domingo, 14 de janeiro de 2018

Sou um bom investimento?


Continuamos assentados aos pés do Senhor, prosseguindo pelo capítulo 25 de Mateus.

Sabe quando você ensina ao seu filho ou ao seu aluno ou ainda ao seu funcionário e repete a lição diversas vezes porque é muito necessário que ele aprenda? Pois bem, é assim que o Senhor está fazendo com seus discípulos. E conosco.

Ele fala sobre sua volta e repete não a ordem dos acontecimentos ou exatamente a maneira como tudo acontecerá. Não. Ele repete o que espera de nós. Qual a atitude que devemos ter para enfrentar e viver esses dias que virão.

Conta outra parábola. O Reino dos céus é semelhante a um homem que saiu para uma viagem e confiou seus bens a seus servos.

A um ele deu cinco talentos. A outro dois e a outro um. Lembremos que um talento era uma moeda. O pagamento de um dia de salário. Ele distribuiu os talentos de acordo com a capacidade de cada um e foi viajar.

Aquele que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente. Aplicou os talentos e teve uma boa rentabilidade. Ganhou mais cinco.

Não sabemos o que fez aquele que recebeu dois talentos, mas sabemos que também ganhou outros dois. Teve o capital de seu senhor duplicado.

O que recebeu apenas um talento também saiu. Não investiu o talento de seu senhor. Cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro.

Sua atitude me deixa horrorizada. "Como assim?", me pergunto.

Jesus continua.

Muito tempo passou. Aquele senhor voltou. Acertou as contas com seus servos. Cada um teve que se apresentar, individualmente, diante de seu senhor. O que recebera cinco talentos, apresentou seu lucro de mais cinco. O que recebera dois, a mesma coisa. Ambos foram convidados a participar da alegria de seu senhor, pois foram considerados bons e fiéis. Fiéis sobre o pouco. Seriam colocados para administrar muito.

Chegou a vez do que havia recebido um. Ele devolveu o talento ao seu senhor. Sua desculpa: “Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que lhe pertence.”

Chego a tremer quando escuto sua resposta. Os outros não reclamaram do senhor. Apenas fizeram o que era esperado que fizessem. Duplicaram o que haviam recebido. Mas esse homem, com medo, escondeu seu talento. Não fez nenhum investimento. E ainda tem “a cara de pau” de dizer o que disse e devolver o talento que havia enterrado.

O senhor chamou aquele servo de mau e negligente. Se ele sabia o que acabara de dizer, se tinha medo, então por que não colocou o dinheiro no banco? Ao menos quando fosse prestar contas, entregaria ao senhor o talento com os juros.

O senhor mandou que o talento fosse tirado dele e entregue ao que havia recebido cinco e agora estava com dez. Pois a quem tem, mais será dado. Como a árvore que dá fruto e é podada para dar mais fruto ainda. Mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Como a árvore que não dá fruto e é cortada e lançada no fogo. Foi o que aconteceu. Aquele servo inútil, foi lançado nas trevas, onde, com certeza, mais uma vez Ele repete, haverá choro e ranger de dentes.
http://www.espalhandoasemente.com/2017/12/jesus-e-figueira-sem-frutos.htmlhttp://www.espalhandoasemente.com/2016/03/que-tipo-de-arvores-somos.html

Temos que parar aqui. Parar e pensar.

O Senhor investiu em mim. Em você. Sua própria vida.

Isaías diz que "Logo depois do sofrimento Ele contemplará o resultado da Sua obra, o empenho de Sua alma, e ficará satisfeito" (Isaías 53.11a).

Ele ficará satisfeito quando contemplar o resultado de Sua obra em mim? Em você?

O que temos feito com o que o Senhor tão bondosamente tem nos oferecido? Temos investido Seus talentos? Ou temos sido como aquele servo inútil que considerava seu senhor rigoroso demais?

Temos tido relacionamento com Ele ou temos tido medo? O medo sempre provoca imagens que não são reais.

O que ouviremos do Senhor quando nos encontrarmos com Ele?

Podemos continuar o que estamos fazendo ou precisamos mudar nossas atitudes?

Amanhã prosseguimos.

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