segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A seara é grande

Continuamos no capítulo 9 de Mateus, a partir do versículo 27.

Vimos a mulher com hemorragia ser curada e acompanhamos Jairo até à sua casa. A notícia sobre sua filha espalhou-se por toda aquela região. Impossível não espalhar.

Após Jesus sair dali, dois cegos O seguiram, clamando em alta voz. Jesus perguntou-lhes se eles criam que era capaz de curá-los. Responderam que sim. Jesus tocou em seus olhos, dizendo: “Que seja feito segundo a fé que vocês tem!”

A visão deles foi restaurada. Eles tinham fé para tal.

Jesus os advertiu para que ninguém soubesse do acontecido. Mas como? Eram cegos, de repente passam a enxergar. Como esconder tal feito? Além disso, eles saíram e espalharam a notícia por toda aquela região.

Quando Jesus faz algo por nós, não temos como esconder. Podemos até tentar mas, se Ele realmente agiu em nosso favor, ainda que não abramos a boca, as pessoas saberão. É impossível ser tocado por Jesus (ou tocar nEle) e continuar da mesma maneira. A transformação pode até ser lenta, mas é aparente. É imperativo que seja.

Após essa cura, um homem foi levado ao Senhor. Estava endemoninhado e não podia falar. Jesus expulsou o demônio e o homem começou a falar. Claro, a multidão ficou admirada. Nunca tinham visto nada parecido em Israel. A cada passo que Jesus dava, algo acontecia. Era maravilhoso.

Mas os fariseus diziam que ele expulsava os demônios pelo príncipe dos demônios. Já reparou que quando não há argumentos, as pessoas inventam as desculpas mais esfarrapadas para justificar seu posicionamento errado? Era o que os fariseus faziam constantemente. Porque não queriam mudar suas vidas, que era totalmente aprazível aos seus próprios olhos. Não se importavam mais se estavam certos ou errados.

Essa atitude não intimidou Jesus. Ele ia percorrendo as cidades e povoados. Ensinava nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino. Curando todas as enfermidades e doenças.

Jesus se compadecia das multidões porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas que não tem pastor. Uma ovelha sem direção não sabe para onde vai. Não tem senso de direção, nem de perigo. Ela precisa que o pastor a guie, com sua vara e seu cajado. Assim era Israel naqueles dias. Os líderes religiosos só queriam saber de si mesmo, de levar vantagem em tudo o que faziam. De galgar posições. Serem conhecidos. Não se importavam com as pessoas.

Jesus enxergava toda a situação. Disse aos Seus discípulos que orassem pedindo ao Senhor para enviar trabalhadores, porque a colheita era grande e os trabalhadores, poucos.

Que não sejamos como ovelhas que não tem pastor. O Senhor é o nosso Pastor. Que O deixemos nos guiar. Ele sabe aonde nos levar.

E que tenhamos disposição para trabalhar em Sua colheita, cooperando com Ele.

Aqui termina o capítulo 9 de Mateus. Amanhã iniciamos o capítulo 10. Até lá.

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