sábado, 9 de junho de 2018

Jesus é levado a Anás


Continuamos nossa caminhada através do capítulo 18 de João. Do versículo 13 ao 24.

Ontem vimos o Senhor se entregar. Ele foi preso. Amarrado.

Levam-no primeiro a Anás, sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano.

Anás não era mais sumo sacerdote mas possuía grande influência no Sinédrio e entre as autoridades. Caifás, seu genro, foi quem havia dito aos judeus que seria bom um homem morrer pelo povo.

Pedro e João seguem Jesus. 

Por ser conhecido de Anás, João entra com Jesus no pátio de sua casa.

Pedro não. Fica esperando do lado de fora.

João volta e fala com a moça encarregada da porta. Faz Pedro entrar.

Ela olha para Pedro. Pergunta se ele não é um dos discípulos de Jesus. Ele responde: “Não sou”.

Lembro-me das palavras de Jesus.

Faz frio. Os servos e os guardas estão ao redor de uma fogueira. Para se aquecerem. Pedro está em pé com eles, aquecendo-se.

Enquanto isso, Anás interroga Jesus acerca de Seus discípulos e Seus ensinos.

Jesus responde que falou abertamente ao mundo, que sempre ensinou nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada disse em segredo. Pergunta porque eles O interrogam. Devem perguntar àqueles que O ouviram. Certamente sabem o que Ele disse.

Quando Jesus diz isso, um dos guardas que estava perto, bate em Seu rosto.

Tenho vontade de avançar nele. Lembro que sou apenas uma expectadora da cena. Que aconteceu dois mil anos atrás.

Ao bater em Jesus, o guarda pergunta se aquilo era jeito de responder ao sumo sacerdote.

Gostaria de perguntar se aquilo era jeito de tratar o Rei dos reis.

Jesus, o Rei, não se intimida. Pergunta: “Se Eu disse algo mal, denuncie o mal. Mas se falei a verdade, por que me bateu?”

Anás envia Jesus, de mãos amarradas, a Caifás, o sumo sacerdote.

Vamos ficar aqui.

Meu coração começa a ficar apertado.

Preciso me preparar para o que vem pela frente.

Amanhã continuamos.

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