes (duas fileiras de romãs para cada conjunto), os dez carrinhos e as dez pias, o Mar (como era chamado o tanque-piscina), as doze esculturas de touros que o sustentavam, os jarros, as pás, os garfos de carne e todos os utensílios. Era tudo de bronze polido.

Foram feitos, por ordem do rei, na planície do Jordão, entre Sucote e Zeredá, em moldes de barro. Salomão orientou que fossem fabricados em grande quantidade. Não se podia calcular o total do peso de todo o bronze que foi usado.

Salomão fez todos os objetos para a Casa do Senhor, o altar de ouro, as mesas para os pães consagrados, os candelabros de ouro puro com suas lâmpadas, para queimarem diante da entrada do Santo dos Santos, conforme tudo quando fora projetado.

As flores, as lâmpadas e as tenazes de ouro puríssimo. Os cortadores de pavio, as bacias para aspersão, as colheres e os incensários de ouro puro.

Por que listamos tudo isso?

Precisamos observar que tudo, exatamente tudo, foi feito conforme o que fora projetado e planejado. Nada saiu fora do “escopo”. Mesmo os menores detalhes foram cumpridos conforme o projetado.

Que possamos aprender com Salomão. Planejar antes e executar tudo conforme o projetado.

Que possamos aprender com Hurão-Abi. Ele completou toda a obra que Salomão colocou em suas mãos. Nada ficou para entregar depois. Nada foi suprimido do projeto.

Que sejamos homens e mulheres que saibam gastar tempo planejando. E que completem seus projetos.

Que sejamos homens e mulheres que completem aquilo que nos foi entregue. Dentro do prazo. De acordo com o projetado.

Que sejamos como Paulo. "Lutei o bom combate, terminei a corrida e permaneci fiel." - 2 Timóteo 4.7

Depois de concluído, Salomão mandou que trouxessem tudo que seu pai havia consagrado. Os objetos de ouro, prata e todos os utensílios foram depositados no tesouro do templo de Deus.

Salomão congregou os anciãos, as autoridades, todos os líderes das tribos e os príncipes das famílias dos filhos de Israel, para fazer subir da Cidade de Davi, a Arca da Aliança do Senhor.

Os homens de Israel juntaram-se em comunhão ao rei por ocasião da festa, no sétimo mês.

Quando todas as autoridades de Israel chegaram, os levitas transportaram a Arca. Conduziram-na junto com a Tenda do Encontro e seus utensílios sagrados. Foram os sacerdotes levitas que levaram tudo. Conforme devia ser.

Depois que ignoraram as instruções do Senhor no caso de Uzá, aprenderam como e por quem a Arca devia ser transportada, assim como os utensílios sagrados.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/delegando-o-indelegavel.html

O rei Salomão e toda a comunidade de Israel, que estava reunida a ele perante a Arca, sacrificaram tantas ovelhas e bois que não foi possível contar.

Os sacerdotes trouxeram a Arca da Aliança para o seu lugar, o Santo dos Santos, e a colocaram debaixo das asas dos querubins.

Os querubins estendiam as asas sobre a Arca, cobrindo-as, assim como as varas utilizadas para o transporte. As varas eram tão longas que as pontas se estendiam para fora da Arca e podiam ser vistas da parte da frente do santuário interno. Mas não de fora.

No interior da Arca havia apenas as duas tábuas que Moisés tinha depositado quando o Senhor firmou uma Aliança com os israelitas depois que saíram do Egito.

Todos os levitas se consagraram, não importando a divisão de seus grupos.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/delegando-o-indelegavel.html

Os levitas músicos e cantores, todos vestidos de linho fino, com címbalos, alaúdes e harpas estavam em pé ao lado oriental do altar. Junto com eles, cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas.

Aqueles que tocavam as trombetas e os cantores louvavam e agradeciam ao Senhor a uma só voz.
Ao som de cornetas, címbalos e outros instrumentos, erguiam suas vozes em uníssono ao Senhor e cantaram: “Porque Ele é bom, o Seu amor dura para sempre!”

Quando os sacerdotes saíram do Lugar Santo, toda a Casa se encheu da Nuvem de Glória do Senhor.
Os sacerdotes não conseguiam permanecer em pé para continuar o "serviço religioso", porque a glória do Senhor tomou todo o templo.

Temos algumas lições a aprender aqui.

Quando Salomão terminou a obra, mandou trazer tudo que Davi havia consagrado para o templo. Não se omitiu. Trouxe tudo. Não desprezou as ordens e desejos de seu pai. Foi fiel. Com seu pai. E com o Senhor.

Todos os levitas, não importa a qual ordem pertenciam, se eram sacerdotes, cantores, porteiros, músicos, estavam limpos. Haviam se consagrado ao Senhor para esse grande dia. Ninguém foi encontrado desprevenido. Ninguém desprezou a ordem do Senhor. Todos, sem exceção, estavam limpos. Prontos para exercer seu ministério no templo do Senhor. Prontos para a adoração. Prontos para estarem em Sua presença.

Quando comemoramos algo na presença do Senhor, a alegria é tanta, que não se pode medir, assim como não se podia contar a quantidade de sacrifícios oferecidos naquele dia.

O Senhor deve ocupar Seu lugar, sempre. Como a arca do Senhor, que era a representação da presença do Senhor, devia estar em seu lugar.

Quando louvamos, adoramos e servimos ao Senhor, devemos estar em unidade. Como aqueles levitas estavam e louvavam ao Senhor a uma só voz.

O ambiente era tão propício ao Senhor, com corações voltados para Ele, que Sua glória encheu aquele lugar.

Quando a glória do Senhor enche um lugar, nem os sacerdotes conseguem ficar em pé. É preciso esquecer o “serviço religioso”. Aquilo que planejamos perde o valor. O que importa é a Sua glória. Ela está acima de nós.

Por mais que aqueles homens tenham se preparado, por mais que tenham esperado por aquele dia, quando a glória do Senhor encheu o templo, nada mais podia e devia ser feito. O templo era do Senhor, a glória era dEle. Não era a vez deles brilharem, era a vez do Senhor brilhar, manifestando Sua glória.

Isso me faz lembrar, mais uma vez, que nunca é sobre nós. Sempre é sobre Ele, por Ele e para Ele. E quando Ele entra em cena, meu dever é prostrar-me. Deixar que Ele brilhe.
https://www.youtube.com/watch?v=OpMm5JO0wtU

Como João Batista, somos apenas a voz que aponta: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Como ele, devemos apenas desejar: "Que Ele cresça e eu diminua."
https://www.youtube.com/watch?v=P2ySdv-H3g0

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

Textos semelhantes:
http://www.espalhandoasemente.com/2018/07/tudo-foi-feito-conforme-o-planejado.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário