quinta-feira, 9 de novembro de 2017

A motivação certa

Hoje vamos passear pelo capítulo 6 de Mateus, até o versículo 18.

Jesus continua seu ensino. Ele nos alerta a oferecer nossa ajuda em segredo, sem propaganda. Quem ajuda para ser visto pelos outros, já recebeu sua recompensa, ou seja, já foi visto pelos homens. Não receberá a recompensa do Senhor.

E quando orarmos também deve ser em segredo. Os hipócritas gostam de orar na frente das pessoas para serem vistas e admiradas por elas. Já receberam sua recompensa, foram vistos. Devemos orar em secreto. Nosso Pai nos ouvirá e nos responderá. Também não devemos ficar repetindo as mesmas coisas. Nossas orações devem ser específicas, devem ter um propósito claro.

Ele nos deu um modelo. Não devemos ficar repetindo a oração hoje conhecida como “Pai Nosso”. Ela é um modelo. Nela, Jesus nos ensina alguns pontos muito importantes.

Devemos reconhecer o Todo-Poderoso como Pai. Nosso Pai. Isso demonstra a intimidade que precisamos ter com Ele. Nosso Pai está nos céus e nos ouve. Tem prazer em ouvir nossa oração, ainda que saiba de tudo que precisamos, antes mesmo de abrirmos nossas bocas para pedir algo.

O louvor deve fazer parte da nossa oração. Devemos santificar Seu nome. Reconhecer quem Ele é. Único. Santo.

O desejo de que o Reino do Senhor venha deve estar em nossos corações. É com este Reino que devemos nos importar, amar, ansiar.

Precisamos desejar Sua vontade em nossas vidas, como é no céu. Lá nada acontece fora da Sua vontade. Absolutamente nada.

Nossa oração deve conter o pedido para que o Senhor supra nossas necessidades no dia de hoje. O nosso pão diário.

Não podemos nos esquecer de pedir perdão pelos nossos pecados. Nossas vestes devem estar limpas em todo o tempo. E nosso pedido de perdão está atrelado ao perdão que oferecemos àqueles que nos ofendem, nos devem, nos aborrecem.

Também devemos pedir que o Senhor nos fortaleça e nos livre das tentações, que tão de perto nos rodeiam. Que Ele nos livre do mal.

E mais uma vez devemos reconhecer que o Reino, o poder e a glória pertencem a Ele. Assim, teremos inclusive, mais confiança ao orarmos, pois sabemos que estamos orando Àquele que pode nos responder.

Oração é intimidade. Através dela aprendemos a conhecer nosso Pai. Não podemos negligenciar esses momentos a sós com Ele. A oração nos fortalece. Passamos a saber em quem temos crido.

Logo em seguida ao modelo de oração que Jesus nos deixou, Ele nos exorta a perdoar, pois assim nos perdoará. Se não perdoarmos, também não nos perdoará. É uma via de mão dupla.

É bom lembrarmos que nossa dívida para com o Senhor era muito maior do que qualquer dívida que alguém tenha para conosco. Então, se Ele nos perdoou, podemos perdoar os outros também.

O Senhor continua nos exortando a tomar atitudes pela motivação correta. Se jejuarmos, não devemos mostrar aos outros, se não, já teremos recebido nossa recompensa. As pessoas verão e nos admirarão. Essa não deve ser nossa motivação.

Que estejamos atentos às nossas ações. Que tudo o que fizermos seja movido pelos motivos corretos. Que desejemos Sua recompensa e não a admiração dos homens. E que busquemos intimidade com Ele através da oração.

A cada dia.



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