Leitura do dia 17/11.
Continuamos nossa caminhada através do livro de Atos.
Leremos seus últimos capítulos. Não queria que acabasse.
Ontem vimos Paulo dirigir-se à multidão, que desejava matá-lo. Revela sua cidadania romana. Não é açoitado.
Fala diante do conselho dos líderes. O sumo sacerdote manda esbofeteá-lo. Mais de quarenta judeus juraram não comer nem beber nada, antes de matá-lo. Para ficar protegido, é enviado a Cesareia. Fala diante de Félix. E fica lá por dois anos. Um novo governador assume o lugar de Félix.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/atos-221-2427.html
Hoje leremos a partir do capítulo vinte e cinco. Até o capítulo vinte e oito. O final do livro.
Festo chega a Cesareia. Três dias depois, vai a Jerusalém. Os principais sacerdotes e outros líderes judeus se reúnem com ele. Pedem que Paulo seja levado a Jerusalém. Querem matá-lo no caminho.
Festo responde que logo estará em Cesareia. Que alguns deles, com autoridade, voltem com ele. Se Paulo tiver feito algo errado, poderão apresentar suas acusações.
Quando Festo volta, convoca o tribunal. Quando Paulo entra, os líderes judeus fazem várias acusações graves. Não podem provar nenhuma.
Paulo se defende. Festo, querendo agradar os judeus, pergunta se concorda em ir a Jerusalém. Ele afirma que é inocente. Ninguém tem o direito de lhe entregar àqueles homens. Sabe que querem matá-lo. Sem alternativa, apela para César.
Alguns dias depois, o rei Agripa e sua irmã, Berenice, chegam a Cesaria, para visitar Festo. A visita dura vários dias. Festo comenta sobre Paulo. O rei quer ouvi-lo.
Festo ordena uma audiência para o dia seguinte. O rei e Berenice chegam com grande pompa. Estão acompanhados de alguns oficiais militares e homens importantes da cidade.
Festo explica a situação de Paulo e afirma que decidiu enviá-lo a Roma. Sabemos que esta decisão não é dele. O Senhor Jesus decidiu que Paulo iria a Roma para testemunhar.
Festo quer ouvir a opinião daqueles homens. Não sabe o que escrever ao imperador. Não vê acusação clara contra ele.
Paulo conta sua história ao rei Agripa. Desde sua criação rigorosa como fariseu, a perseguição que empreendeu aos seguidores do Caminho, até seu encontro com o Senhor Jesus quando estava chegando a Damasco.
Sabe que o rei conhece as Escrituras. Afirma, com razão, que não ensina nada além do que os profetas e Moisés disseram a respeito do Cristo. Que Ele sofreria, ressuscitaria e anunciaria a luz de Deus aos judeus e gentios.
De repente, Festo grita que Paulo está delirando, de tanto estudar. Paulo responde que não. Diz apenas a sensata verdade. O que conta não aconteceu em algum canto escondido do mundo. Foi em Jerusalém, uma cidade importante. Todos têm conhecimento do fato.
Agripa o interrompe perguntando se Paulo deseja convertê-lo. Paulo responde que sim. Que deseja que todos ali na sala cressem, como ele crê.
A audiência é encerrada. Quando saem, conversam entre si que Paulo é inocente. Não há nenhuma razão para estar preso, muito menos ser morto. Agripa diz a Festo que poderia ser solto, mas, como apelou a César, terá que ir a Roma. Não sabem que o motivo de ir a Roma é outro. O Senhor o deseja naquela cidade.
Quando chega a hora, partem em um navio vindo da província da Ásia (hoje, Turquia). Paulo e muitos prisioneiros são colocados sob a guarda de Júlio, capitão do Regimento Imperial Romano.
Estão previstas diversas paradas em portos ao longo da costa.
Ancoram em Sidom. Paulo tem permissão de desembarcar, visitar amigos e receber ajuda material.
Quando chegam à província de Lícia, embarcam em um navio egípcio, vindo de Alexandria.
Navegam por vários dias, vagarosamente e com muita dificuldade. Os ventos são contrários. Chegam a uma cidade chamada Bons Portos. Perderam muito tempo. As condições climáticas são cada vez piores. O fim do outono se aproxima. O inverno não possuía condições climáticas para viajar. Era muito perigoso. Paulo trata essa questão com os oficiais do navio. Diz que é muito perigoso prosseguir. Haveria prejuízo para o navio e a carga, sem contar com o perigo para suas vidas.
O oficial encarregado dos prisioneiros prefere ouvir as palavras do capitão e do proprietário do navio.
Bons Portos era uma enseada aberta. Não era um lugar apropriado para passar o inverno. A maioria da tripulação quer chegar a Fenice. Ficava à frente, na costa de Creta. Era um bom porto.
