Continuamos nossa caminhada
através do capítulo 18 de João. Do versículo 13 ao 24.
Ontem vimos o Senhor se
entregar. Ele foi preso. Amarrado.
Levam-no primeiro a Anás,
sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano.
Anás não era mais sumo
sacerdote mas possuía grande influência no Sinédrio e entre as autoridades. Caifás,
seu genro, foi quem havia dito aos judeus que seria bom um homem morrer pelo
povo.
Pedro e João seguem Jesus.
Por ser conhecido de Anás, João entra com Jesus no pátio de sua casa.
Pedro não. Fica esperando do
lado de fora.
João volta e fala com a moça
encarregada da porta. Faz Pedro entrar.
Ela olha para Pedro. Pergunta se ele
não é um dos discípulos de Jesus. Ele responde: “Não sou”.
Lembro-me das palavras de
Jesus.
Faz frio. Os servos e os guardas
estão ao redor de uma fogueira. Para se aquecerem. Pedro está em pé com eles,
aquecendo-se.
Enquanto isso, Anás interroga Jesus acerca de Seus discípulos e Seus ensinos.
Jesus responde que falou
abertamente ao mundo, que sempre ensinou nas sinagogas e no templo, onde todos
os judeus se reúnem. Nada disse em segredo. Pergunta porque eles O interrogam.
Devem perguntar àqueles que O ouviram. Certamente sabem o que Ele disse.
Quando Jesus diz isso, um
dos guardas que estava perto, bate em Seu rosto.
Tenho vontade de avançar
nele. Lembro que sou apenas uma expectadora da cena. Que aconteceu dois mil
anos atrás.
Ao bater em Jesus, o guarda
pergunta se aquilo era jeito de responder ao sumo sacerdote.
Gostaria de perguntar se aquilo era jeito de tratar o Rei dos reis.
Jesus, o Rei, não se
intimida. Pergunta: “Se Eu disse algo mal, denuncie o mal. Mas se falei a
verdade, por que me bateu?”
Anás envia Jesus, de mãos
amarradas, a Caifás, o sumo sacerdote.
Vamos ficar aqui.
Meu coração começa a ficar
apertado.
Preciso me preparar para o
que vem pela frente.
Amanhã continuamos.
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