terça-feira, 26 de novembro de 2019

Atos 22.1-24.27

Leitura do dia 16/11.

Continuamos nossa caminhada através do maravilhoso livro de Atos.

Ontem acompanhamos a terceira viagem missionária de Paulo. Seu ministério e o tumulto em Éfeso por causa do templo de Ártemis (Diana). http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/atos-191-41.html

Paulo vai à Macedônia e à Grécia. Faz sua última visita a Trôade. Encontra e se despede dos líderes efésios.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/atos-201-38.html

Paulo viaja para Jerusalém. Encontra com Tiago e os presbíteros. É espancado e preso.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/atos-211-40.html

Hoje caminharemos a partir do capítulo vinte e dois. Até o capítulo vinte e quatro.

Vimos que um silêncio profundo envolveu a multidão quando Paulo iniciou sua defesa, em aramaico.

Ele os chama de irmãos e pai, como Estevão, cheio de respeito. Pede que o ouçam. Fala quem é. Como foi criado e educado. Como se tornou zeloso de honrar a Deus em tudo, a ponto de perseguir os seguidores do Caminho. O que pode ser confirmado pelo sumo sacerdote e todo o conselho dos líderes do povo.

Quando estava chegando a Damasco, com cartas para prender os seguidores do Caminho, uma forte luz brilhou ao seu redor. Caiu ao chão e ouviu uma voz perguntando por que O perseguia. Ao que ele perguntou quem era. A voz respondeu que era Jesus, o nazareno, a quem ele perseguia. Paulo perguntou o que devia fazer. A voz ordenou que se levantasse e fosse a Damasco. Lá seria orientado.
Teve que ser levado por seus companheiros. A luz o cegara. Ananias, um homem devoto, foi até ele e disse que voltasse a enxergar. Na mesma hora, pode vê-lo. Ananias lhe disse que fora escolhido para conhecer Sua vontade e para ver o Justo e ouvi-Lo falar, sendo testemunha dEle, dizendo a todos que O viu e O ouviu. Ele foi batizado e ficou limpo de seus pecados, invocando o nome do Senhor.

Quando voltou a Jerusalém e estava orando no templo, teve uma visão que o ordenara a sair de Jerusalém.  Tentou argumentar mais o Senhor lhe disse que O enviaria para longe, para os gentios.

Assim que falou sobre ser enviado para os gentios, a multidão começou a gritar. Queriam que fosse morto. Gritavam. Arrancavam seus mantos. Jogavam poeira para o alto.

O comandante o levou para dentro. Ordenou que fosse açoitado e interrogado. Queria saber porque a multidão ficara tão descontrolada. Quando o amarraram, Paulo perguntou se a lei permitia açoitar um romano sem ser julgado.

Quando soube que era romano, o oficial foi ao comandante. O comandante, o oficial e os soldados ficaram com medo quando souberam que Paulo era romano de nascimento. A cidadania romana podia ser comprada, embora fosse muito cara.

No dia seguinte, o comandante ordenou que os líderes se reunissem. Queria saber exatamente qual era o problema. Soltou Paulo. Mandou que o levassem até ele.

Paulo olhou fixamente para o conselho e os líderes. Disse que vivia diante de Deus com a consciência limpa. O sumo sacerdote, ouvindo isso, ordenou aos que estavam perto de Paulo que lhe esbofeteassem.

Paulo não sabia quem ele era. Chamou-o de hipócrita. Disse que Deus o feriria. E fez uma pergunta que ecoa através dos séculos, pois temos visto o mesmo que Paulo viu naquela audiência.

“Que espécie de juiz é o senhor, desrespeitando a lei ao mandar me agredir dessa forma?”. Sim, que espécie de homem era esse? Um sumo sacerdote que não respeita a lei.

Quando soube que era o sumo sacerdote, Paulo desculpou-se. Ao contrário daquele, Paulo obedece as Escrituras.

Como Paulo sabia que alguns membros do conselho eram saduceus e outros fariseus, fala que é fariseu e está sendo julgado por causa de sua esperança na ressurreição dos mortos.

Isso fez o conselho se alvoroçar. Uma grande discussão foi levantada. Ficou tão violenta que o comandante ordenou que Paulo fosse retirado à força. Teve medo de que fosse despedaçado por aqueles homens!

Lembra que o Senhor mostrara a alguns profetas o que aconteceria com Paulo em Jerusalém? Mas era a vontade do Senhor que ali estivesse. Naquela noite o Senhor lhe apareceu. Disse que tivesse ânimo. Como testemunhara em Jerusalém, testemunharia em Roma.

