Leitura do dia 29/10.
Na postagem anterior vimos Jesus curando no sábado. Ensinando sobre humildade. Contando a parábola do grande banquete. Explicando o custo do discipulado. Quer simplesmente tudo de nós.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/lucas-141-35.html
Agora, continuamos através do capítulo quinze de Lucas.
Os cobradores de impostos e outros pecadores iam até Jesus. Queriam ouvir Seus ensinos. Lembre que os cobradores de impostos eram até expulsos das sinagogas, pois cobravam impostos para os romanos. Os fariseus e mestres da lei O criticam duramente. Ele se reúne com pecadores e até come com eles! Consideravam tal atitude um absurdo completo.
Jesus lhes conta uma parábola, falando da importância de uma pessoa.
Se um pastor tiver cem ovelhas, noventa e nove estiverem bem, dentro do aprisco, e uma se perder, esse pastor irá atrás da que se perdeu. Irá procurá-la. Até encontrar. Não importa se foi ela que se desgarrou, que se afastou do pastor, que não ouviu sua voz. Continuará procurando. Até encontrar.
Então, quando a encontrar, ficará muito feliz. Carregará a ovelha alegremente em seus ombros e a levará para casa. Quando chegar, reunirá seus amigos e vizinhos para que se alegrem com ele. Esse é o caráter do Senhor. Veio para os doentes e não para os sãos. Para os que precisam.
Ele afirma que há mais alegria no céu por causa de um pecador que estava perdido e se arrepende, do que por noventa e nove justos que não precisam mais de arrependimento.
O Senhor importa-se conosco, em nossas individualidades. Importa-se com os pequeninos.
Você pode até olhar no espelho e achar que não tem valor, mas Ele morreu por você, individualmente. E quer se relacionar conosco, também individualmente.
Que possamos aprender com o Senhor a valorizar cada pessoa, independente de quem seja, ou o que tenha. Todos são importantes a Seus olhos.
Jesus continua contando parábolas.
Pergunta qual a atitude de uma mulher que, possuindo dez dracmas, perde uma. Ele mesmo responde que ela acenderá uma candeia, varrerá sua casa procurando atentamente, até encontrar. Encontrando, reunirá suas amigas e vizinhas e pedirá que alegrem-se com ela, pois encontrou sua moeda perdida.
Jesus diz que, da mesma forma, há alegria nos céus por um pecador que se arrepende.
Prossegue dizendo que um homem tinha dois filhos. O mais novo disse que queria sua parte da herança. O pai repartiu sua propriedade entre os dois.
Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo que tinha e foi para uma região distante. Lá desperdiçou seus bens vivendo irresponsavelmente.
Depois que gastou tudo, veio uma grande fome em toda aquela região. Começou a passar necessidade.
O único emprego que conseguiu foi cuidando de porcos, uma ocupação completamente inapropriada para um judeu, já que os porcos eram imundos. A fome era tanta, que desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam. Mas ninguém lhe dava nada.
Um dia, caiu em si. Lembrou-se que os empregados de seu pai tinham comida de sobra. E, ele, estava ali, morrendo de fome. Pensou em voltar para seu pai. Quando chegasse lhe diria que havia pecado contra o céu e contra ele. Já não era digno de ser chamado "filho". Pediria que o tratasse como um dos empregados. Decidiu, levantou-se e foi.
Estando ainda longe, seu pai o viu. Cheio de compaixão correu até ele. O abraçou e beijou.
O filho disse o que havia pensado em dizer. O pai, porém, disse aos servos que depressa trouxessem a melhor roupa para vesti-lo. Ordenou que colocassem um anel em seu dedo e uma sandália em seus pés. Mandou também que trouxessem o novilho que estava gordo e o matassem.
Disse que fariam uma festa para comemorar. Pois aquele seu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado. Começaram imediatamente a festejar.
Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando chegou próximo da casa, ouviu a música e a dança. Chamou um dos servos e perguntou o que estava acontecendo.
O servo respondeu que o irmão havia voltado. Seu pai havia matado o novilho gordo para comemorar.
