quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Amós 1.1-3.15

Leitura do dia 22/09.

Continuamos nossa caminhada pelas páginas do Livro dos livros.

Ontem lemos as mensagens do Senhor dadas ao profeta Joel. Vimos a lamentação pela praga dos gafanhotos. O chamado do Senhor ao arrependimento. A promessa de restauração. A promessa de Seu Espírito. O julgamento contra as nações inimigas. E as bênçãos para o povo do Senhor.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/09/joel-31-21.html

Hoje, caminharemos através do livro de Amós. Os três primeiros capítulos.

Amós significa “Fardo”. Profetizou durante o reinado de Uzias, rei de Judá e Jeroboão II, rei de Israel. Foi uma época próspera, mas de grande segregação. Era um pastor de ovelhas. Recebeu Sua palavra em visões, dois anos antes “do terremoto”.

A um pastor de ovelhas, o Senhor fala que os pastos verdes secarão e o capim do Monte Carmelo murchará e morrerá. O Monte Carmelo é um lugar exuberante, e o Senhor fala que ficará morto. Amós entendeu perfeitamente a mensagem. Sem pastos. Fome. Miséria. Morte.

O Senhor fala sobre o julgamento das nações vizinhas. Damasco, Gaza, Tiro, Edom, Amom, Moabe. Pecaram repetidamente. Como rotina.

Damasco feriu Seu povo. Sem compaixão. Gaza enviou Seu povo para o exílio. Entregou-os como escravos para Edom. Tiro quebrou pacto de irmãos com Israel e os entregou como escravos. Também para Edom. Edom, perseguiu seus parentes. Sem compaixão. Furioso, despedaçou. Foi implacável. Amom atacou Gileade para ampliar suas fronteiras e despedaçou mulheres grávidas. Moabe agiu com ódio contra Edom. Reduziu ossos a cinzas. O Senhor não os deixaria impunes. Suas fortalezas seriam destruídas.

Mas, o julgamento não é só para essas nações. O julgamento é para todos. Judá e Israel também pecaram repetidamente. Uma vida constante de pecado.

Judá rejeitou Sua lei. Não obedeceu Seus decretos. Desviou-se pelo mesmo engano que arrastou seus antepassados. Também não ficará impune. O Senhor destruirá suas fortalezas.

Israel vende o justo por prata. Vende um pobre por um par de sandálias. Pisa a cabeça dos indefesos. Não ajuda os oprimidos, ao contrário, empurra para fora do caminho, deixando-os à margem. Pai e filho dormem com a mesma mulher. Quando adorarão, usam as roupas que seus devedores lhes deram como garantia. Roupas que deveriam estar guardadas para serem devolvidas. Bebem vinho na casa de seus deuses, comprado com multas injustas. Parece que estamos vendo nossos dias!

O Senhor os lembra de que os amorreus eram altos e fortes, mas foram destruídos por Ele. Que os tirara do Egito e os guiara por quarenta anos pelo deserto para possuírem a terra que fora dos amorreus. Ele também escolheu alguns de seus filhos para serem profetas. Outros para serem nazireus. Homens separados para o Senhor.

E o que fizeram? Ordenaram que os profetas se calassem e deram vinho para os nazireus. Não ficarão impunes. Ninguém escapará. Por mais forte que seja. Por mais valente. Por mais veloz. Os mais corajosos largarão suas armas e fugirão. Em vão. Sua justiça os alcançará.

O Senhor lembra que, de todas as famílias da terra, escolheu a deles. Por isso, não podem ficar impunes. Que privilégio lançaram fora! A calamidade virá. O Senhor não andará mais com eles. Não está de acordo com seus caminhos.

Mas, antes de qualquer coisa, sempre revela Seus planos a Seus servos, os profetas. Assim, há tempo para arrependimento. E esse profeta falará, afinal, foi o Senhor quem ordenou.

O Senhor lamenta que Seu povo esqueceu como é fazer o certo. Suas fortalezas estão repletas de bens adquiridos com roubo e violência. Por isso, um inimigo se aproxima. Acabará com suas defesas, destruirá suas fortalezas e ficará com seus bens. A situação é tão terrível que poucos sobrarão.

Quando o Senhor castigar Israel por seus pecados, também destruirá seus altares idólatras em Betel. Betel significa “Casa do Senhor”. Era onde estavam os altares idólatras. No lugar mais improvável. Que foi completamente contaminado.

As belas casas dos ricos, suas mansões de inverno e residências de verão também serão destruídas.

Que clamemos ao Senhor. Por profetas comprometidos, que não fiquem calados, mesmo que o povo não queira ouvir.

Que clamemos ao Senhor. Por nazireus separados. Que não aceitem o vinho que lhe é oferecido.

Que clamemos ao Senhor. Por um povo que queira ouvir Sua palavra. Por um povo que respeite os nazireus. Por um povo que ame a Santidade do Senhor. E não a si mesmo.

Que sejamos esse povo!

Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo quatro. Até o capítulo seis de Amós.

Espero você. Até lá.

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