segunda-feira, 15 de julho de 2019

Cantares 1.1-3.11

Leitura do dia 12/07.

Continuamos nossa caminhada através das páginas da Palavra.

Ontem vimos que o mais importante de tudo é temer ao Senhor e obedecer Seus mandamentos. Mesmo quando ninguém estiver vendo.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/eclesiastes-101-1214.html

Hoje caminharemos através do livro de Cantares de Salomão. Também conhecido como “Cântico dos Cânticos”.  É lido durante a festa da Páscoa.

Levou muito tempo para ser incluído no cânon. Como é um único cântico, é um livro bem curto, onde existem três momentos distintos, que se entrelaçam. O da Amada, o do Amado e o das mulheres de Jerusalém.

Podemos ler Cantares de três formas: Como uma alegoria entre Deus e Israel, como uma alegoria entre o Senhor Jesus e a Igreja ou ainda, como canções tradicionais de matrimônio. Todas três estão corretas.

Em nossa leitura, abordaremos como uma alegoria entre o maravilhoso amor do Senhor Jesus e Sua Noiva, a Igreja.

Hoje leremos os três primeiros capítulos.

A Amada inicia o cântico. Anseia pelos beijos do Amado. Seu amor é mais doce que o vinho. Seu perfume é agradável. Seu nome é como uma fragrância que se espalha. Assim é o amor do Amado, o Senhor Jesus, por Sua Amada, Sua Noiva, a Igreja. Assim é o nosso Amado.

Quem O conhece O ama. Não há como conhecê-Lo e não amá-Lo. Nosso coração anseia por Ele. Por estar com Ele. Por ser levado à intimidade com Ele.

Ele é como uma delicada bolsa de mirra. Seu lugar é entre os seios da Amada. É como um ramo de flores de hena dos vinhedos de En-Gedi. Seu lugar de moradia é nesse lugar de intimidade.

En-Gedi é um lugar maravilhoso, onde Davi se escondeu de Saul. Ele é como um ramo de flores dos vinhedos dali. Lindo e seguro.

Seu amor é belo. Ele é totalmente encantador. Entregou Sua vida por nós. Por mim. Por você. Individualmente. Porque Seu relacionamento deve ser íntimo e individual, com cada um.

Considera a Amada como um lírio entre os espinhos. O lírio é uma flor delicada. O espinho é agressivo. Que conservemos nossa delicadeza e pureza, ainda que em nossa volta só existam espinhos. Ele vê em nós essa capacidade. Nos enviou como ovelhas em meio aos lobos (Mateus 10.16).

Em resposta, a Amada declara que Ele é como uma macieira entre as árvores do bosque. A macieira espalha seu perfume. Concede sua agradável sombra e oferece seus deliciosos frutos. Ele nos leva à sala dos banquetes. Seus grande amor por nós é evidente.

A Amada ouve o som do seu Amado chegando. Temos ouvido Seu som? Ele vem saltando sobre os montes. Pula sobre as colinas. Vem se aproximando. Logo chegará. Maranata (Apocalipse 22.17).

Ele ordena que a Amada se levante. Não é mais hora de dormir. Que nos levantemos! O inverno já acabou. As chuvas passaram. As flores estão brotando. Chegou a época das canções. A colheita se aproxima. Continuaremos dormindo? Ou ouviremos Sua voz, nos levantaremos e trabalharemos?

Ele quer ouvir nossa voz. Quer ver nosso rosto. Espera pelos momentos de oração e intimidade, quando estamos com Ele. Para Ele, nossa voz é doce. Nosso rosto, lindo.

As mulheres de Jerusalém, em seu coro, ordenam que as raposas sejam pegas.  Sim as raposinhas. Podem até ser bonitinhas e aparentemente inofensivas, mas são elas que destroem o amor. Que tomemos cuidado com as raposinhas. Elas não são inofensivas. Destroem nosso relacionamento com nosso Amado. E com outros também. Destroem o vinhedo do amor. Destroem suas flores.

Não podemos permitir. Afinal, Ele é nosso. Nós somos dEle. Ele pastoreia entre os lírios. Somos os lírios, lembra?

Quantas noites acordamos, ansiando pelo Amado? E quantas noites não fazemos nada? Que sigamos o exemplo da Amada, que diz sim. Levanta de seu conforto e sai à procura do Amado. Quer encontrá-Lo. Quer Sua presença, não importa o quanto custe. O quanto arrisque. O quanto perca.

Que, enquanto exército, sejamos habilidosos com a espada. Guerreiros experientes que não são passados para trás. Que estejamos prontos a defender nosso Amado, nosso Rei e Seu Reino Eterno.
Não existe outro amor como o dEle.

Amanhã continuamos. Leremos a partir do capítulo quatro. Até o capítulo seis.

Espero você. Até lá.

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