O filho mais velho encheu-se de ira. Não quis entrar. Quando soube, o pai saiu e insistiu que entrasse para comemorar também. Respondeu que durante muitos anos havia trabalhado como um escravo a serviço do pai. Nunca havia desobedecido suas ordens. E o pai nunca havia dado a ele nem um cabrito para que festejasse com seus amigos (quanto mais o novilho gordo). Agora, aquele filho que esbanjou os bens com as prostitutas é recebido com uma festa onde se mata o novilho gordo! Estava furioso.
O pai disse que era seu filho, que estava sempre com ele. Tudo que tinha era dele. Mas tinham que comemorar e alegrarem-se, porque aquele seu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado.
Que parábolas maravilhosas descrevendo o amor do Todo Poderoso por nós!
A ovelha perdida e a procura do pastor. Sua alegria quando a encontrou. O Senhor comparou à festa que há no céu quando um pecador se arrepende.
A dracma perdida e a procura incansável da mulher para encontrá-la. A festa que fez com suas amigas quando encontrou. O Senhor também comparou à festa que há no céu quando um pecador se arrepende.
E a história desses três homens?
Gostaria que você pensasse em cada um deles. Como cada um se comportou diante de acontecimentos que os afetaram de modos diferentes e como nós podemos aprender com as atitudes de todos os três. O que fazer e o que não fazer.
Vamos acompanhar o primeiro homem?
Naquela época e naquela cultura, o filho primogênito recebia o dobro da herança.
Estamos acompanhando o filho mais novo. Audaciosamente, pediu ao pai sua parte da herança.
Acredito que o relacionamento do pai com esse filho era muito bom, para gerar no filho essa coragem de pedir que repartisse, em vida, a herança.
O pai atendeu o filho e repartiu. O texto não fala do pai questionando o filho sobre o que faria com sua parte da herança. Simplesmente repartiu e deu a parte que cabia ao filho mais novo. Era dele. Podia fazer o que desejasse. Ah, o tão famoso livre-arbítrio!
Logo que estava de posse de sua herança, esse homem, o filho mais novo, reuniu tudo que possuía. Saiu de casa. Foi embora.
Foi a uma região distante. Onde provavelmente não era conhecido. Não era o filho mais novo. Não tinha nenhuma responsabilidade de representar uma família. Nada o prendia. Era livre. Totalmente livre, graças a seu pai que, bondosamente, atendeu seu pedido. Ah, a liberdade!
Nesta região distante, não abriu um negócio para si. Não investiu seu dinheiro. Queria se divertir, “aproveitar a vida” como ouvimos tantas pessoas falarem.
Desperdiçou todos os seus bens, vivendo irresponsavelmente. O que importava era o hoje. Não pensava no dia de amanhã. Não se preocupava em contabilizar seus gastos. Queria prazer. Para hoje. Esqueceu que todas as decisões de hoje impactam o amanhã. O futuro, para ele, não existia.
Depois que havia gasto tudo, veio uma grande fome em toda aquela região. Começou a passar necessidade. Quando há escassez, os preços aumentam. Exorbitantemente. Não tinha mais recursos. Não tinha mais nada.
Teve que procurar um emprego. Os “amigos” que angariou em seu tempo de desperdício, de repente, sumiram. Não tinha mais ninguém.
Em tempo de escassez não há demanda de emprego. Somente procura.
Conseguiu apenas um. Foi para um campo. Cuidar de porcos. Era judeu. Esse emprego o deixava o tempo todo imundo. Um emprego que lhe causava asco. Era muito humilhante. Aceitou. Não havia alternativa.
Então, percebeu que apesar de estar “empregado”, não havia o que comer. Ninguém lhe dava nada. A comida era escassa. Sentia muita fome. Logo ele, que havia comido regaladamente.
Seu estômago roncava, dava voltas. Passou a desejar comer as vagens de alfarrobeira. Mas era a comida separada dos porcos. Não era para ele. Não o deixavam comer.
Um dia, caiu em si. Olhou para o espelho. Olhou sua imagem refletida em algum lugar e percebeu quem havia se tornado. Percebeu o que havia perdido. Lembrou quem havia sido.
