Após Jesus instruir Seus doze
discípulos, Ele próprio saiu para ensinar nas cidades da Galileia.
João Batista, que estava na
prisão, ouviu o que Ele estava fazendo e enviou seus discípulos com a seguinte
pergunta: És tu aquele que haveria de vir ou devemos esperar algum outro?” http://www.espalhandoasemente.com/2016/04/joao-batista-em-um-dia-ruim.html
Essa pergunta chama minha
atenção. Amo essas informações que o Senhor nos deixou nas Escrituras, para
lembrarmos que somos humanos e não super-homens. Se não fosse assim, não
teríamos coragem de prosseguir, achando que não conseguiríamos.
Um dia, devia ser um
"daqueles dias" que de vez em quando temos, quando não conseguimos
entender, quando parece que tudo está fora do lugar, sem explicação, sem
lógica, João mandou perguntar se Jesus era de fato quem havia de vir ou se
deveriam esperar outro.
Nem mesmo João, que
reconheceu o Senhor dentro do ventre de sua mãe, que teve seu nascimento
anunciado por um anjo, que viu os céus abertos quando o Senhor foi batizado (e
que era o sinal que Deus lhe falou que daria), nem mesmo ele, era um
super-homem infalível, que nunca cansava e que tinha absoluta certeza de tudo.
Até ele ficou desnorteado.
Nunca vou cansar de dizer
que amo isso na Bíblia. Que amo isso em Deus. Temos direito a essas perguntas,
pois somos completamente falíveis. E Ele sabe disso.
Jesus não mandou repreender
João. Sua resposta foi: “Voltem e anunciem a João o que vocês estão ouvindo e
vendo...” Ele sabia que seria o bastante para João.
Quando os discípulos de João
saíram, Jesus testemunhou à multidão quem era Joao. Um profeta. E mais que um
profeta. Estava escrito sobre João em Isaías. Ele era o que prepararia (e
preparou) o caminho para o Senhor. E Jesus foi além. Se eles quisessem aceitar,
João era o Elias que havia de vir.
Jesus aproveita a
oportunidade para denunciar aquela geração, que não estava em sintonia com os
tempos de Deus. João veio, jejuava e não bebia vinho e diziam que ele estava
endemoninhado. Jesus veio, comendo e bebendo e eles o chamavam de comilão e
beberrão, criticando também seus relacionamentos.
Ah, como é necessário sermos,
principalmente nos dias de hoje, como os filhos de Issacar, que conheciam os
tempos e sabiam como agir. “da tribo de Issacar, duzentos chefes estrategistas,
que sabiam como Israel deveria agir em qualquer circunstancia. Comandavam todos
os seus parentes;” – 1 Crônicas 12.32
Após denunciar aquela
geração, Jesus denuncia também as cidades em que havia sido realizada a maioria
dos seus milagres, porque não se arrependeram. Se os milagres que foram
realizados nas cidades de Corazim e Betsaida houvessem sido realizados em Tiro
e Sidom (cidades gentias), elas teriam se arrependido. Assim como Sodoma, se
tivesse visto o que Cafarnaum viu. No Dia do Juízo haverá mais rigor para essas
cidades e menos para aquelas. O Dia do Juízo trará justiça porque o julgamento
será feito com todos os dados necessários para um juízo perfeitamente justo.
Então, esse capítulo termina
com o Senhor agradecendo ao Pai por ter escondido as maravilhas que estavam
acontecendo, dos sábios e cultos e as revelado aos pequeninos. Porque Ele assim
quis.
Tudo foi entregue ao Senhor
pelo Pai. Ninguém conhece o Filho a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai a
não ser o Filho e aqueles a quem o Filho o quiser revelar. É Jesus quem nos
revela o Pai. Somente Ele. Ele é o único caminho para o Pai. O único.
Ele nos chama, a todos nós
que estamos cansados e sobrecarregados. Ele nos dará descanso. O jugo dEle é
suave e o fardo é leve. É com Ele que devemos aprender, pois Ele é manso e
humilde de coração. Se aprendermos com Ele, encontraremos descanso para as
nossas almas. Somente nEle.
Gosto sempre de lembrar que
manso significa “força sob controle”. O Senhor tem domínio próprio, por isso
pode nos ensinar a termos descanso.
Ficamos por aqui. Que aprendamos
realmente com Ele. Que encontremos descanso nEle.
Amanhã prosseguimos nossa
viagem, através do capítulo 12 de Mateus. Espero você.
Até lá.
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