Leitura do dia 29/10.
Na postagem anterior vimos o chamado de Jesus ao arrependimento. A parábola da figueira que não produz frutos. Ele cura no sábado. A parábola da semente de mostarda. A parábola do fermento. A porta estreita. Seu lamento sobre Jerusalém.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/lucas-131-35.html
Agora, prosseguimos pelo capítulo quatorze.
Certo sábado, Jesus entrou para comer na casa de um fariseu importante. Observam-No atentamente. Nós também. Não sei o que querem. Sei que nós queremos aprender.
À frente dEle está um homem doente, com o corpo todo inchado.
Jesus pergunta aos fariseus e peritos na lei, se é permitido ou não curar no sábado.
Estamos atentos à resposta. Eles ficam em silêncio. Não respondem nada. Será que ficaram mudos? Não. Simplesmente não querem responder.
Como não respondem, Jesus toma o homem pela mão. Ele o cura e o manda embora. Ninguém fala nada. Eu, claro, levanto minha plaquinha.
Jesus então pergunta se um deles tiver um filho ou um boi, e este cair num poço no dia de sábado, irá ou tirá-lo do poço imediatamente.
Novamente, estamos atentos ao que os fariseus e peritos na lei responderão. Novamente não respondem nada. Não querem concordar com Jesus. Não querem dar o "braço a torcer". Não querem dizer que Ele está certo.
Jesus olha ao redor. Nós também. O que está olhando?
Ele nota que os convidados escolhem os lugares de honra à mesa. E aconselha. Quando alguém nos convidar a um banquete de casamento, não devemos ocupar o lugar de honra. Pode ser que tenha algum convidado com maior honra. Então, quem convidou os dois, dirá para dar o lugar ao outro. Será uma humilhação. Teremos que sair do lugar e ocupar um lugar menos importante. Quando formos convidados, é melhor ocupar o lugar de menos honra. Assim, quem nos convidou pode nos chamar para ocupar um lugar melhor. Dessa forma, seremos honrados na presença de todos.
Afirma que todo que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.
Depois, Jesus disse ao fariseu que O havia convidado que, quando fizesse um banquete ou jantar, não convidasse quem poderia também convidá-lo. Quando fizesse um banquete, deveria convidar os pobres, aleijados, mancos e cegos. Assim seria feliz, pois estes não tinham como retribuir. Sua recompensa viria na ressurreição dos justos. Uma recompensa muito mais valiosa, pois seria eterna.
Como temos agido? Temos buscado os melhores lugares, nos auto exaltando? Temos ofertado (qualquer coisa), àqueles que podem nos oferecer algo em troca ou temos seguido Seu conselho, procurando as recompensas celestes e eternas? O que nos importa? As recompensas imediatas ou as eternas? http://www.espalhandoasemente.com/2017/11/tesouro-verdadeiro.html
Um homem que estava no banquete com Jesus, exclamou que seria feliz que participasse do banquete no reino de Deus.
Jesus responde contando uma parábola.
Certo homem preparou um grande banquete. Naquela época um convite era enviado com antecedência. E outro quando o banquete estava pronto.
Jesus conta que quando o banquete estava pronto, esse homem enviou seu servo aos que já haviam sido convidados, avisando que já estava tudo pronto. Os convidados não quiseram comparecer. Inventaram um monte de desculpas. Todos tinham algum compromisso naquele dia.
O servo voltou e informou a seu senhor. Ele ficou furioso. Ordenou que fosse pelas ruas e becos e convidassem todos os que fossem encontrados.
Aquele servo, obedientemente, saiu e reuniu todas as pessoas que encontrou. Gente de toda espécie. Mas ainda havia lugar na sala do banquete.
O Senhor ordenou que fosse pelas estradas, junto às videiras e insistisse com todos que encontrasse para que fossem. Queria sua casa cheia.
Disse que nenhum dos que antes foram convidados provariam de seu banquete. Recusaram-se a ir. Não aproveitariam.
Sabe o ditado que diz que “a carapuça serviu”? Pois é, a “carapuça serviu” para os fariseus. Sabiam qual papel desempenhavam nessa parábola. Sabiam que eram os convidados de honra que não quiseram ir ao banquete pois não eram dignos.
Sei que o Senhor continuará a ensinar. Mas vamos parar aqui um pouco.
Sente-se comigo. Vamos pensar. Aquela parábola não foi contada apenas para os fariseus. Foi contada para nós. Para cada um de nós. Sabemos quem é o anfitrião. E eu? Em qual personagem me encaixo? E você?
Somos os que foram convidados com antecedência e não quisemos ir, arrumando uma desculpa esfarrapada de estarmos ocupados com o trabalho? Ou mandamos dizer que precisávamos visitar nosso campo exatamente naquele dia e horário? Ou nos casamos e não podemos ir?
Será que somos os convidados que foram achados às ruas e corremos para o banquete, felizes pelo convite maravilhoso e inesperado?
Uma grande multidão acompanha Jesus. Nós seguimos. Não podemos perder nenhuma cena.
Ele vira-se para a multidão e diz que se alguém O segue e ama seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e até sua própria vida mais do que a Ele, não pode ser Seu discípulo.
Uau! Será que alguém vai desistir de segui-Lo? Não é fácil ser Seu discípulo.
Prossegue dizendo que quem não carrega sua cruz e não O segue, também não pode ser Seu discípulo.
Então, passa a ensinar sobre o custo de segui-Lo. Fala sobre alguém que deseja construir uma torre. Primeiro senta. Calcula o preço para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la. Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, rirão dele.
Fala que um rei que pretende ir à guerra contra outro rei, primeiro se assenta e pensa se deve ir com dez mil homens ou com vinte mil. Se não for capaz, envia uma delegação e propõe um acordo de paz.
Da mesma maneira, se alguém não renunciar a tudo que tem, não pode ser Seu discípulo.
O sal é bom, mas se perder o sabor, não há como restaurá-lo. Não servirá para nada. É jogado fora.
Termina Seu discurso com uma frase que amo: “Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça”.
Seu conselho é que devemos pensar se queremos mesmo segui-Lo, até o fim. Como calcular os custos de ser Seu discípulo? É mais simples que calcular a construção de uma torre ou a entrada de um exército em uma guerra. O custo é um só: Tudo.
Se queremos, de fato, ser Seus discípulos, precisamos renunciar tudo. Foi o que disse. Não há concessões.
Para ser Seu discípulo precisamos amá-Lo acima de todos, inclusive de nós mesmos. E renunciar tudo que possuímos. Não apenas dez por cento do que possuímos. Ou noventa e nove por cento. É tudo. Menos que tudo não é aceitável. Menos que tudo não nos possibilita sermos Seus discípulos.
Calculemos o preço. Não podemos decidir e desistir no meio do caminho. Precisamos ir até à linha de chegada. Até o fim. Não podemos perder o sabor no meio do caminho. Somos o sal.
http://www.espalhandoasemente.com/2017/11/somos-sal-e-luz.html
“... mas quem se mantiver firme até o fim, será salvo.” – Mateus 24.13
O assunto é tão sério que fala que devemos ter ouvidos para ouvir e, de fato, ouvirmos.
Quero ter ouvidos que ouçam!
Prosseguimos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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