Conhecia a bondade do pai. Seus empregados tinham comida de sobra. Ele estava ali, morrendo de fome.
Pensou: “Vou voltar para meu pai”. Lembrou-se de tudo que havia feito. Agindo completamente diferente do que havia aprendido. Mas havia uma chance, pensou, "vou falar com meu pai e pedir que me trate com um de seus empregados. Reconheço que não sou digno de ser chamado de filho. Mas estarei em casa, mesmo sem usufruir os direitos que possuía antes. Vou ser um empregado. Pelo menos não morrerei de fome. Ele há de me aceitar como um simples empregado".
Esse homem reconheceu sua situação. Reconheceu quem era, o que havia perdido e quem havia se tornado. Decidiu mudar de vida, ainda que não houvesse como voltar a ser filho. Ser um empregado de seu pai era melhor que sua vida agora. Levantou-se. Seguiu seu caminho.
Ficou muito tempo na estrada. Lembra? Ele foi para um lugar distante.
Aos poucos, a paisagem começou a mudar. Tornou-se familiar.
A cada passo que dava, ia se aproximando das terras que outrora foram suas. Da casa em que nascera.
Seu coração batendo mais forte. Uma oração ecoava dentro de seu peito. “Meu pai terá compaixão de mim e me contratará como um de seus empregados”.
De repente, seu estômago dá reviravoltas. Vê um homem ao longe. Seu coração dispara. Suas pernas estão bambas. Quem será?
O homem sai do lugar onde estava. Começa a correr em sua direção. “É meu pai”, percebe. “É o jeito que ele corre”.
Não consegue dar mais um passo. Está magro. Fraco. Imundo. Fedendo. Esfomeado. Seu pai está correndo em sua direção. Seu pai!
Mesmo estando imundo e fedendo, seu pai o abraça e o beija. Seu coração está na boca. “Como pode meu pai me abraçar e beijar? Não sou digno”.
Com um pouco de dificuldade, diz a fala que havia decorado ao longo do caminho. “Pai, pequei contra o céu e perante ti, já não sou digno de ser chamado seu filho. Trata-me como um de seus empregados”.
Os servos contemplam a cena. O pai não responde. Vem andando com ele até em casa. Seu coração está saltando de prazer. Ah, o cheiro de casa. Vai poder ficar. Será um dos empregados e será muito feliz. Sabe o que desperdiçou. Sabe que não tem mais direito nenhum de filho.
Mas então seu pai fala aos servos que depressa tragam a melhor roupa para vesti-lo. Toma um banho. A água escorre. Leva embora toda a sujeira. Veste roupas lindas. Limpas. Cheirosas. Seu pai ordena que coloquem um anel em seu dedo e uma sandália em seus pés. Não sabe o que fazer.
https://www.youtube.com/watch?v=Va8srvjwgAA&list=RDVa8srvjwgAA
Como o pai pode ser assim tão bom e amá-lo tanto? Não merece. Não merece, mas aceita aquela amor. Agora deseja ser amado e cuidado pelo pai.
E mais. O pai mandou que trouxessem um novilho. Aquele que estava sendo engordado para uma ocasião especial.
Seu pai diz a todos: “Vamos festejar. Vamos comemorar. Este meu filho estava morto. Voltou à vida. Estava perdido. Foi encontrado". E festejaram.
Está comendo novamente. E não é qualquer comida. É o novilho gordo. Parece que está em um sonho.
Não consegue entender tão grande amor. Como seu pai continua a amá-lo é uma total incógnita.
Já vimos essa história. É a história da humanidade. É a minha história. A sua história.
Foi isso que fizemos com o Pai, nosso Criador, o Todo Poderoso. E Ele, sim Ele, foi atrás de nós. Promoveu nossa salvação através da morte do Senhor Jesus na cruz do Calvário. E correu atrás de nós. Por becos e lugares nojentos. Até que reconhecemos, finalmente, quem éramos. Quem havíamos nos tornado. E quem Ele era. E voltamos para casa. https://www.youtube.com/watch?v=80SJ8XHqKqM&index=2&list=RDVa8srvjwgAA
Houve uma festa em nossa homenagem. Apesar de tudo que fizemos. Trocou nossas roupas. Restaurou nossa identidade. De filho.
