Leitura do dia 28/06.
Na postagem anterior, vimos a finalidade dos Provérbios de Salomão. Ensinar sabedoria e disciplina. Ensinar a ter uma vida disciplinada e bem sucedida, fazendo o que é certo, justo e imparcial.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/proverbios-11-33.html
No capítulo dois, ordena que se preste atenção às suas palavras. Que seus mandamentos sejam guardados como um tesouro. Que se dê ouvidos à sabedoria. Que o coração se concentre no entendimento. Que clamemos por inteligência e peçamos entendimento.
Mas não apenas isso. Que busquemos a sabedoria e o entendimento como se procurássemos um tesouro escondido.
Como um tesouro escondido é procurado? Vamos nos lembrar de alguns filmes?
Normalmente alguém tomava conhecimento de um tesouro que fora escondido. Havia um mapa. Com um “x” marcado, embora de difícil interpretação. O “caçador” de tesouros, dispendia de tudo que possuía para ir atrás, encontrá-lo. Vendia tudo que tinha. Comprava os instrumentos necessários para sua procura. Deixava tudo para trás. Gastava todo seu tempo a procura desse tesouro.
O tesouro nunca estava escondido em um lugar de fácil acesso. Estava realmente escondido. Muitas vezes em cavernas no mar. Que só eram acessadas quando a maré estava baixa. E com muita dificuldade. Havia risco de morte envolvido.
Salomão nos ordena a buscar a sabedoria desta maneira. Com total desprendimento. Como um tesouro escondido.
E mais, se encontrarmos esse tesouro escondido, entenderemos o que é o temor do Senhor. Obteremos conhecimento de Deus. Sim, o Senhor se revela àqueles que o buscam como se busca um tesouro escondido. Que se desprendem de tudo que tem para essa busca. Que gastem tudo que tem para essa busca. Que empreguem todo tempo e esforço nessa busca.
Queremos conhecê-Lo verdadeiramente?
Sabemos que o tesouro existe. Temos um mapa em nossas mãos. Sua Palavra nos leva até Ele. Gastaremos nosso tempo nessa busca? Gastaremos tudo que temos?
Se encontramos a sabedoria, entenderemos o que é certo, justo e imparcial. Quantas vezes questionamos essas três coisas. Quantas vezes não sabemos o que realmente é certo. Ficamos sem saber o que é justo. E não conseguimos agir com equidade, imparcialmente.
Se encontrarmos a sabedoria, conseguiremos. Ela entrará em nosso coração. O conhecimento encherá nosso coração com alegria. Saberemos agir tomando decisões sábias. O entendimento nos protegerá. A sabedoria nos livrará dos maus. Nos livrará da prostituição. Do engano.
No capítulo três, continuamos sendo instigados a guardar os mandamentos em nossos corações. Se o fizermos, viveremos muitos anos. Uma vida cheia de paz. Salomão não fala que será uma vida cheia de bens. Mas será cheia de paz. O que é preferível, acredite.
Que a bondade e a lealdade estejam presentes em nossas vidas. Escritas no fundo de nossos corações. Sem possibilidade de serem abandonadas.
Se agirmos com bondade e lealdade, alcançaremos favor e uma boa reputação. Não apenas dos homens, mas, o que é de importância vital, do Senhor.
Precisamos colocar nossa confiança nEle, de todo coração. Não podemos depender de nosso próprio entendimento. Se buscarmos Sua vontade em tudo que fizermos, Ele nos mostrará o caminho que devemos seguir.
Não podemos nos impressionar com “nossa” sabedoria, achando que somos muito sábios a ponto de não precisarmos nos esquivar do mal. A ordem é esquivar-se do mal. Afastar-se dele. Fugir.
Que honremos o Senhor com nossas riquezas. Com a melhor parte de tudo que produzimos.
Como O temos honrado? Com nossas verdadeiras riquezas? Temos dado a Ele a melhor parte de nossas produções?
Quando formos disciplinados pelo Senhor, que nos alegremos. Ele disciplina aos que ama. Como um pai.
Que aprendamos o valor da sabedoria. Ela dá mais lucro que a prata. Rende mais que o ouro. Vale muito mais que rubis e pedras preciosas. Nada, veja bem, absolutamente nada do que possamos desejar se compara a ela. É melhor que qualquer coisa. Que qualquer posição ou riqueza.
A sabedoria oferece vida longa com sua mão direita. Com a esquerda, riqueza e honra. Nos guia por estradas que são agradáveis. Levam a uma vida de paz. É árvore de vida para quem toma posse dela. Não é para os que querem uma “pitadinha”. Ou uma "lasquinha". É preciso se apegar. Agarrar. Tomar posse.
O Senhor fez tudo com sabedoria.
Que não percamos de vista o bom senso e o discernimento. Que também nos apeguemos a eles. Dão vigor à alma. São como joias em nosso pescoço. Nos mantém seguros. Nossos pés não tropeçam. Não sentimos medo quando vamos nos deitar. Nosso sono será tranquilo.
E olha, que maravilha! Não precisamos temer o desastre repentino. Aqui não está falando de um desastre que já deu aviso. Que pode acontecer a qualquer momento. Não. É um desastre repentino. Não precisamos temer. Também não precisamos temer a destruição que vem sobre os perversos.
Estamos andando nos caminhos do Senhor. Ele será nossa segurança. Guardará nossos pés de serem presos em qualquer armadilha. E, Sua sabedoria nos ensinará a enfrentar o que precisarmos.
Salomão também nos ensina que, sempre que estiver ao nosso alcance, devemos fazer o bem a quem precisa. Não podemos pedir que a pessoa volte outro dia, se podemos ajudar naquela hora.
Que não planejemos o mal. Nem procuremos motivos para brigar. Também não devemos invejar os violentos. Muito menos imitar sua conduta. O Senhor detesta os perversos.
O maravilhoso Senhor, Criador dos céus e da terra, o Único, Absoluto, oferece Sua amizade aos justos! Ele oferece Sua amizade. Somos Seus amigos? Aceitamos esse misericordioso oferecimento?
Que busquemos a sabedoria como o valioso tesouro que é. Que busquemos Sua vontade em tudo que fizermos. Que O honremos com tudo de melhor que temos. Que sejamos obedientes. Que aceitemos Sua amizade. E, como Abraão, sejamos conhecidos como Seus amigos.
Continuamos amanhã. Leremos do capítulo quatro ao capítulo seis.
Espero você. Até lá.
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