quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Ezequiel 27.1-29.21

Leitura do dia 04/09.

Continuamos nossa caminhada pelo livro de Ezequiel.

Na postagem anterior vimos o julgamento do Senhor contra Amom, Moabe, Edom, Filistia e Tiro. Cidades que saberiam quem o Senhor é, através de Seu justo juízo. http://www.espalhandoasemente.com/2019/09/ezequiel-251-2621.html

Agora, caminharemos através dos capítulos vinte e sete até o capítulo vinte e nove.

O Senhor ordenou que Ezequiel entoasse um cântico fúnebre para a cidade de Tiro. Ela era a entrada para o mar. Tinha relações comerciais com muitas nações. Se gloriava de sua beleza.

Quando o Senhor fala, no capítulo vinte e três, da Assíria, cita que o uniforme dos assírios eram azuis. O dos babilônios eram vermelhos, chamativos. Agora, Tiro, que negocia com diversas nações, tem seus toldos azuis e vermelhos. Sempre agrada a todos.

Navios de todas as nações negociavam mercadorias nesta cidade. Tinham um grande exército, de homens da Pérsia, da Lídia e da Líbia. Seus escudos e capacetes eram pendurados em seus muros, o que completava sua beleza e lhe dava honra.

Todo tipo de “mercadoria” era comercializada nesta cidade. Inclusive escravos, que vinham da Grécia, de Tubal e Meseque. Tiro possuía o monopólio do mercado de várias regiões litorâneas. Judá e Israel também comercializavam com ela. Os depósitos em sua ilha estavam sempre abarrotados. Reis até nos confins da terra se enriqueceram com seu comércio. Era uma cidade que não parava.

Agora, vindo o juízo, tudo se perderia. Como um navio naufragado. Naufragou junto com suas mercadorias e seus tripulantes.

Ezequiel também foi ordenado a entregar uma palavra ao príncipe de Tiro. Em seu grande orgulho ele acreditava que era um deus. Seu trono, divino, era no coração do mar. Estava enganado. Era apenas um homem. Acreditava ser mais sábio que Daniel. Que não existia segredo que não soubesse. Ficou rico por causa de sua sabedoria. Mas, sua riqueza o tornou muito orgulhoso. Morreria no fundo do mar, ferido violentamente. De forma vergonhosa. Na mão de estrangeiros.

Que nossa sabedoria nos leve a conhecer mais o Senhor e não a nos tornarmos orgulhosos.

O Senhor ordenou ao profeta que cantasse um cântico fúnebre sobre o rei de Tiro. Esse cântico é considerado como uma descrição de Lúcifer.

O rei de Tiro era o modelo de perfeição. Não um modelo, mas o modelo. Cheio de sabedoria e beleza. Estava no jardim do Senhor. Suas roupas eram enfeitadas com todas as pedras preciosas. Estas pedras foram todas trabalhadas, com cuidado, especialmente para ele. Sobre o ouro mais puro. E foram entregues no dia em que foi criado. O Senhor o escolheu e o ungiu como querubim guardião. Tinha acesso ao monte dEle. Andava entre as pedras cintilantes. Era irrepreensível. Até o dia em que se achou maldade nele. Seu rico comércio o levou à violência. Ele pecou.

Foi banido em desonra do monte do Senhor. Foi expulso de seu lugar entre as pedras cintilantes. Seu coração ficou cheio de orgulho por causa de sua beleza. Sua sabedoria foi corrompida, por causa de seu esplendor. Todos que o conheciam ficaram horrorizados com seu destino. Chegou a um fim terrível. Não mais existirá.

O que aconteceu também com o rei de Tiro.

O Senhor entregou uma mensagem a Sidom. Traria julgamento àquela cidade. Revelaria Sua santidade. E todos que observassem saberiam que Ele é o Senhor.

Ele promete que o povo de Israel voltará a viver em sua própria terra. Na terra que deu a Seu servo Jacó. Ele os recolherá de todos os lugares para onde foram enviados. E julgará as nações vizinhas que os trataram com desprezo. Quando o julgamento vier, saberão que Ele é o Senhor.

O Egito não ficou sem julgamento. O Senhor também se levantou contra Faraó. Este dizia que o Nilo era seu. Que o fez para si. Se tornaria uma nação desolada. Seriam espalhados pelo mundo. Durante quarenta anos. Depois voltariam, mas nunca mais seriam uma nação importante que dominasse outras nações. O que também, aconteceu.

O Senhor daria o Egito como presente a Nabucodonosor pelo que fez a Tiro. Quando a destruiu estava trabalhando para Ele. Ele usa quem quer para trazer Seu justo juízo.

Quando fosse julgado, todo o povo do Egito saberia que Ele é o Senhor.

Um dia a antiga glória de Israel reviveria e as palavras de Ezequiel seriam ouvidas abertamente. Então, saberiam que Ele é o Senhor.

Que consolo Ezequiel teve do Senhor. Suas palavras seriam ouvidas. Abertamente. Seriam entendidas. Um dia aconteceria. E saberiam que Ele é o Senhor. Não seria um profeta vão. Um dia colheria as sementes que lançou com tanta dor e tristeza. Seu chamado seria cumprido.

“Os que semeiam com lágrimas colherão com gritos de alegria. Choram enquanto lançam as sementes, mas cantam quando voltam com a colheita”. – Salmo 126.5,6

Que nossas palavras ecoem como as de Ezequiel, apontando sempre para o único Senhor Soberano.

Continuamos amanhã. Leremos os capítulos trinta e trinta e um.

Espero você. Até lá.

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