Não consigo entender um amor assim. Tão grande. Incondicional. Mas aceito. E quero. Todos os dias.
Não sou um de seus empregados. Sou filha. Assim como você. Se aceitar Seu sacrifício. E Seu amor.
Jesus é o único caminho para voltarmos para o Pai. Para voltarmos para casa.
Se ainda está faminto, comendo as bolotas dos porcos, tome uma decisão. Venha para a casa do Pai. Ele irá correndo ao seu encontro. Aceite-O como Seu resgatador, Rei e Senhor.
Ainda há dois personagens. Vamos observar o segundo personagem dessa maravilhosa parábola que o Senhor Jesus contou?
Um pai. Tinha dois filhos. O mais novo foi até ele e pediu sua parte na herança.
O que se passou em seu coração? Pode imaginar? O filho simplesmente quer sua parte da herança. Enquanto seu pai ainda está vivo!
Pois bem, o pai repartiu sua propriedade entre os dois. O mais velho continuou ali. Morando com ele e ajudando-o. O mais novo juntou tudo que possuía e foi embora. O pai ficou desolado. Seu filho mais novo, seu caçula, não queria mais estar em sua companhia.
A casa ficou em silêncio, vazia. Algo estava faltando. Alguém estava faltando.
Ansiava receber notícias do filho. Mas o filho queria liberdade. Não lhe dava notícias. O tempo passava. Nenhuma carta. Nenhum recado. Nenhuma palavra. Nada. O coração do pai doía.
Todos os dias ia à sacada de sua casa e olhava ao longe. Quem sabe seu filho percebesse que não existe melhor lugar que a casa do pai e voltasse? Os dias passavam e nada. Seus olhos lacrimejavam de tanto esperar, olhando para o horizonte. Nada.
Um dia, olha ao longe, como sempre fazia. Vê um homem andando vagarosamente, passos inseguros. Parece seu filho, mas esse homem é mais magro. Não anda com a segurança e a rapidez de seu querido filho. Ele continua ali, olhando. O homem se aproxima. Ele reconhece. É seu filho!
Seu coração dispara. As lágrimas correm de seus olhos. Ele corre. Só para quando encontra o filho. Enche-se de compaixão por ele.
Abraça-o. Sente o fedor de suas roupas. Está tão magro! O rosto encovado. Mas é seu filho. Beija-o. Não importa como está, é seu filho.
De repente o filho solta do abraço e diz: “Pai, pequei contra o céu e contra ti, já não sou digno de ser chamado seu filho. Por favor, contrata-me como um de seus empregados”.
O pai não responde. Sabe quem ele é. Seu filho. Quando chegam em casa, fala para os servos trazerem a melhor roupa. Roupa de filho amado.
Manda que coloquem nele um anel e sandálias. Restaura sua identidade de filho. Seu coração está cheio de amor. https://www.youtube.com/watch?v=Va8srvjwgAA&list=RDVa8srvjwgAA
Ordena que o novilho cevado seja morto. Ordena que todos celebrem com ele. Festejem com ele. Afinal, aquele seu filho estava morto e reviveu. Estava perdido e foi achado. Sua alegria é imensurável.
De repente, alguém lhe informa que o filho mais velho, seu primogênito querido, seu braço direito, seu companheiro, está do lado de fora. Recusa-se a entrar. Não quer comemorar a volta do irmão. Está cheio de ira.
Vai até onde seu primogênito está. Insiste com ele para entrar e comemorar o retorno do irmão.
Espanta-se com a resposta. Ouve boquiaberto seu filho dizer que tem trabalhado como um escravo. Sem nunca desobedecer. E nunca recebeu sequer um cabrito para festejar com seus amigos. Joga em sua cara que o filho que esbanjou os bens com prostitutas é recebido em casa, com uma festa onde se mata o novilho gordo.
O pai percebe que seu filho mais velho não sabe quem é. Diz ao filho que ele é seu filho. Seu herdeiro. Tudo que tem é dele. Não havia necessidade de pedir. Era dele. Poderia ter matado um novilho gordo para festejar com seus amigos. A hora que quisesse.
