Leitura do dia 10/05.
Na postagem anterior, vimos a escolha de Ester como rainha, em lugar de Vasti.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/ester-21-23.html
Agora, continuamos através do capítulo três de Ester.
Um tempo depois de Ester tornar-se rainha, Xerxes engrandeceu Hamã, o agagita. Deu-lhe posição de autoridade sobre todos os nobres do império. Quando passava, os oficiais do palácio se curvavam diante dele, para demonstrar respeito. Mardoqueu, não. Os oficiais perguntaram porque não se curvava, ele explicou que era judeu. Não podia se curvar demonstrando honra divina. Somente ao Senhor.
Os oficiais do palácio resolveram contar a Hamã que Mardoqueu não se curvava diante dele, porque era judeu. Queriam ver se ia tolerar aquela conduta.
Interessante notar que antes dos oficiais falarem, Hamã não havia notado que Mardoqueu não se curvava, mas, assim que os oficiais falaram, Hamã ficou furioso. Quando soube sua nacionalidade, resolveu que era pouco matar Mardoqueu. Ia simplesmente destruir todos os judeus no império de Xerxes.
Ah, "os oficiais" e seus "recadinhos".
Era abril. Décimo segundo ano do reinado de Xerxes. Hamã buscou que lançassem sortes (Purim) diante dele para ver qual a melhor época para executar seu plano de matar todos os judeus. A data sorteada foi sete de março. Quase um ano depois.
Para mim, é inconcebível alguém resolver matar uma pessoa por ela não se curvar diante de si. Quanto mais uma nação inteira. Esse era o plano de Hamã.
Ele foi até Xerxes e disse que havia um povo em seu império que não se misturava. Mantinha-se separado dos demais. Tinham suas próprias leis e, mentindo, afirmou que não seguiam as leis do império. Claro que seguiam, só não obedeciam quando alguma lei ia de encontro às Escrituras. Como nós devemos ser.
Hamã afirmou, pelo rei, que não era de seu interesse ter um povo assim em seu império. Pediu que o rei publicasse um decreto para que fossem completamente destruídos. Ele daria 350 toneladas de prata para os cofres do rei. Sim, é isso mesmo, 350 toneladas por um decreto. Propina?
Xerxes não consultou seus conselheiros. Simplesmente concordou com Hamã. Não se preocupou em saber quem era judeu ou não, nem quantos seriam mortos. Nem se era verdade o que Hamã afirmara. Será que pensou nas 350 toneladas de prata junto a seus tesouros? Deu-lhe seu anel com o selo real. Que Hamã fizesse o que quisesse. A prata e o povo eram deles.
No dia dezessete de abril, os secretários foram convocados. O decreto foi ditado por Hamã e redigido. Depois, foi enviado aos mais altos oficiais, governadores e nobres das províncias. Leriam as cartas em suas próprias línguas. O decreto dizia que todos os judeus – homens, mulheres, idosos e crianças – seriam exterminados em uma única data, dia sete de março do ano seguinte. E mais, os bens dos judeus seriam entregues a quem os matasse. Além de se tornarem assassinos, seriam ladrões, roubando os bens dos judeus. Todos deviam estar preparados para “cumprir seu dever” quando aquele dia chegasse.
Em Susã o decreto também foi proclamado. A cidade ficou em polvorosa. Confusão por toda parte. O mesmo, com certeza, aconteceu em todas as cidades de todas as províncias. Pessoas apavoradas. Outras tramando roubos e mortes.
Enquanto isso, Hamã e Xerxes sentaram-se para beber. Demais né?
Quanto aos judeus, não havia como fugir. Era simplesmente esperar o dia e morrer. Será?
Veremos amanhã. Leremos do capítulo quatro ao capítulo sete.
Que sejamos um povo separado, que obedece a Lei do Senhor, ainda que isso incorra em acusações.
Espero você. Até lá.
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