Leitura do dia 03/10.
Continuamos nossa caminhada através das Escrituras.
Ontem lemos Sofonias. O juízo do Senhor. O chamado ao arrependimento. A redenção do remanescente de Seu povo.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/10/sofonias-11-320.html
Percebeu quantos profetas foram enviados pelo Senhor avisando o povo, admoestando-o e chamando para o arrependimento?
Agora, continuamos através das páginas de Ageu. Ele nasceu na Babilônia. Profetizou na época de Esdras. É um livro maravilhoso, que nos convoca a trabalhar para o Senhor. A buscar Seu reino.
Era o segundo ano do reinado de Dario. O Senhor entregou Sua mensagem a Ageu, para ser transmitida a Zorobabel, governador de Judá, descendente de Davi e ao sumo sacerdote Josué.
Ele aponta o fato do povo dizer que ainda não era tempo de reconstruir Sua casa. Estavam vivendo em casas luxuosas enquanto Sua casa continuava em ruínas. Também mostra o que estava acontecendo. Por pensarem primeiro neles, ao invés de pensarem no Senhor, estavam plantando muito e colhendo pouco. Comiam e não se saciavam. Bebiam e continuavam com sede. Vestiam-se e continuavam passando frio. Seus salários desapareciam rapidamente, como se os colocassem em bolsos furados.
O Senhor aponta o pecado. Mostra os resultados deste pecado e instrui a correção. Era simples. Bastava enxergar o que estava acontecendo e tomarem uma atitude. Deviam subir as colinas, pegar madeira e reconstruir Sua casa.
Certo, era necessário um esforço. Como acontece conosco. Primeiro precisamos enxergar nossa situação, com os olhos do Senhor, para enxergarmos a verdade. Depois precisamos subir as colinas. Não podemos ficar prostrados, sem agir. É necessário um esforço. Não se reconstrói pela força da mente. Nem dando “ordens” ou “determinando” alguma coisa. É necessário trabalho. Precisamos escolher a árvore certa. Derrubá-la. Pegar a madeira. Descer a colina. Levar ao lugar correto. E reconstruir.
Estavam esperando muito de suas colheitas, colhiam pouco porque a casa do Senhor continuava em ruínas. Por causa dessa atitude egoísta, a chuva estava sendo retida. Eram os responsáveis pela pouca produção da terra.
Zorobabel, o governador; Josué, o sumo-sacerdote e todo o remanescente obedeceram Suas ordens. Quando ouviram Sua palavra através do profeta Ageu, temeram o Senhor. O Senhor os animou dizendo que estava com eles. Então, começaram a trabalhar em Sua casa.
Pare um pouquinho. Hoje somos Seu templo, Sua casa. Precisamos olhar para Seu reino, Sua vontade e reconstruirmos o templo. Voltar às veredas antigas do Senhor. Somos os reparadores de muros (Isaías 58.12). Somos os restauradores. Os construtores.
Pouco menos de dois meses depois, o Senhor entregou outra mensagem a Ageu. Alguns dos mais velhos tinham conhecido o antigo templo, quando olhavam agora, este parecia insignificante. Ainda assim, a ordem do Senhor a Zorobabel e a Josué era que fossem fortes, que colocassem mãos à obra. O Senhor era com eles. Seu Espírito estava em seu meio, como prometera desde quando saíram do Egito. Não deveriam ter medo. A glória desse templo seria superior a do antigo. Sua glória é muito mais importante que qualquer construção, por mais magnífica que seja.
Se realmente crermos que Seu Espírito está conosco, não temos nenhum motivo para temer. Não há ninguém como Ele.
O Senhor promete sacudir novamente os céus e a terra, os mares e todas as nações. Encherá aquele lugar de glória. Estabelecerá a paz. Ele é o Senhor dos Exércitos, que deseja a paz. Também afirma que é o dono da prata e do ouro. Tudo Lhe pertence. Todos os recursos estão a Seu dispor.
Cerca de mais dois meses o Senhor ordenou que Ageu perguntasse aos sacerdotes a respeito da carne consagrada para o sacrifício. Se alguém tocasse em um cadáver e tornar-se assim, cerimonialmente impuro, os alimentos também ficariam contaminados. Era dessa maneira que Israel agia. Tudo que faziam e ofereciam estava contaminado. Por seus pecados.
O Senhor diminuiu a colheita e nem assim voltaram para Ele. Não conseguem enxergar que precisam se purificar para oferecer qualquer coisa ao Senhor. Ele não aceita oferta de quem está contaminado pelo pecado.
Por Sua infinita bondade e misericórdia, no dia em que os alicerces do templo foram lançados, fez uma promessa. A partir daquele dia, se deixassem seus pecados, seriam abençoados. A semente ainda estava no celeiro. Não havia sido semeada. As videiras, figueiras, romãzeiras e oliveiras ainda não haviam dado frutos. Podiam acreditar. O Senhor os estava abençoando. Logo veriam os resultados de Suas bênçãos.
Ele ordena que Ageu fale a Zorobabel, o governador, que está prestes a sacudir céus e terra. Derrubará tronos. Destruirá poder de reinos estrangeiros. Derrubará carros de guerra e seus condutores. Mas, Zorobabel será honrado. Será como um anel de selar em Seu dedo. Foi o Senhor quem o escolheu. Não será abalado.
Que nos levantemos. Subamos as colinas. Cortemos as árvores.Tragamos madeira e reconstruamos Sua casa.
Que nosso objetivo esteja voltado para o Senhor. Não para nossas casas e riquezas.
Se por Ele fomos escolhidos, como Zorobabel, não importa se tudo será sacudido. Seremos honrados. Não sairemos do lugar em que nos colocou. Basta permanecermos fiéis.
“Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘O que vamos comer? O que vamos beber? O que vamos vestir?’. Essas coisas ocupam o pensamento dos pagãos, mas Seu Pai celestial já sabe do que vocês precisam. Busquem, em primeiro lugar, o reino de Deus e a Sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas”. – Mateus 6.31-33
Continuamos amanhã. Iniciaremos o livro de Zacarias. Leremos os três primeiros capítulos.
Espero você. Até lá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário