Leitura do dia 23/09.
Continuamos nossa caminhada através do livro do profeta Amós, um pastor de ovelhas.
Ontem vimos o julgamento do Senhor às nações vizinhas de Israel. A Judá e Israel. Seu povo tem pecado repetidamente. Não ficará impune.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/09/amos-11-315.html
Hoje, caminharemos a partir do capítulo quatro. Até o capítulo seis.
O Senhor fala às mulheres, àquelas que deveriam estar clamando ao Senhor por si, por seus filhos, seus esposos, sua família, seu povo, sua nação. Sabe o que fazem? Oprimem os pobres. Esmagam os necessitados. E entregaram-se à bebida de tal maneira que pedem a seus maridos que tragam mais bebida. Não ficarão impunes. Serão levadas ao cativeiro. Com ganchos no nariz. Serão expulsas de suas fortalezas.
Sua ira está tão acirrada que ordena, como não se importasse, que continuem a cometer pecados em Betel, a “Casa de Deus”. Que continuem a desobedecer em Gilgal (o lugar do Tabernáculo). Que continuem oferecendo seus sacrifícios pela manhã e seus dízimos. Que apresentem seu pão com fermento como oferta de gratidão. Que continuem entregando suas ofertas voluntárias e se gabem delas. É o que gostam de fazer. Pecar repetidamente.
O Senhor lembra que trouxe fome e escassez. Não voltaram para Ele.
Segurou as chuvas quando suas plantações mais precisavam. Não voltaram para Ele.
Andavam de cidade em cidade buscando água. Nunca havia o suficiente. Nem assim voltaram para Ele.
Castigou suas plantações com pragas e ferrugem. Não voltaram para Ele.
Gafanhotos devoraram suas figueiras e oliveiras. Nem assim voltaram para Ele.
Enviou pragas como as que enviara no Egito. Jovens morreram na guerra. Cavalos foram levados. O mau cheiro de mortos encheu o ar. Cidades foram destruídas. Os que sobreviveram pareciam gravetos chamuscados. E nem assim voltaram para Ele.
Que agora, preparem-se para encontrar com Ele. Aquele que formou os montes. Que agita os ventos. Que graciosamente revela Seus pensamentos à humanidade (Que grandioso privilégio!). Preparem-se para encontrar com Ele.
Que Seu povo ouça o cântico fúnebre. Israel caiu. Não há ninguém que possa ajudar a levantá-lo. Muitos morrerão. Mas há uma solução.
Busquem o Senhor e vivam! Essa é a ordem! Esse é Seu desejo. Não adorem mais em Betel, Gilgal ou Berseba, que se prostituíram. Busquem o Senhor! E vivam! Se não O buscarem, Ele passará como um fogo destruidor. Mas, há uma escolha!
Para que transformar a retidão em amargura e tratar a justiça como lixo? Que voltem para o Senhor! Ele criou as estrelas, as constelações. Ele transforma a escuridão em manhã. O dia em noite.
Por que continuar em pecado? Por que continuar odiando os juízes honestos? Por que continuar detestando a verdade? Oprimindo os pobres? Roubando seu trigo com impostos injustos?
Por causa desses atos, construirão casas belas, mas não morarão nelas. Plantarão videiras verdejantes. Jamais beberão seu vinho. Seus atos de rebeldia são muitos. Seus pecados, muito grandes. O Senhor sabe. Afligem o justo. Aceitam suborno. Não fazem justiça aos pobres nos tribunais. Serão levados ao exílio.
Agora, quem for prudente, ficará com a boca fechada. É tempo de desgraça. Melhor ficar calado. E orar. Clamar por misericórdia.
Que Seu povo faça o bem. Fuja do mal. Para viver! Assim o Senhor dos Exércitos os ajudará.
Que Seu povo odeie o mal. Ame o bem. Estabeleça a justiça nos tribunais. Quem sabe o Senhor se compadeça?
Mas, por falta de arrependimento, haverá choro nas praças públicas. Angústia nas ruas. Por causa da destruição que virá com o juízo.
Que aflição espera os que acreditam que o dia do Senhor não trará justo juízo. Serão como os que escaparam de um leão, chegaram em casa e descansaram a mão na parede. "Ufa! Estou livre", pensaram. Mas, uma cobra venenosa os picará, mesmo na segurança de suas casas. Não há como escapar do juízo do Senhor.
O Senhor despreza as festas religiosas. Não suporta mais as reuniões em Seu nome. Não aceitará as ofertas. Não dará a mínima atenção. Não aguenta mais os cânticos ruidosos. O que Ele quer é uma grande inundação de justiça. Um rio inesgotável de retidão.
Não é a Ele que essas festas têm sido dirigidas. Não é a Ele que essas ofertas são oferecidas.
Que aflição espera aqueles que vivem sossegadamente, sem se importar em limpar seus corações e servir o Senhor, achando que por viver em Jerusalém, serão impunes. Não importa se vivem em Samaria, cercado por segurança. Não importa se são líderes a quem os outros recorrem. Serão alvo do juízo do Senhor.
Ele odeia a arrogância. Quem transforma retidão em veneno e o fruto da justiça em amargura, contando vantagem pela conquista de nada, logo verá Seu justo juízo.
Que sejamos sinceros em nossa adoração. Adorando e amando somente o Senhor. Que rios de água viva fluam de nós. Em justiça e retidão.
“Pois as Escrituras declaram: ‘Rios de água viva brotarão do interior de quem crê em Mim’”. – João 7.38
Que estejamos preparados para encontrar com o Senhor. Será em breve.
Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo sete. Até o final.
Espero você. Até lá.
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