Leitura do dia 06/07.
Continuamos nossa caminhada pelas páginas do livro de Provérbios.
Vimos que a boa reputação é bem melhor que grandes riquezas. Assim como ser amado é melhor que prata e ouro.
Não podemos explorar o pobre, o Senhor os defenderá. Pagará na mesma medida.
Também vimos a importância da disciplina na vida da criança. A necessidade de não deixarmos que a bebida nos domine. E de ajudarmos a todos que pudermos, ainda que estejam caminhando e tropeçando em direção à morte. http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/proverbios-221-2434.html
Hoje leremos a partir do capítulo vinte e cinco. Até o capítulo vinte e sete. São provérbios de Salomão. Reunidos e copiados pelos conselheiros do rei Ezequias. Alguns são repetidos.
Como temos feito, veremos alguns. Novamente peço, não deixe de ler todos, anotar e meditar naqueles que chamam mais sua atenção.
No capítulo vinte e cinco, Salomão nos dá muitos conselhos comportamentais. Vamos nos ater a alguns.
Quando prometermos um presente, a quem quer que seja, que façamos de tudo para cumprir nossa palavra, o mais rápido possível. Que não sejamos como nuvens e ventos enganosos. Que parecem trazer chuva. Mas não trazem nada.
Como é grave mentir a respeito de alguém. Palavras mentirosas ferem. Como uma agressão armada. Como um ferimento de espada. Como uma flecha afiada. É difícil de curar. Nós, servos do Senhor, precisamos ser os que levam cura. Não os que ferem. Fomos chamados para abençoar. Não para matar.
É terrível confiar no desleal. É como precisar andar e ter o pé aleijado. Ou mastigar carne com um dente quebrado.
Se estamos com alguém aflito, não lhe cantemos canções alegres. É o mesmo que tirar o agasalho de alguém no frio. Ou derramar vinagre em uma ferida. Arde. Dói. Não cura. O aflito precisa de alívio. De bálsamo. Não de canções alegres.
E se nossos inimigos tiverem fome ou sede? Viraremos as costas, afinal, não temos nada com isso? A Palavra nos ensina a saciar a fome e a sede deles, ainda que sejam nossos inimigos. Abençoaremos pessoas. E o Senhor nos recompensará. Podem até nos chamar de loucos, mas estaremos em obediência, agradando o Senhor. É o que importa.
Não podemos ceder à pressão dos perversos. Se o fizermos, seremos como nascente poluída ou fonte cheia de lama. Águas contaminadas. Que não servem para saciar a sede.
Se não temos domínio próprio, somos como uma cidade sem proteção ou segurança. Totalmente expostos. Fragilizados. Sendo dominados por nossos sentimentos. Quando deveríamos dominá-los.
No capítulo vinte e seis, Salomão afirma que a maldição imerecida não pousa sobre quem é dirigida. Há proteção na inocência.
Não confiemos no tolo. Se temos algo a dizer, digamos nós mesmos. Ou passemos a missão para o sábio. Confiar no tolo para transmitir uma mensagem, é como cortar o próprio pé. Quem faria isso? Para que suportar tamanha dor e ficar mancando ou nem poder andar sem o pé? É como beber veneno. Traz morte.
Que não sejamos como o cão que volta ao seu vômito, cometendo os mesmos erros, a mesma insensatez. Erramos? Vamos nos arrepender. Corrigir. E seguir por outro caminho. Assim é o verdadeiro arrependimento.
Não é certo mentirmos para amigos, deixando-os com o coração na mão e depois dizer que fizemos aquilo como uma brincadeira. Brincadeiras de mal gosto devem ser deixadas de lado.
O capítulo vinte e sete nos orienta a não contar vantagem a respeito do amanhã. Não sabemos o que acontecerá. O amanhã não nos pertence. Lembra? Fazemos planos, mas não sabemos o que pode acontecer. A resposta vem do Senhor (Provérbios 19.21).
É melhor ser ferido por um amigo em sua sinceridade que ser beijado por um inimigo. A ferida de um amigo traz cura. A trapaça, no entanto, vem acompanhada do beijo do inimigo.
Para quem está faminto qualquer alimento amargo é considerado doce. Não tem o que comer. Precisa saciar a fome. Acaba comendo o que não devia.
Deixe-se ser saciado pelo Senhor. Assim, saberá o que comer. Quando e como.
Ah, como é bom receber o conselho de um amigo! É tão agradável quanto sentir o aroma de um perfume delicioso.
Não devemos jamais abandonar um amigo. Nem mesmo o amigo de nossos pais. Temos responsabilidades com eles também. Amizades devem ultrapassar gerações.
Sejamos como o prudente. Estar no lugar seguro. Na torre de vigia. Dali, antever o perigo. E tomar precauções.
Não devemos andar sozinhos. Jamais. Já vimos que o solitário é imprudente. Se estivermos andando, no mínimo, de dois em dois, teremos alguém para nos corrigir e nos apoiar. Nos suportar. Nos afiar. Sim, como o ferro afia o ferro, assim um amigo afia o outro. Precisamos ser afiados. Por amigos.
Somos provados pelos elogios que recebemos, assim como o fogo prova o ouro e a prata. Quais são nossas reações? Elogios nos levam para mais perto do Senhor ou nos levam a levantar um altar para nós mesmos?
Temos ovelhas sob nossos cuidados, onde quer que estejamos. Que tomemos cuidado com elas. Que nos dediquemos e cuidemos de nosso rebanho. Podem ser nossos filhos. Nossa família. Nossos empregados. E até nossos amigos. Que prestemos atenção. Que nos dediquemos a esse cuidado. Prestando atenção em cada detalhe. Prestaremos contas depois.
Que sejamos diligentes. E abençoadores.
Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo vinte e oito. Até o trinta e um.
Espero você. Até lá.
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