Na manhã seguinte, mais de quarenta judeus se reuniram. Juraram, sob maldição, que não comeriam nem beberiam antes de matar Paulo. É desconcertante o ódio que tomou conta do coração desses homens. O que Paulo fez, além de testemunhar de Jesus, curar enfermos e libertar cativos de demônios?

Esses homens foram até os principais sacerdotes e líderes do povo para pedir que, na manhã seguinte, solicitassem ao comandante que o levassem novamente até o conselho para ouvi-lo. Era uma emboscada. No caminho, matariam Paulo.

Seu sobrinho, filho de sua irmã, ficou sabendo desse conluio. Foi até Paulo e contou. Paulo pediu que o oficial o levasse ao comandante. O comandante ouviu o rapaz. Ordenou que ficasse quieto sobre o assunto e o despediu.

Em seguida, mandou que duzentos soldados fossem preparados para levarem Paulo a Cesareia. Além de duzentos lanceiros e setenta soldados a cavalo. Uma verdadeira escolta. Deveriam levá-lo em segurança ao governador Félix.

O comandante escreveu uma carta contando o que acontecera. Como Paulo era romano, mandou-o para um lugar mais seguro. Ordenou que seus acusadores se apresentassem diante do governador.

Quando chegou a Cesareia, o governador leu a carta. Perguntou de qual província Paulo era (Cilícia) e disse que o ouviria pessoalmente quando seus acusadores chegassem. Ordenou que Paulo fosse mantido na prisão do palácio que Herodes construíra.

Estive em Cesareia. Essa é a Cesareia Marítima. A piscina de Herodes era dentro do Mar Mediterrâneo (foto). É um lugar muito lindo. Ainda tem muitas ruínas, inclusive das prisões que ali haviam.

Cinco dias depois, o sumo sacerdotes chegou. Levou alguns dos líderes do povo e um advogado.
O advogado acusou Paulo de ser um perturbador. Um homem que vivia causando tumultos entre os judeus de todo o mundo. Disse que era o principal líder da “seita” conhecida como os Nazarenos.

Os primeiros cristãos eram chamados de Nazarenos ou seguidores do Caminho.

O advogado disse que, quando o prenderam, estava tentando profanar o templo.

Quando Paulo pôde falar, disse que Félix podia facilmente verificar que chegara a Jerusalém para adorar no templo. Quando foi preso por seus acusadores não estava discutindo com ninguém. Nem causando tumulto em qualquer lugar.

Reconheceu apenas uma acusação. Era seguidor do Caminho. Adorava o Deus de seus antepassados. Cria firmemente na lei judaica e nos profetas. Tinha em Deus a esperança na ressurreição. Por isso, sempre procurava manter a consciência limpa. Diante de Deus e dos homens. Estava sendo julgado por crer na ressurreição dos mortos.

Félix tinha bastante conhecimento do Caminho, embora não fosse convertido. Disse que decidiria o caso depois que o comandante do regimento chegasse.

Ordenou que um oficial o mantivesse sob custódia. Deu-lhe certa liberdade. Permitiu que seus amigos o visitassem e até providenciassem o que precisasse.

Alguns dias depois, Félix mandou chamar Paulo. Estava com sua esposa Drusila, que era judia. Ouviu Paulo falar da fé em Cristo Jesus, mas quando Paulo falou da justiça divina, do domínio próprio e do dia do juízo ficou temeroso. Disse que o ouviria em outra ocasião.

Sempre mandava chamar Paulo. Esperava que lhe oferecesse dinheiro para soltá-lo. Assim, Paulo ficou ali durante dois anos. Dois anos! Sem nenhum motivo!

Um novo governador foi nomeado, Pórcio Festo. Mas, como Félix desejava obter a simpatia dos judeus, deixou Paulo na prisão.

Apesar de toda a situação que Paulo vem passando, podemos observar sua disposição em levar a Palavra a todos. Deseja que todos conheçam o Senhor Jesus. Nasceu para ser Sua testemunha.

Como disse, está disposto a não apenas sofrer pelo Senhor, mas também morrer por Ele.

Que aprendamos com seu exemplo.

Continuamos amanhã. O que acontecerá?

Terminaremos o livro de Atos. Leremos a partir do capítulo vinte e cinco. Até o capítulo vinte e oito.

Espero você. Até lá.

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