terça-feira, 21 de novembro de 2017

Os doze são instruídos e enviados

Vamos continuar nossa viagem? Capítulo 10 de Mateus.

Chegou a hora de Jesus enviar Seus doze discípulos. Ele os chamou e deu-lhes autoridade para expulsar demônios e curar todos os tipos de doenças e enfermidades.

Deu ordens específicas para não se dirigirem aos gentios e nem entrarem em alguma cidade samaritana. Antes, deviam ir às ovelhas perdidas de Israel.

Como mandá-los aos gentios e aos samaritanos se ainda não haviam entendido que as boas novas do Reino eram para todos os povos? Ainda não era hora. Não estavam prontos.

Os doze tinham uma mensagem a pregar: O Reino dos céus está próximo. E um trabalho a fazer: curar os enfermos, ressuscitar os mortos, purificar os leprosos e expulsar os demônios. Ah, muito importante: deviam fazer tudo de graça. Haviam recebido de graça e deviam oferecer da mesma maneira.

E Ele continua Suas instruções.

Se alguma cidade não os recebessem, haveria mais rigor a essa cidade, no Dia do Juízo do que para Sodoma e Gomorra, que não tiveram a oportunidade de ouvir as boas novas como tal cidade estava tendo. Ou seja, não se ressintam, não pensem em vingança. No Dia do Juízo haverá verdadeira justiça.

Eles deviam ser astutos como as serpentes e sem malícia como as pombas. Parece um paradoxo. Como ser astuto e ao mesmo tempo sem malícia? É não em ser enganado e não enganar. Ser esperto e honesto ao mesmo tempo. Encontrar um equilíbrio entre as duas coisas.

Precisavam ser cuidadosos, estar atentos. Seriam entregues aos tribunais e açoitados nas sinagogas. E levados à presença de governadores e reis, como testemunhas a estes e agora, aos gentios. Embora devessem ter cuidado, não precisariam se preocupar com o que falar quando essas coisas acontecessem. O Espírito do Pai iria falar por intermédio deles. É interessante pensar que quando fossem presos deveriam testemunhar para os gentios.

Amo o fato de Jesus não esconder nada. Diferente de tantas pregações que ouvimos hoje, onde se fala que tudo será um “mar de rosas”, Jesus é claro. Eles seriam perseguidos, açoitados, presos, traídos pelos próprios familiares e odiados por todos. Mas, quem perseverasse até o fim, seria salvo. Não por algum tempo. Até o fim.

Ainda lhes falou que bastava ao servo ser como o Senhor e se o Senhor foi chamado de Belzebu (deus das moscas), quanto mais os membros da Sua família! Em outras palavras: preparem-se para ouvir o que for!

A ordem: Não tenham medo! Não devemos, assim como os doze, temer aqueles que só podem matar o corpo. Há uma eternidade a ser vivida. Devemos temer o Senhor. Mais ninguém.

Ah, e que privilégio saber que até os cabelos da nossa cabeça estão contados. E olha que toda hora caem alguns fios por aí. Somos muito mais valiosos que passarinhos. E o Senhor cuida deles. Claro, cuidará de nós.

O Senhor também afirmou que se O confessarmos diante dos homens, Ele nos confessaria diante do Pai. O contrário também é verdade. Se O negarmos, também nos negaria.

Não podemos amar ninguém mais do que amamos a Ele. Se amarmos, não somos dignos dEle. Temos que carregar nossa cruz e O seguir. Se nossa preocupação for nossa vida, vamos perdê-la, mas se entregarmos nossa vida a Ele, a encontraremos. Veremos o que é realmente viver.

E quem recebesse a qualquer um deles, estaria recebendo o Senhor e o próprio Pai.

E ninguém fica sem receber recompensa do Senhor. Ele é justo. Sempre.

Quantas instruções valorosas entregues aos doze a nós também.

Muita coisa para pensar e ruminar. Então, pare um pouco. Releia este capítulo. E pense novamente em tudo o que Ele aconselhou.

Amanhã prosseguimos nossa viagem. Capítulo 11 de Mateus. Até lá.




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