Leitura do dia 20/10.
Na postagem anterior vimos Jesus curar um paralítico, chamar Levi, jantar com pecadores e publicanos. Vimos discussões a respeito do jejum e do sábado.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/marcos-21-28.html
Agora, prosseguimos através do capítulo três, do Evangelho segundo Marcos.
Novamente Jesus entra em uma sinagoga. Também entramos. Algo sempre acontece.
Ele nota um homem com uma das mãos deformadas. Seus inimigos O observam atentamente. Querem vê-Lo curar em um sábado para acusá-Lo de não cumprir a lei.
Ele ordena que o homem venha até o meio. Que fique diante de todos. O que fará? Mandará o homem para casa? Pedirá seu endereço para visitá-lo quando o sábado acabar, para curá-lo?
O homem fica ali, a espera.
Ele se volta para seus críticos. Pergunta se a lei permite fazer o bem ou o mal no sábado. Se a lei permite salvar ou destruir uma vida. Todos ficam em silêncio. O que responder? Sabem o que pretende fazer. E, no fundo, ainda que não admitam, sabem que Jesus está certo. Lembra? O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.
Ele os olha com ira e dor. Está triste. Sabe que seus corações estão endurecidos. Que não observam a verdadeira lei. Só querem saber de costumes, honra e posição.
Ordena que o homem estenda a mão. Ele estende. Na mesma hora sua mão fica curada.
Olho para os fariseus. Não glorificam o Senhor. Não se alegram com aquele homem. Saem. Reúnem-se com os membros do partido de Herodes. Querem tramar um meio de matá-Lo.
Jesus tem mais autoridade que eles. Ele cura. Se compadece. A multidão O segue. Não querem mais deixar que Ele "apareça". Está tomando a cena que, acreditam, pertence a eles.
Depois, Ele vai com Seus discípulos para o mar.
Uma grande multidão vinda da Galileia O segue. Como não segui-Lo? A toda hora ouvem a respeito do que está fazendo.
São muitas pessoas, vindas da Judeia, Jerusalém, Idumeia e das regiões do outro lado do Jordão. Até dos arredores de Tiro e Sidom. Todos estão atrás dEle. Todos querem vê-Lo, tocá-Lo. Ouvi-Lo.
Por causa da multidão, pede aos discípulos um barco pequeno. Quer subir nele, para evitar que O empurrem. Nós estamos observando. Ele cura a muitos. Os que sofrem das mais diversas doenças ficam empurrando. Tentam chegar mais perto. Querem tocá-Lo.
Ah, e os espíritos imundos? Sempre que O vêem prostram-se diante dEle e gritam Sua identidade. Até os demônios fazem propaganda. Impossível não falar sobre quem é. Mas sempre manda que se calem. Não quer esse tipo de propaganda.
Então, depois de ensinar e curar muitos, chama alguns. Somente alguns. Os que Ele mesmo quis. Sobe a um monte. Nós vamos com eles. O que está fazendo?
Escolhe doze, apenas doze, chama-os de apóstolos. Estarão sempre juntos. Ele os ensinará separadamente, intimamente. Enviará para pregar. A mesma mensagem que tem pregado. Sem acréscimos. Sem decréscimos. Também lhes dá autoridade para expulsar demônios.
A multidão que O seguia era enorme. Ele chama apenas doze. Os doze que estavam seguindo-O desde o começo. Irão multiplicar Seu ensino. Apenas doze. Ele gastará tempo com esses, estará junto deles para que aprendam e ensinem como Ele. Intimidade. É o que requer de nós. Não precisa de muitos. Precisa de gente comprometida com Ele.
Jesus entra em uma casa. Nós O acompanhamos, assim como uma multidão. Ele e Seus discípulos não conseguem nem comer. É muita gente clamando por atenção, atendimento. Socorro.
Quando Seus familiares ouvem, vão atrás dEle. Acham que está fora de si. Mas são as multidões que não querem largá-Lo. Assim como nós.
Os mestres da lei, vindos de Jerusalém, dizem que está com Belzebu, príncipe dos demônios e que Belzebu, é quem expulsa os demônios. Que disparate!
Já reparou que, muitas vezes, quando alguém não tem explicação para algo, encontra umas teorias completamente sem argumentos? Alguma coisa muito louca? Pois é...
Jesus chama os mestres da lei. Estamos atentos ao que dirá. Minha vontade é que mande fogo do céu só para dar uma lição a esses mestres indignos desse título. Mas Ele não é como eu. Ele ensina. Não destrói. Explica aos mestres da lei e a todos que quiserem aprender que Satanás não pode expulsar Satanás. Um reino dividido contra si mesmo não pode subsistir. Assim como uma casa dividida também não. Se Satanás se opuser a si mesmo e estiver dividido, não sobreviverá, é seu fim.
Continua dizendo que de fato ninguém entra na casa de um homem forte e leva embora seus bens, sem antes amarrá-lo. Só assim, depois de vencer o homem forte, consegue roubar sua casa.
Se queremos vencer, não podemos estar divididos. A unidade é muito importante. Por isso, o Senhor desejou que fôssemos um. Por isso a Igreja é comparada a um corpo. Nosso corpo não pode ser dividido. Ele precisa atuar em conjunto. Com o mesmo propósito. Como uma orquestra. Como uma engrenagem, que depende de todas as partes, de igual modo. Nenhum "dente" pode "quebrar". Se um dente se quebra, prejudica toda a engrenagem. Se há algo errado com o corpo, todo o corpo sofre.
Há dias que sinto tanta dor em meu ombro, que gostaria de arrancar meu braço, deixá-lo de lado na hora de dormir, para que o restante do meu corpo não sofresse com essa dor, mas não é possível. O corpo é uma unidade. E todo ele sofre quando meu braço dói.
E, se temos um inimigo a vencer, não adianta querer conseguir qualquer coisa sem antes "amarrar" o valente, ou o homem forte. Como num jogo de xadrez, precisamos derrubar o rei para ganharmos o jogo, não os peões. O mal precisa ser arrancado pela raiz, para não brotar novamente. É necessário descobrirmos quem é o valente, desmascará-lo. E derrotá-lo.
Jesus ainda lhes assegura (gosto quando diz "Eu asseguro"), que todos os pecados e blasfêmias serão perdoados, mas o que blasfemar contra o Espírito Santo não terá perdão. É culpado de pecado eterno.
As Escrituras nos dizem, em João 16.7-11, que é o Espírito Santo quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo. Se o homem não se deixar ser convencido por Ele, como ser perdoado? Impossível.
Que nossos olhos e ouvidos estejam atentos ao Senhor. Que sejamos obedientes. Que sejamos sensíveis ao Seu maravilhoso Espírito. Que aprendamos a importância da unidade.
Sua mãe e seus irmãos vão atrás dele. Não entram na casa onde está. Mandam alguém chamá-Lo. Ele olha para todos que estão ao Seu redor. Ensina que todos que fazem a vontade do Pai faz parte de Sua família. Sua verdadeira família é comporta por todos que O seguem, que O obedecem.
Somos parte de Sua família? Temos feito a vontade do Pai?
Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo quatro de Mateus. Até o capítulo sete.
Espero você. Até lá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário