Leitura do dia 10/05.
Na postagem anterior, vimos a festa e o banquete fabulosos oferecidos por Xerxes. Vimos a recusa da rainha Vasti em ir à sua presença. E a vimos deposta, expulsa para sempre. Era um alerta a todas as mulheres da época.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/ester-11-22.html
Agora, caminharemos pelos capítulo dois de Ester.
Depois que a indignação de Xerxes passou, ele pensou em Vasti. No que ela havia feito. Em seu decreto. Estava sem rainha. Claro que não estava sem mulher, mas estava sem uma rainha. Alguém com quem podia conversar e ter algum relacionamento.
Seus conselheiros sugeriram que, em todo seu império, as lindas jovens virgens fossem separadas e enviadas a Susã, sua capital. Ali, o eunuco do rei, Hegai, que era encarregado de seu harém, providenciaria tratamento de beleza para todas as escolhidas. As mais belas. Depois, a moça que o agradasse mais, seria escolhida rainha em lugar de Vasti. O rei se agradou do conselho. E o colocou em prática.
Naquela época, Mardoqueu, da tribo de Benjamim, morava em Susã. Sua família havia ido, junto com Joaquim, rei de Judá, para o exílio. Mardoqueu tinha uma prima, muito bonita. Seus pais morreram. Ele a criava como filha. Seu nome era Hadassa, também conhecida como Ester. Ela foi levada para o palácio.
Hadassa é o nome de uma planta. Um arbusto que pode atingir até cinco metros de altura. Um arbusto é uma planta que serve para proteção. Sua flor, que lembra uma estrela, ao ser esmagada, produz um perfume muito agradável.
Hegai, o eunuco do rei, responsável pela seleção, ficou muito impressionado com a beleza de Ester. Ele a tratou com bondade. Separou-a das outras. Colocou-a no melhor lugar do harém. Deu-lhe sete moças escolhidas, para auxiliá-la.
A preparação para a seleção, demorou um ano. Seis meses elas fizeram tratamento de beleza com mirra e seis meses com perfumes e cosméticos. Um verdadeiro SPA.
Quando chegava a hora da moça comparecer diante do rei, podia escolher, do harém, que com certeza era riquíssimo, o que quisesse. Roupas e joias. À tarde, no dia designado, era levada aos aposentos do rei. Na manhã seguinte, ira para outra parte do harém, onde moravam as mulheres do rei. Ela só voltaria a ver o rei se ele gostasse muito dela e a chamasse pelo nome.
Essas jovens foram tiradas de suas casas. Muitas cheias de medo. Estavam longe de seus países. De suas famílias. Ouviam histórias do rei. Com certeza, bem mais velho que elas. Outras, cheias de arrogância. Outras ainda, cheias de sonho. Queriam tornar-se rainha. Um ano de preparativos. Não viram o rei. Só o veriam quando fossem chamadas a seus aposentos. Não sabem o que acontecerá. Serão bem tratadas? Serão escolhidas? Serão lembradas? Serão esquecidas? A partir daquela noite decisiva, poderiam nunca mais tornar a ver o rei. Não seriam mais jovens cheias de sonhos. Seriam “mulheres do rei”, apenas.
Ester estava entre elas. Seu tio Mardoqueu ordenou que não contasse a ninguém sua origem e seu povo. Ester obedeceu. Quando chegou seu dia, apresentou-se diante do rei com apenas o que Hegai lhe sugeriu. Era jovem, mas era sábia. O eunuco do rei, responsável pelas mulheres do rei, sabia suas preferências.
Quando foi levada ao rei, ele a preferiu. Agradou-se tanto dela, que colocou a coroa real sobre sua cabeça, declarando-a rainha em lugar de Vasti.
Como gostava de festas, pelo que vimos, deu um grande banquete a todos seus nobres e oficiais, em homenagem à nova rainha. Declarou feriado em todo seu império. E deu presentes generosos.
Mesmo após ter se tornado a rainha e Mardoqueu assumir um cargo no palácio, Ester manteve segredo de sua nacionalidade. Continuava obediente a Mardoqueu.
Um dia, Mardoqueu estava junto à porta do palácio e escutou dois dos eunucos, guardas da porta do quarto do rei, homens de grande confiança, tramarem sua morte. Estavam indignados com Xerxes e iam assassiná-lo.
Mardoqueu imediatamente contou a Ester que, em nome de seu tio, contou ao rei. O caso foi investigado. O relato de Mardoqueu provou-se verdadeiro. Os dois homens foram enforcados. Este acontecimento ficou registrado no Livro da História do Reinado do Rei Xerxes.
Antes de passarmos ao próximo capítulo, vamos pensar neste texto de outra forma?
Xerxes é um tipo do Senhor. Ester um tipo da Igreja. Hegai um tipo do Espírito Santo.
Somos, como Igreja, separados e preparados, pelo Espírito do Senhor que nos instrui, para nos encontrarmos com o Rei. Diferente daquelas jovens, todos seremos aceitos, se estivermos com nossas vestes limpas, andando em santidade, sendo apenas dEle. Precisamos aproveitar todo o tempo que estivermos nos preparando para nos apresentarmos a Ele. Um dia, não sabemos quando, estaremos em Sua presença. Que sejamos sábios como Ester e acatemos todos os conselhos do Espírito do Senhor. Se não estivermos limpos, não seremos lembrados pelos nomes.
Que estejamos limpos! O dia de nosso encontro com Ele, se aproxima.
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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