Leitura do dia 30/10.
Continuamos nossa caminhada através do livro de Lucas.
Ontem vimos o chamado de Jesus ao arrependimento. A parábola da figueira que não produz frutos. A cura de uma mulher num sábado. A parábola da semente de mostarda. A parábola do fermento. A porta estreita para o Reino. A lamentação de Jesus sobre Jerusalém.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/lucas-131-35.html
Também vimos Jesus curar um homem no sábado. Ensinar sobre humildade. A parábola do grande banquete. O custo de seguir a Jesus. http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/lucas-141-35.html
A parábola da ovelha perdida. Da dracma perdida. Do filho perdido.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/lucas-151-32.html
Hoje, caminharemos a partir do capítulo dezesseis. Até o capítulo dezoito.
Na primeira postagem, o capítulo dezesseis.
Jesus continua contando parábolas.
Agora é a de um administrador de um homem rico que foi acusado de estar desperdiçando seus bens. O homem rico o chamou e lhe perguntou o que era que estava ouvindo a seu respeito. Exigiu que o administrador prestasse contas de sua administração. Não poderia continuar sendo seu administrador.
O administrador ficou apavorado. Disse a si mesmo: “Que farei sem emprego? Para cavar não tenho força e tenho vergonha de mendigar”.
Teve uma ideia para que as pessoas o recebessem em suas casas quando ficasse desempregado.
Chamou cada um dos devedores do seu senhor. Perguntava quanto o homem devia e diminuía sua dívida. Seu senhor ficou sabendo. Elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente.
O Senhor Jesus disse que os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si que os filhos da luz.
Ele então, aconselha a usar a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, para que, quando essa riqueza acabar, estes amigos nos recebam nas moradas eternas.
Jesus também disse que não importa o tamanho da riqueza, quem é fiel no pouco, também é fiel no muito e quem é desonesto no pouco, também é no muito.
Se nós não formos dignos para lidar com as riquezas daqui, como nos serão confiadas as verdadeiras riquezas? Se não formos dignos de confiança com o que é de outros, quem nos dará o que é nosso?
Afirma categoricamente que ninguém pode servir a dois senhores. Odiará a um e amará outro. Se dedicará a um e desprezará outro. Não podemos servir a Deus e o Dinheiro. Quando os fariseus, que amavam o dinheiro, ouviram e zombaram de Jesus.
Ele lhes disse que eram os que se justificavam a si mesmos aos olhos dos homens, mas Deus conhecia seus corações. Aquilo que tem muito valor entre os homens é detestável aos olhos de Deus.
Vamos parar um pouco aqui.
Devemos usar a riqueza para o bem de outras pessoas, não para nosso próprio bem. Devemos amar a Senhor e não as riquezas. Não conseguiremos amar as riquezas e amar o Senhor. Ambos são completamente contrários um ao outro. Se amamos as riquezas, não conseguiremos amar o Senhor.
Servir o Senhor requer renúncia e compartilhamento. Quem ama as riquezas quer sempre mais e mais. E sempre para si.
Como tem sido nossa vida?
Somos como os fariseus que amam o dinheiro e desprezam os ensinos de Jesus? Ou usamos o dinheiro para abençoar?
Sondemos nossos corações.
Prossigamos.
Jesus diz que a Lei e os Profetas profetizaram até João. Depois disso, estão sendo pregadas as boas novas do Reino de Deus, e todos tentam forçar sua entrada nele.
Mesmo assim, é mais fácil o céu e a terra desaparecerem, do que cair da Lei um til que seja.
Afirma que quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra, estará cometendo adultério e o homem que se casar com uma mulher divorciada de seu marido está cometendo adultério.
Essa palavra é muito dura. Não apenas para hoje, mas para aquela época. O divórcio, que havia sido dado por Moisés como proteção, por causa do coração endurecido do homem, agora era tido como uma simples desculpa para despedir a mulher. Queimou a comida? Carta de divórcio para ela.
Começa uma história. Lucas não fala que é uma parábola. Fala que é uma história.
Havia um homem rico. Esse homem se vestia muito bem e vivia no luxo todos os dias. Diante do portão de sua casa foi deixado um mendigo. Seu nome era Lázaro. Estava coberto de feridas. Morrendo de fome. Ansiava comer o que caía da mesa do rico. Não lhe davam as sobras. Em vez disso, os cães vinham lamber suas feridas.
Chegou o dia em que o mendigo morreu. Os anjos o levaram para junto de Abraão.
O rico também morreu e foi sepultado. Do lugar de seu tormento, olhou para cima e viu Abraão de longe, com Lázaro a seu lado. Chamou Abraão, pediu que tivesse misericórdia e mandasse que Lázaro molhasse a ponta do dedo na água e refrescasse sua língua. Estava sofrendo muito naquele fogo onde estava.
Abraão falou para ele se lembrar que durante sua vida havia recebido coisas boas e Lázaro coisas más. Agora, porém, Lázaro estava sendo consolado e ele, estava em sofrimento.
Além disso, havia um enorme abismo entre ambos. Não havia como alguém passar para o outro lado.
O homem implorou que Abraão mandasse Lázaro ir à casa de seu pai. Tinha cinco irmãos. Pediu que os avisassem para que não fossem também para aquele lugar de tormento. Abraão respondeu que tinham a Lei e os Profetas. Era o suficiente.
O homem argumentou que se alguém voltasse dos mortos, se arrependeriam.
Abraão respondeu que se não ouvissem a Lei e os Profetas, não seriam convencidos por mais ninguém.
Vamos parar aqui.
É importante discernir que o homem rico não estava naquele lugar de tormento por ser rico. Abraão foi um homem muito rico. Mas não colocava seu coração nas riquezas. Tinha relacionamento com o Senhor. Aquele homem, não. Não se importava com os pobres. Gostava de viver no luxo, comendo do bom e do melhor. Sem se importar em ajudar alguém. Não havia em seu coração misericórdia pela situação de Lázaro, mesmo estando prostrado à sua porta, esperando receber suas migalhas.
Sua riqueza não servia para abençoar ninguém além de si mesmo.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/03/quem-preferimos-deus-ou-as-riquezas.html
Quem ama a riqueza é egoísta, não consegue compartilhar.
Temos o suficiente para aprendermos os ensinamentos do Todo-Poderoso. Hoje, mais que naquela época. Somos privilegiados. Precisamos aprender. Arrepender-nos e viver uma vida digna. Só temos uma.
Depois que morrermos, não teremos como nos arrepender. O arrependimento é para hoje.
Se você ainda não se arrependeu de sua vida longe de Deus, faça-o já. Não espere o amanhã. Nada é melhor que vivermos com o Senhor. Tome uma decisão.
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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