domingo, 24 de novembro de 2019

Atos 16.1-40

Leitura do dia 14/11.

Continuamos nossa caminhada através do maravilhoso livro de Atos.

Ontem vimos Barnabé e Paulo serem enviados pela Igreja. Foram a muitos lugares ensinando o Evangelho, as boas-novas de Jesus, o Cristo. Pregam aos gentios.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/atos-131-52.html

Em Icônio Paulo cura um aleijado. São confundidos com deuses. Recusando adoração, são apedrejados. Voltam à Antioquia da Síria. http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/atos-141-28.html

Também vimos o concílio de Jerusalém. Necessário para alinhar os novos convertidos. Paulo e Barnabé se separam.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/atos-151-41.html

Hoje caminharemos a partir do capítulo dezesseis. Até o capítulo dezoito.

Na primeira postagem, apenas o capítulo dezesseis.

É a segunda viagem missionária de Paulo. Em Listra, conhece Timóteo. Um jovem discípulo. Sua mãe é uma judia convertida. Seu pai, grego. Todos em Listra e Icônio o têm em alta consideração. Seu comportamento era tal que Paulo pediu que o acompanhe em suas viagens.

Em respeito aos judeus da região, para que não tivesse nenhum problema, sendo sua mãe judia, Paulo providencia sua circuncisão, antes de seguirem viagem.

Em todas as cidades instruem os irmãos a seguirem as decisões tomadas no Concílio de Jerusalém. Fortalecem as igrejas, que crescem a cada dia.

Depois, querem ir à província da Ásia (uma região da Turquia), mas o Espírito Santo os impede. Têm outros planos para aquele momento. Tentam ir para o norte, também são impedidos pelo Espírito. Então, vão para Mísia.

À noite Paulo têm uma visão. Um homem da Macedônia pede socorro. Decidem ir de imediato. Concluem que o Senhor deseja que anunciem, ali, as boas-novas.

Permanecem muitos dias em Filipos, cidade importante da Macedônia. Colônia romana.

No sábado vão à margem do rio. Procuram um lugar sossegado para orar. Sentam ali e começam a conversar com algumas mulheres. Uma delas é Lídia. Temente a Deus, comerciante de tecido de púrpura. Enquanto ouve, o Senhor abre seu coração. Ela aceita e é batizada, junto com sua família. Pede e insiste que Paulo, Silas e Lucas, que a essa altura viajava com eles, fiquem hospedados em sua casa. Eles ficam.

Um dia, enquanto iam ao lugar de oração, uma escrava possuída por um demônio de adivinhação e que ganhava muito dinheiro para seus senhores, começa a seguir Paulo e os que estão com ele. Ia atrás gritando que aqueles homens eram servos do Deus Altíssimo e estavam ali para anunciar como poderiam ser salvos.

Por vários dias vai atrás de Paulo, até que um dia, indignado, ordena que o espírito saia dela. Quando seus donos sabem, ficam indignados. Não se importam com o bem estar dela, querem que continue possessa para lucrar com o demônio que a dominava. Agarram Paulo e Silas e os arrastam até à praça do mercado.

Dizem que estão tumultuando a cidade, ensinando costumes que eles, romanos, não podem seguir. Contrariam suas leis.

Uma multidão se reúne. Revoltada. Os magistrados ordenam que os dois sejam despidos e açoitados. Com varas. Publicamente.

São severamente açoitados. Em seguida, são lançados na prisão. O carcereiro recebe ordens para não os deixar de fugir. Então, coloca-os no cárcere interno. Com os pés presos a um tronco.

Por volta da meia-noite Paulo e Silas oram e cantam louvores ao Senhor. Os demais presos ouvem.

Estão presos por terem liberto uma mulher da possessão demoníaca. Foram severamente açoitados. Publicamente. E jogados na prisão. Não estão chorando. Nem lambendo suas feridas. Oram e cantam ao Senhor. Não é impressionante?

De repente, um tremor. Um forte terremoto. Os alicerces da prisão são sacudidos. De tal forma que todas as portas foram abertas e as correntes de todos os presos foram soltas.

O carcereiro acorda em total desespero. Quando vê as portas da prisão escancaradas, desembainha a espada para se matar. Acredita que todos os presos fugiram. Paulo grita para que não se mate. Todos estão ali. Como Paulo e Silas não fugiram, os outros também ficaram.

O carcereiro pede que tragam luz. Vai até o cárcere. Correndo.

Tremendo de medo prostra-se diante de Paulo e Silas. Leva-os para fora e pergunta o que deve fazer para ser salvo. Respondem que deve crer no Senhor Jesus. Assim, ele e sua família serão salvos.

É madrugada, ainda assim pregam a palavra do Senhor a ele e sua família. O carcereiro cuida deles. Lava suas feridas. Em seguida, todos são batizados.

Fico maravilhada com a disposição desses homens. Primeiro, oram e louvam ao Senhor. Mesmo com seus corpos cheios de feridas por terem sido severamente açoitados. Somente após pregarem a Palavra é que cuidaram de suas feridas. E somente após batizarem o carcereiro e sua família, foi que comeram uma refeição, servida pelo carcereiro. Ele e toda sua família se alegraram por terem crido no Senhor.

Ah, Sua alegria é maravilhosa!

Na manhã seguinte os magistrados mandam os guardas ordenarem ao carcereiro que os soltem. O carcereiro fala com Paulo, ele não aceita.

Foram açoitados publicamente, sem julgamento e colocados na prisão. Ambos cidadãos romanos. Exige que vá até eles e os soltem.

Os magistrados ficam apavorados quando sabem que são romanos. Vão e pedem desculpas. Imploram que deixem a cidade.

Paulo e Silvas voltam à casa de Lídia. Encontram com os irmãos. Encorajam-nos e partem.

Teríamos essa disposição? Ainda não descansaram. Praticamente não dormiram.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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