Termina o diálogo dizendo que era necessário comemorar a volta daquele filho que estava perdido e foi achado, estava morto e reviveu.
Esse pai representa o Senhor Todo Poderoso, Criador dos céus e da terra. Ele vai ao nosso encontro. Nos chama pelo nome. Nos resgata.
Se quisermos, restaura nossa identidade de filho e nos recebe em Sua casa. https://www.youtube.com/watch?v=80SJ8XHqKqM&list=RD80SJ8XHqKq
Se ainda não O encontrou, pare agora. Peça a Ele perdão. Não merecemos, mas Ele nos perdoa. Peça restauração. Peça que o receba como filho. E Ele fará.
Se já voltou para casa, como eu, adore-O pelo maravilhoso Pai que é.
Ainda falta um personagem nessa linda história de amor contada por Jesus. Agora o último. O filho mais velho.
Era o primogênito. O herdeiro. A benção estava sobre ele. Sua porção era dobrada.
Trabalhava com o pai. Aprendendo a lidar com tudo que um dia seria dele e de seus filhos. Seu pai o ensinava, com prazer.
Seu irmão não se interessava em aprender. E um dia foi embora.
Ele continuou ali. Ao lado do pai. Trabalhando incansavelmente. Mas não sabia quem era. Sentia-se como um escravo.
Era o herdeiro. Tudo que era de seu pai, era dele. Mas não conseguia se enxergar assim. Obedecia por temor e não por amor.
Quando chega em casa uma tarde, após seu dia de trabalho, ouve um alarido de festa. Não entende. Não tem nada planejado. Ele é daqueles que tem tudo planejado. Um religioso. Que obedece por temor.
Pergunta a um empregado da casa. É informado que seu irmão voltou. Seu pai mandou matar o novilho gordo e está dando uma festa em sua homenagem.
A ira toma conta dele. Como assim? O irmão mais novo foi embora. Sem dar notícias. E ainda por cima, ficara sabendo, desperdiçara tudo que tinha, vivendo irresponsavelmente. Desfrutando de prazer. Pelo puro prazer. Sem se preocupar com nada.
Não vai entrar em casa. Não participará dessa festa ridícula.
Seu pai vai até onde está. Tenta convencê-lo a entrar. Está cansado. E desabafa: “Todos esses anos tenho te servido como um escravo e você nunca me deu sequer um cabrito para festejar com meus amigos. Agora, vem esse seu filho, que desperdiçou tudo com prostitutas, é recebido com festa e você manda matar o novilho gordo para ele? Que injustiça!”.
O pai pacientemente responde que estão sempre juntos. Que não é um escravo, afinal tudo que o pai tem pertence a ele. Ele é o primogênito. Um filho. Amado.
E conclui: “Mas nós tínhamos que comemorar e alegrar-nos, porque este seu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado”.
Será que somos como esse filho mais velho?
Servimos o Senhor por amor ou por religiosidade? Por amor ou temor? Temos consciência de onde nos tirou? Temos consciência de que nos tornou Seus filhos quando não éramos nada?
Será que O servimos por ter medo dEle, mas no fundo, nos sentimos como escravos? Ele nos deu o livre arbítrio. Podemos escolher. Claro, a melhor escolha é Ele. Mas somos livres para escolher. E quando O escolhemos, descobrimos o verdadeiro significado da liberdade!
Somos como esse filho mais velho que se recente quando alguém que não merecia perdão, o recebe gratuitamente do Senhor? Esquecemos que nós também não somos merecedores do perdão que recebemos?
A verdade é que, por mais que façamos por merecer, nunca mereceremos. Ele nos amou. Foi graça. Nos perdoa. Foi graça.
Que aceitemos Seu amor. Que nos alegremos quando alguém não merecedor, como nós, encontra o perdão e a restauração.
Amanhã prosseguimos nossa caminhada através de Lucas. Leremos a partir do capítulo dezesseis. Até o capítulo dezoito.
Espero você. Até lá.
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