Leitura do dia 07/07.
Continuamos nossa caminhada através das páginas de Provérbios.
Vimos que mentir a respeito de alguém é como atacá-la com uma arma mortal. Causa muitos estragos. Confiar no desleal, também.
Devemos alimentar e saciar a sede, até mesmo de nossos inimigos.
Não podemos ceder aos perversos. Se o fizermos, seremos como uma fonte poluída. E, sem domínio próprio, estaremos totalmente desprotegidos. À mercê de sermos dominados por nossos sentimentos.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/proverbios-251-2727.html
Hoje leremos a partir do capítulo vinte e oito. Até o capítulo trinta e um. Encerraremos mais um livro.
Bíblia, caneta e papel na mão?
No capítulo vinte e oito Salomão lembra que o perverso foge. Mesmo quando ninguém o persegue. O justo, ao contrário, é valente como o leão. Já reparou o tamanho de um leão e de um elefante? Quem é mais forte? O elefante, claro! Mas o leão é quem o ataca. E o subjuga. Ele é mais valente. Se faz de mais forte. E vence facilmente o elefante.
O pobre que oprime outros pobres é como uma chuva torrencial que destrói a plantação. A chuva deveria regar a plantação. Ajudá-la a crescer. Não destruí-la.
Quando os justos são bem-sucedidos todos se alegram. Sabem que as leis serão justas, protetivas. Que as negociações serão corretas. Mas, quando os perversos assumem o poder, as pessoas se escondem. Têm medo do que pode acontecer.
Se somos daqueles que não ouvem a lei (no sentido de obedecê-la), nossas orações serão detestáveis ao Senhor. Ele não nos responderá.
Se ocultarmos nossos pecados, não seremos bem sucedidos. Se confessarmos e abandonarmos, receberemos misericórdia. E perdão.
“Mas, se confessarmos nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”. – 1 João 1.9
Quem não faz o mal por temor ao Senhor e, até às consequências, é feliz. Quem mantem o coração duro e comete o mal, fatalmente cairá em desgraça. Pode levar mais tempo ou menos, mas cairá.
Provérbios também nos fala que afinal, o assassino tem uma consciência. Atormentada. Ela o levará à sepultura. O Senhor continua falando. Terá a chance de se arrepender. Ou não. A escolha é dele. Não temos poder sobre as escolhas de ninguém.
Que aceitemos a repreensão. Quem sempre se recusa em ser repreendido, de repente, num soprar, será destruído. E não conseguirá se recuperar. Perdeu as oportunidades de mudar de vida.
O mal é amarrado em seu próprio laço. O justo escapa das armadilhas. E grita de alegria. Ele também se importa e leva em consideração os direitos dos pobres. Não olha apenas por si e pelos seus. Ele olha à sua volta. Enxerga os outros. Enxerga os pobres. Os necessitados. Já o perverso, não dá a mínima. Olha apenas seu umbigo. Ambos serão recompensados de acordo com suas atitudes.
Mais uma vez falando em disciplina, Salomão lembra que a criança que é corrigida se tornará um adulto sábio. O filho que não tem disciplina envergonha sua mãe. E não apenas a ela. Envergonha a si próprio. E toda sua família.
Já vimos que precisamos ter domínio próprio. Quem não tem e perde a calma facilmente, cometerá muitos pecados. Não apenas um, muitos. É como um abismo chamando outro. Como uma enxurrada ladeira abaixo.
Quem confia no Senhor está sempre seguro. Confiar nas pessoas buscando nelas salvação, é uma armadilha perigosa.
No capítulo trinta estão registrados os ditados de Agur, filho de Jaque. São todos ditados maravilhosos. Cheios de sabedoria. E atuais. Começa dizendo que está cansado. É tolo e não tem discernimento. Não aprendeu a sabedoria humana e nem tem conhecimento do Senhor, mas, à medida que caminhamos por suas palavras, vemos que está à procura exatamente de discernimento e conhecimento do Senhor. Ele é um observador. E aprende com o que observa.
Fala até do Senhor Jesus. Sim. Afinal, quem é capaz de subir aos céus e descer? Quem pode segurar o vendo nas mãos? Quem pode envolver os oceanos com sua capa? Quem criou o mundo inteiro? Sabemos Seu nome. E o nome de Seu glorioso Filho. Esse é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. O único Deus verdadeiro. Criador dos céus e da terra. E o nome de Seu Filho é o nome que está acima de todo nome. Seja na terra ou no céu. http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/os-lindos-nomes-do-senhor.html
Sabe que a palavra do Senhor se prova verdadeira. Que Ele é escudo para todos que buscam nEle, sua proteção. Não podemos acrescentar nada à Sua palavra. Se o fizermos, nos repreenderá e mostrará que somos mentirosos. É o que acontecerá com os que têm agido assim, acrescentando meias verdades e mentiras completas à Sua palavra.
Agur pede ao Senhor dois favores. O primeiro é que o Senhor o ajude a ficar longe da falsidade e da mentira. Não quer andar por esse caminho. Em seu aprendizado sabe que são caminhos de morte. Seu segundo pedido é que seja próspero. Ser próspero significa ter o necessário. Não quer ser rico, para tendo muito esquecer o Senhor e se apegar à sua riqueza. Sabe a tentação que corre. E, se for pobre demais, pode roubar para suprir suas necessidades e assim, desonrar o nome do Senhor. Seus pedidos são repletos de sabedoria. E discernimento.
Ele conta que existem alguns que amaldiçoam o pai e são ingratos à mãe. Esses são imundos. Orgulhosos. Agem como fera. Devoram os pobres e os necessitados. Não conhecem a bondade. São como sanguessugas que só querem. Nunca oferecem nada.
Então, passa a escrever em um estilo próprio. Escreve sobre três coisas e corrige que, na verdade, são quatro.
Quatro coisas não se satisfazem: a sepultura, o ventre que é estéril, o deserto sedento e o fogo abrasador. Esses, sempre querem mais. Nada lhes é suficiente.
Quatro coisas o deixam maravilhado. Não consegue entender. Como a águia plana no céu. Como a serpente consegue rastejar na rocha. Como uma embarcação navega no mar. E como um homem ama uma mulher. São inexplicáveis aos seus olhos, tão maravilhosas são.
Quatro coisas deixam a terra em alvoroço: o servo se tornando rei, um tolo arrogante que consegue prosperar, uma mulher amarga que consegue um marido e uma serva que toma o lugar de sua senhora. Realmente, são coisas que causam alvoroço na terra.
Quatro coisas são pequenas, porém sábias: As formigas, que mesmo não sendo fortes, armazenam alimento no verão. Os coelhos silvestres que não são poderosos, mas moram nas rochas. Os gafanhotos, que mesmo sem um rei, marcham em fileira, como um exército poderoso. E, as lagartixas. São fáceis de apanhar, mas moram até nos palácios dos reis. Andam tranquilamente pelas paredes. E nos fazem bem, ao matar diversos insetos.
Quatro seres vivos se movem de forma imponente. O leão, rei dos animais, não abre caminho para ninguém, mesmo não sendo o mais forte. O galo, que anda com o peito estufado, como se fosse “o tal” (e é). O bode, também altivo. E o rei liderando seu exército.
Também observou que o olho de quem zomba de seu pai e despreza as instruções de sua mãe, será arrancado e devorado. Ficará cego. Andará às apalpadelas. Sem saber o caminho que deve tomar.
Que sejamos observadores, como Agur, e aprendamos com a natureza. Há muitas lições a serem aprendidas. Que nossos olhos não vagueiem pela terra sem fixar em nada. Mas que se fixem e aprendam. Sempre.
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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