Leitura do dia 11/05.
Continuamos nossa caminhada pelo livro de Ester. Mais um livro cheio de lições a serem aprendidas e apreendidas.
Ontem vimos a festa e o banquete oferecidos pelo rei Xerxes. A rainha Vasti sendo deposta. A seleção das jovens moças. A coroação de Ester. A lealdade de Mardoqueu ao rei, livrando-o da morte. A conspiração de Hamã contra os judeus, tudo porque Mardoqueu não se curvava diante dele, como se fosse uma divindade. http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/ester-11-22.html
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Hoje, caminharemos através dos capítulos quatro ao capítulo sete.
Na primeira postagem, o capítulo quatro.
Enquanto o decreto de destruição dos judeus percorria todas as províncias e a confusão de espalhava, o rei e Hamã sentaram-se para beber.
Mardoqueu tomou conhecimento de tudo. Não sentou-se para beber, nem que fosse para lamentar ou esquecer. Enfrentou a realidade. Rasgou suas roupas, vestiu-se de pano de saco, cobriu-se de cinzas e saiu pela cidade. Chorando alto e amargamente. Não chorava apenas por ele. Não se incomodava em ser reconhecido como um judeu. Chorava por seu povo.
Foi até à porta do palácio, mas não pôde entrar. Ninguém vestido de luto podia entrar no palácio. À semelhança do Reino do Senhor. Se queremos entrar em Seus átrios, precisamos trocar nossas roupas. Não podem estar sujas de cinzas. Precisam estar limpas. Com a marca do sangue do Cordeiro, Jesus.
Assim foi em todo lugar onde aquele decreto ridículo e assassino chegou. Os judeus prantearam, jejuaram, choraram e lamentaram. Muitos, inclusive, deitaram-se vestidos de saco e em cinza.
Agimos assim quando sabemos de notícias terríveis que assolam nosso povo? E, quando falo nosso povo, falo do planeta todo. Não apenas de nosso bairro, cidade ou país.
Os eunucos e as criadas de Ester contaram a situação em que Mardoque estava. Ester ficou angustiada. Enviou-lhe roupas. Não podia considerar que seu “tio-pai” andasse daquela forma. Mas esqueceu de um “detalhe”. Não perguntou porque estava lamentando, de luto.
Quando Mardoqueu recusou-se a trocar suas roupas, seu coração estraçalhado, ela ordenou que descobrissem o que estava acontecendo. Agora sim.
Mardoqueu contou a Hataque. Informou a quantidade exata de prata que Hamã oferecera por eles e enviou uma cópia do decreto. Também pediu que Ester falasse com o rei, implorando por misericórdia em favor de seu povo.
Ester respondeu que ninguém podia entrar à presença do rei sem ser convidado. Se ele não levantasse o cetro em seu favor, a pessoa era morta. Imediatamente. Sem apelações. Além disso, o rei não a chamava fazia trinta dias! Ela correria um grande risco de morte.
Mardoqueu não se intimidou com a situação de Ester. Disse que, se ela não se levantasse e fizesse alguma coisa em favor dos judeus, o Senhor buscaria outro meio de escape. Ela e sua família, porém, pereceriam. Gosto dessa certeza de Mardoqueu. Estava lamentando. Clamando. Sabia que todos os judeus faziam o mesmo. E cria, piamente, que o Senhor os ouviria. E faria algo.
Ele foi além. Levantou a hipótese de que, provavelmente, era por este motivo que Ester havia se tornado rainha. Exatamente naquela época. Para enfrentar aquela situação.
Ah, como é importante reconhecermos o lugar que estamos, a época e os motivos. Não podemos ficar de braços cruzados diante de desgraças, sejam quais forem. Ester percebeu que era verdade.
Pediu que Mardoqueu reunisse todos os judeus de Susã e jejuassem por ela. Três dias e três noites. Suas criadas e elas também jejuariam. Após o jejum, iria ao rei. Se morresse, paciência. Teria morrido tentando fazer algo por seu povo. Cumprindo sua missão.
O decreto era real. Ainda que faltasse quase um ano para ser cumprido. Ninguém conseguiria viver com aquela angústia no peito. A espada no pescoço. Algo precisava ser feito. Urgentemente.
Ester era sábia. Assim como Esdras e Neemias, sabia que precisava de tempo. Para orar, jejuar, clamar, planejar e depois, agir.
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Todos jejuaram. Durante três dias e três noites.
E agora? O que acontecerá? O que Ester fará? Como?
Veremos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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