Quando um vento leve começa a soprar, levantam âncora e vão costeando Creta.
O tempo muda. O vento passa a ter a força de um furacão. Não conseguem mais manobrar o navio. Desistem. Deixam que seja levado pela tempestade.
Após muito sufoco, tendo a tempestade prosseguido por muitos dias, perdem as esperanças. Faz tempo que ninguém come, tamanho desespero.
Paulo reúne a tripulação. Diz que deviam tê-lo ouvido. Mas, agora, não deveriam temer. Que tivessem bom ânimo. O navio seria perdido, assim como sua carga, mas ninguém perderia sequer um fio de cabelo. Um anjo do Senhor aparecera na noite anterior e lhe falara que seria assim. Em sua bondade, o Senhor pouparia a vida de todos. Paulo precisa comparecer e testemunhar diante de César.
Repete que tenham bom ânimo. Ele crê em Deus. Será tudo exatamente como o anjo lhe disse. Iriam atracar em uma ilha.
Insta a que todos comam. Está preocupado com a saúde daqueles homens. Ah, essa preocupação de Paulo me emociona. Está preso injustamente. Ainda assim, preocupa-se com a saúde de todos.
Ele toma o pão, dá graças, parte em pedaços e come. Depois de ouvirem suas palavras e seu cuidado para com todos, animam-se e comem também.
Jogam toda a carga de trigo. Cortam as ancoras. O navio começa a partir. Os soldados querem matar todos os prisioneiros, para ninguém fugir. O comandante não concorda. Quer poupar a vida de Paulo.
Quando o navio se despedaça, quem sabe nadar joga-se ao mar. Os demais, agarram-se a tábuas ou pedaços do navio. Todos chegam à praia em segurança. Como dito pelo anjo do Senhor.
Atracam na ilha de Malta. São bem recebidos. Com uma fogueira na praia.
Quando Paulo está ajudando a recolher os gravetos para colocá-los na fogueira, uma cobra morde sua mão.
Quando os habitantes da ilha veem, têm certeza que é um assassino. Escapou da tempestade, mas a justiça o matará.
Paulo simplesmente sacode a cobra de sua mão. Se fosse eu, morreria, não pela mordida, mas de total pavor. Ele sacode a cobra! E continua como se nada tivesse acontecido.
Os nativos esperam que caia morto a qualquer momento. Esperam muito tempo. Nada acontece. Acabam achando que Paulo é um deus.
Públio, a maior autoridade da ilha hospeda a todos. Trata-os com bondade. Seu pai está doente. Com febre e desinteria. Paulo ora por ele. Impõe suas mãos. Ele é curado.
Levam a Paulo todos os enfermos da ilha. E são curados. Gratos, Paulo e os amigos que o acompanham, são cobertos de presentes e honras. Quando partem, três meses depois, levam os suprimentos necessários à viagem.
Embarcam em um navio alexandrino, que passara o inverno na ilha.
Passam por alguns portos antes de chegar em Roma. Em Potéoli ficam durante uma semana. Com alguns irmãos.
Os irmãos de Roma, quando souberam que Paulo está indo, vão a seu encontro no Fórum da Via Ápia. Outros se juntam a eles em Três Vendas. Vê-los anima Paulo, que agradece o Senhor.
Em Roma, Paulo recebe permissão para ter sua própria moradia, às suas expensas, sob a guarda de um soldado.
Três dias depois de sua chegada, convoca os líderes judeus locais e conta-lhes o que está fazendo ali.
Querem saber mais sobre o Caminho. Paulo marca um dia. Muitos vão à sua casa. Ele testemunha. Alguns creem. Outros, não.
Paulo lembra-lhes as palavras do Senhor através do profeta Isaías (Isaías 6.9-10). Seus corações estão endurecidos. Não têm olhos para ver. Nem ouvidos para ouvir. Não entendem a mensagem.
Paulo quer que saibam que a salvação vinda de Deus está disponível também aos gentios. E eles a aceitarão.
Durante os dois anos seguintes Paulo recebe a todos que o visitam. Proclama corajosamente o Caminho. Ensina a respeito do Senhor Jesus, sem nenhuma restrição.
Ah, Paulo e sua disposição!
Que aprendamos com ele. Continua testemunhando em toda ocasião que é apresentada. Anima todos que estão à sua volta. Preocupa-se com a saúde das pessoas. Deseja vê-las bem. É corajoso. Persistente. Amoroso. Verdadeiro.
Assim termina o livro de Atos.
Amanhã continuamos. Leremos os três primeiros capítulos de Romanos.
Espero você. Até lá.
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