sábado, 20 de janeiro de 2018

Os acusadores de Jesus

Continuamos através de Mateus, capítulo 26.

Prendem nosso Senhor. Nós O acompanhamos.

Levam-no até a casa do sumo sacerdote que está reunido com os mestres da lei e os líderes religiosos. A intenção deles realmente é matá-Lo.

Pedro O segue até o pátio da casa do sumo sacerdote. Entra e senta-se com os guardas. Espera para ver o que acontecerá.

Lá dentro, os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuram um depoimento falso contra o Senhor, para condená-Lo. Não estão encontrando nada.

Duas testemunhas começam seus depoimentos: “Este homem disse: Sou capaz de destruir o santuário de Deus e reconstruí-lo em três dias”. Quem falava contra o templo podia ser condenado à morte.

Meu coração está disparado. Minha boca, seca. Olho para o Senhor. Ele permanece em silêncio.

O sumo sacerdote levanta-se, dirige-se a Ele e pergunta: “Você não vai responder à acusação que estes lhe fazem?”

O Senhor continua em silêncio, inabalável.

O sumo sacerdote exige que Ele jure pelo Deus vivo. “Se você é o Cristo, o Filho de Deus, diga-nos”. Como se ele quisesse realmente saber.

Jesus responde: “Tu mesmo o disseste, mas Eu digo a todos vós: chegará o dia em que vereis o Filho do homem assentado à direita do Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu”.

Ninguém se ajoelha perante Ele, sabendo agora quem Ele é. Não. O sumo sacerdote rasga suas vestes, em sinal de indignação e diz que Ele blasfemou. Não precisam mais de testemunhas. Todos ouviram “a blasfêmia” que acabou de ser dita. Ele pergunta: “O que acham?” Todos respondem: “É réu de morte”.

As lágrimas descem pelo meu rosto. A profecia se cumprirá. Como Ele disse, farão o que quiserem com Ele. Para meu total horror, vejo alguns cuspindo em Seu rosto, outros Lhe dando murros e outros, tapas.

Rindo, debochando, dizem a Ele: “Profetize-nos, Cristo. Quem foi que lhe bateu”?

De manhã cedo, tomaram a decisão de condená-Lo à morte. O julgamento deveria ser pela manhã para que a decisão fosse "legal".

Isaías havia escrito: "Por intermédio de julgamento tirano Ele foi preso. E quem pode falar dos Seus descendentes? Pois Ele foi ceifado da terra dos viventes; por causa dos erros do meu povo Ele foi golpeado." - Isaías 53.8

Eles amarram-No. Levam-No a Pilatos, o governador, quem possuía o direito legal de condenar um prisioneiro à morte.

Um novo julgamento vai começar.

Tenho que ficar por aqui. Parece que já vi o suficiente. Pelo menos por hoje.

Prostro-me aos Seus pés. Mais uma vez agradeço por ter passado tudo isso em meu lugar, por mim. Meu coração quase explode de tanto amor por Ele. Meu Mestre, meu Senhor, meu Salvador.

Fique comigo. Vamos adorá-Lo. Ele é digno.

Amanhã prosseguimos.





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