Na postagem anterior, vimos que a rainha Ester tomou conhecimento do decreto assassino. Proclamou um jejum de três dias e três noites. Iria apresentar-se ao rei. E sofreria as consequências, se necessário fosse. http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/ester-41-17.html
Agora, caminharemos através das páginas do capítulo cinco de Ester.
No terceiro dia do jejum, Ester se arrumou para ir à presença do rei. Colocou seus trajes reais. Entrou no pátio interno. Em frente ao salão do rei. Devia estar deslumbrante. Seu coração, batendo descompassadamente. Caso não alcançasse seu favor, seria morta.
Para nossa alegria (e dela), o rei a recebeu de bom grado. Estendeu-lhe seu cetro. Ela aproximou-se e o tocou. O rei fez a pergunta que todos, mais cedo ou mais tarde, ouviremos. “O que você deseja”? http://www.espalhandoasemente.com/2018/08/precisamos-escolher-sempre.html
Xerxes disse que a atenderia, ainda que pedisse metade do reino. Uau! Não seria talvez, melhor ela pedir algo para si? Não podia. Estava comprometida. Havia descoberto seu chamado. Iria lutar por seu povo.
Enquanto Ester jejuava, teve uma inspiração. Faria um jantar para o rei. Foi o que pediu. Se parecesse bem a ele, gostaria de convidá-lo, juntamente com Hamã, para um banquete que preparara para o rei.
O pedido não lhe pareceu estranho. Hamã era o principal de seus oficiais. E, claramente, Xerxes gostava de um banquete.
Agora, dá para imaginar Ester preparando um banquete quando a espada está no pescoço de seu povo? Pensando em cada detalhe? Sua intenção era agradar o rei, assim seu coração poderia se inclinar ao pedido que lhe faria.
O rei mandou imediatamente que Hamã fosse chamado. Ambos foram ao banquete.
Enquanto bebiam vinho, o rei perguntou a Ester qual era seu desejo. O que ela queria. Com certeza não havia arriscado sua vida para oferecer um banquete a ele. Ester sabiamente lhe respondeu que, se contasse com seu favor, viesse novamente na noite seguinte para outro banquete. Ele e Hamã. Neste próximo banquete, ela contaria seu desejo. Faria seu pedido.
Claro que o rei concordou. Quanto a Hamã saiu todo feliz e satisfeito. A rainha oferecera um banquete ao rei. Ele era o único convidado. E no dia seguinte, voltaria para outro banquete. Mas, quando viu Mardoqueu à porta do palácio, toda sua alegria e satisfação se foram. Mardoqueu não se curvou diante dele. Considerava esse gesto, mais importante.
Quando chegou em casa, Hamã reuniu seus amigos e sua esposa. Contou-lhes sua riqueza, seus muitos filhos. Sua honra diante do rei. O banquete que fora. E que iria no dia seguinte. Mas, nada daquilo tinha valor para ele, disse por fim. O quê? Sim. Isso mesmo. Nada tinha valor para ele, enquanto continuasse vendo Mardoqueu sentado ao portão do palácio. Lembre-se que o decreto para a morte dos judeus já havia sido expedido. Mas ele não suportava mais ver Mardoqueu ainda vivo. Não ia aguentar quase um ano até poder matá-lo.
Zeres, sua esposa deu-lhe a sugestão de fazer uma forca, de vinte metros de altura. Sim, vinte metros. Aproximadamente um prédio de seis a sete andares. Pode isso? Que forca é essa? Quem olhasse, onde quer que estivesse em Susã e arredores, veria. Ela também sugeriu que, pela manhã, Hamã pedisse para enforcar Mardoqueu. Ele achou a sugestão excelente. Mandou fazer a forca. E foi dormir satisfeito.
E agora? Mardoqueu morrerá?
Veremos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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