quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Daniel 8.1-27

Leitura do dia 14/09.

Na postagem anterior vimos o sonho de Daniel com as quatro bestas. E seu significado. A maior parte já se cumpriu. http://www.espalhandoasemente.com/2019/09/daniel-71-28.html

Agora, caminharemos através do capítulo oito.

Era o terceiro ano do reinado de Belsazar. Daniel teve uma visão.

Na visão, estava na fortaleza de Susã, que veio a ser a capital do Império Persa. Estava em pé junto ao rio Ulai.

Viu um carneiro com dois chifres compridos. O carneiro estava em pé. Junto ao rio. Daniel viu esses dois chifres crescerem. Primeiro um. Menor. Depois outro. Maior. O carneiro dava chifradas em tudo. Para oeste, norte e sul. Ninguém conseguia detê-lo. Nem ajudar suas vítimas. Fazia o que bem entendia. Tornou-se muito poderoso.

Então, um bode surgiu do oeste. De repente. Atravessou a terra com tanta rapidez que não tocou o chão. Tinha um chifre enorme entre os olhos. Foi em direção ao carneiro. Avançou sobre ele com muita fúria. Com um golpe quebrou seus dois chifres. Ninguém pôde livrar o carneiro. Tornou-se muito poderoso. Então, no auge de seu poder, seu grande chifre foi quebrado.

No lugar do chifre quebrado, nasceram quatro chifres. Cada um apontava para as quatro direções da terra (norte, sul, leste, oeste). De um dos chifres saiu outro chifre. Pequeno. Seu poder, no entanto, tornou-se muito grande. Estendeu-se para o sul e o leste, em direção a Israel. Cresceu tanto que seu poder chegou ao céu. Atacou o exército celestial. Chegou a ponto de desafiar o Comandante do exército celestial. Suspendeu o sacrifício diário e destruiu o templo do Senhor.

O exército celestial foi proibido de reagir. A verdade foi derrotada. O chifre teve êxito em tudo.

Daniel viu dois anjos conversando. Um perguntou “até quando”? Até quando o templo e o exército celestial seriam pisoteados. O outro respondeu que duraria 2300 trezentos dias. Então o templo seria restaurado.

Enquanto Daniel tentava entender o que vira, alguém parecido com um homem parou diante dele. Era Gabriel. A ele foi ordenado explicar o significado da visão a Daniel.

Gabriel era tão poderoso que Daniel ficou aterrorizado. Prostrou-se e desmaiou. Gabriel o despertou e o ajudou a ficar em pé. Disse-lhe que precisava entender. Esses acontecimentos referiam-se ao tempo do fim. Aconteceria no “tempo da ira”.

O carneiro representava os reis da Média e da Pérsia. O bode, a Grécia. O chifre entre os olhos representava Alexandre. Os quatro chifres a mesma divisão que vimos no capítulo anterior. Eram menores porque nenhum deles seria tão grande quanto o primeiro.

No final de seu reinado o pecado estaria no auge. Então subiria ao poder um rei feroz, mestre de intrigas (o chifre pequeno). Ele se tornaria muito forte, mas não por seu próprio poder. Causaria terrível destruição. Teria êxito em tudo que fizesse. Destruiria líderes poderosos. Devastaria o povo santo. Seria mestre do engano e se tornaria muito arrogante. Destruiria muitos sem sequer avisar. Chegaria a enfrentar o Príncipe dos príncipes. Mas seria quebrado. Não por força humana.

Era uma visão que ocorreria dali a muito tempo. Daniel deveria guardá-la.

Ele ficou abatido e doente. Por vários dias. Não era para menos. Ter uma visão de que a verdade seria derrotada é terrível! Depois de um tempo, conseguiu levantar-se e cuidar dos negócios do rei. Ainda assim, continuou muito perturbado sem conseguir entender a visão.

Vamos tentar entender.

O pequeno chifre que surgiu é Antioco IV Epifânio. Nos últimos anos de seu reinado (168-164 a.C.) empenhou-se para exterminar a fé judaica. É um sinal, uma prefiguração de um besta ainda mais impiedosa que surgirá no final escatológico da nossa história. Em seguida, Antioco, insano, prepotente e arrogante promove a si mesmo como “igual a Deus”. Ergueu, no templo, um altar a Zeus. Mais tarde, o exército de Judas Macabeu retornou a Jerusalém e conseguiu dedicar novamente o templo ao Senhor. Isso foi em dezembro de 165 a.C.. Assim surgiu a celebração de “Chanucá”, "dedicação" em hebraico. Festa hoje conhecida como “Festa de Hanuka” ou “Festival das Luzes”. (Extraído da Bíblia King James Atualizada – KJA).

Lembremos que muitas profecias têm um significado e cumprimento imediato e um futuro, como esta. Antíoco IV Epifânio foi uma prefiguração de um líder que ainda surgirá. E perseguirá o povo santo do Senhor.

Que permaneçamos fiéis até o fim.

“O pecado aumentará e o amor de muitos esfriará, mas quem se mantiver firme até o fim será salvo”. – Mateus 24.12,13

Continuamos na próxima postagem. Leremos o capítulo nove.

Espero você. Até já.

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