Leitura do dia 11/05.
Na postagem anterior vimos o banquete que Ester ofereceu a Xerxes. Com a presença de Hamã. Vimos também Hamã mandar construir uma forca de vinte metros para pendurar Mardoqueu.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/ester-51-14.html
Agora, continuamos através do capítulo seis do livro de Ester.
Naquela noite o rei não conseguiu dormir. Perdeu o sono. Como não perder? Sua rainha tinha um pedido a fazer. Estava prorrogando. O que desejava? O que pediria? O que queria com dois banquetes seguidos? Por que tanto mistério para fazer um pedido, se ele havia dito que o concederia?
Ordenou que lhe trouxessem o livro sobre seu reinado. Mandou que o lessem. Esperava assim, que o sono chegasse e ele adormecesse. Mas não. Xerxes precisava ouvir o que ali estava escrito. Naquele dia. Leram sobre a ação de Mardoqueu. Ao contar sobre o que ouvira, impediu que o rei fosse morto por seus próprios guardas. Os mais importantes. Aqueles que guardavam a porta de seu dormitório.
Quando o relato terminou, o rei perguntou o que Mardoqueu havia recebido como recompensa. A resposta o surpreendeu. Nada havia sido feito a Mardoqueu.
O dia já amanhecera. Xerxes perguntou quem estava no pátio. Consegue imaginar? Ele mesmo, Hamã, pronto para pedir o enforcamento de Mardoqueu. A forca já estava prontinha, só esperando.
Quando lhe disseram que Hamã estava no pátio, o rei ordenou que imediatamente entrasse. Hamã não conseguiu dar uma palavra, antes do rei falar que desejava honrar alguém. Qual era sua ideia de honrar alguém a quem o rei se agradava muito?
Hamã pensou que só podia ser ele o tal alguém. Quem mais seria? Disse exatamente o que desejava que lhe fosse feito. Que a tal pessoa fosse vestida com um dos mantos do rei, um dos que o rei costumava usar. Que fosse colocada em um cavalo dos que o rei costumava andar. Que alguém de grande honra e autoridade conduzisse a tal pessoa pela praça da cidade, proclamando que “assim o rei faz a quem ele deseja agradar”.
Assuero gostou da ideia. Imediatamente ordenou que Hamã a colocasse em prática. O tal homem era Mardoqueu. Ele o acharia na porta do palácio. Não devia esquecer nenhum detalhe.
Tenho vontade de gargalhar! Hamã foi obrigado a fazer, com seu inimigo, o que queria que lhe fosse feito. Quando a cerimônia de honra acabou, Mardoqueu voltou para seu lugar à porta do palácio. Hamã foi para sua casa. Estava desolado. Completamente abatido. Sentia-se humilhado.
Quando chegou à sua casa e contou à sua esposa e seus amigos o que acontecera, deram-lhe o veredito. Se Mardoqueu, diante de quem fora humilhado, era judeu de nascença, seus planos contra ele não seriam bem-sucedidos. Hamã seria arruinado se continuasse sua oposição. Tarde demais. O decreto já havia sido assinado e lido por todas as províncias governadas por Xerxes.
Enquanto ainda falavam, vieram buscá-lo para o banquete que a rainha havia preparado para o rei.
E agora? O que acontecerá? O que a rainha pedirá? E como Hamã agirá?
Veremos na próxima postagem.
Espero você. Até lá.
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