sábado, 16 de novembro de 2019

João 12.1-19

Leitura do dia 05/11.

Na postagem anterior vimos que os fariseus e mestres da lei preferem “seus lugares” à verdade.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/joao-1146-57.html

Agora, caminharemos pelas páginas do capítulo doze de João. Do versículo um ao versículo dezenove.

Seis dias antes da Páscoa, Jesus chega a Betânia.

Vamos acompanhá-Lo.

Está jantando com Lázaro, a quem ressuscitara dos mortos. Marta serve. Lázaro está com Ele à mesa.

Não é maravilhoso ver Lázaro ali, sem nenhuma sequela? Completamente vivo?

E Maria? Não está com Marta, servindo à mesa.

De repente, ela entra com um frasco de nardo puro. Um perfume caro. Derrama-o sobre os pés de Jesus. E enxuga Seus pés com seus cabelos. A casa enche-se com a fragrância do perfume. Que delicia!

Estou maravilhada com tamanha demonstração de amor, rendição e adoração.

Um dos discípulos, Judas Iscariotes, que mais tarde irá traí-Lo, fica indignado. Disse que este perfume poderia ter sido vendido e o dinheiro dado aos pobres. Seriam trezentos denários.

Olho para você. Agora estou mais maravilhada ainda. Um denário equivale a um dia de trabalho. Trezentos denários era muito dinheiro!

Mas Judas não está interessado nos pobres. Era o responsável pela bolsa de dinheiro. E era ladrão. Costumava tirar o que nela era colocado.

Jesus ordena que a deixem em paz. Que essa unção que fez será guardada para o dia de Seu sepultamento. Lembra que os pobres estão sempre com eles, mas a Ele, nem sempre terão.

Meu coração se aperta. Sei que está próximo o dia de Sua entrega.

Enquanto isso, uma grande multidão de judeus descobre que Jesus está em Betânia. Vêm atrás dEle. Não apenas dEle, mas também para ver Lázaro, a quem Ele ressuscitara dos mortos. Todos querem ver o homem que havia estado morto por quatro dias e agora está vivo.

Por esse motivo, os principais sacerdotes fizeram planos para matar também Lázaro, pois por sua causa muitos estavam se afastando dos judeus e crendo em Jesus.

Esses homens realmente não têm limites. Além de desejarem matar Jesus por estar fazendo milagres, querem matar também o homem que Ele ressuscitou.

Tudo porque não querem "dar o braço a torcer". Não querem se desfazer de suas vidas. Não querem crer.

No dia seguinte, Jesus vai à Jerusalém. A grande multidão que tinha vindo para a festa ouviu falar que Ele está chegando. Vão ao Seu encontro.

Pegam ramos de palmeiras para saldarem-No. Eles gritam: “Hosana!”. “Bendito é o que vem em nome do Senhor!”. “Bendito é o Rei de Israel!”.

Jesus consegue um jumentinho e monta nele, como está escrito: “Não tenhas medo, ó cidade de Sião; eis que o seu Rei vem, montado num jumentinho” (Zacarias 9.9).

É uma cena muito emocionante. Jesus, o Rei Eterno, entrando na "Cidade das nossas solenidades" (Isaías 33.20) e uma multidão adorando-O.

Minha perna bambeia. Uma profecia de Zacarias sendo cumprida diante dos olhos de todos.

Mas Seus discípulos não entenderam. Só depois que Jesus foi glorificado, perceberam as coisas que aconteceram e estavam escritas a Seu respeito.

A multidão que estava com Ele, quando ressuscitara Lázaro e o mandara sair do sepulcro, continuou a espalhar o fato. Como não falar? Alguém ordenar a um morto que ele saia do sepulcro? E ele sair! Depois de quatro dias?

Muitas pessoas, por terem ouvido falar que realizara tal milagre, foram a Seu encontro. Querem vê-Lo.

Assim, os fariseus disseram uns aos outros que não haviam conseguido nada. Que o mundo todo ia atrás dEle. Estavam apavorados. Angustiados. Irados. Cada dia mais ansiosos para matá-Lo.

O que acontecerá nos próximos dias?

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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