Ontem vimos os chefes dos sacerdotes e as multidões, por eles influenciadas, gritarem exigindo que Jesus fosse crucificado.
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Foi entregue aos soldados.
João não nos conta os detalhes. Já vimos nas outras páginas que percorremos. Um grande sofrimento.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/01/a-escolha-da-multidao.html
Ele leva Sua própria cruz. Até o Gólgota (Lugar da Caveira).
Ali o crucificam. Com Ele outros dois, um de cada lado.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/01/a-crucificacao-de-jesus.html
A crucificação era a morte mais terrível aplicada àquela época.
Pilatos manda fazer uma placa e pregá-la na cruz. Está escrito: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
Muitos dos judeus leem a placa. Está escrita em aramaico, latim e grego. O lugar da crucificação é próximo da cidade. Muitos passam por ali.
Os chefes dos sacerdotes protestam junto a Pilatos. Não querem que esteja escrito “Rei dos Judeus” e sim que “Ele se dizia rei dos judeus”. Pilatos responde que vai ficar como mandou fazer. Não vai mudar.
Ao crucificarem Jesus, os soldados tomam Suas roupas. Dividem-nas em quatro partes, uma para cada um. Sua túnica, porém, era sem costura, tecida numa única peça de alto a baixo. Não querem rasgá-la. Custa caro. Resolvem sortear. Acontece assim para que se cumpra a Escritura que diz: “Dividiram as minhas roupas entre si, e tiraram sortes pelas minhas vestes” (Salmos 22.18).
Próximos à cruz está Maria, sua mãe, a irmã dela, mulher de Clopas e Maria Madalena. Perto de Maria, João.
Jesus os vê e diz à sua mãe, apontando para João: “Aí está o seu filho”. A João, diz: “Aí está a sua mãe”. A partir daquela hora, João a levou para sua casa e a tratou como sua própria mãe.
O tempo passa. Sabendo que tudo está concluído, para que a Escritura se cumpra, Jesus diz: “Tenho sede” (Salmos 69.21).
Há ali uma vasilha cheia de vinagre. Embebem uma esponja nela. Colocam a esponja na ponta de um caniço de hissopo. Erguem-na até Seus lábios. Jesus prova. E diz: “Está consumado”. Curva Sua cabeça e entrega Seu espírito.
Seguramente é a cena mais difícil de ser vista. Jogo-me no chão.
Como pode um amor tão grande assim? Morreu por me amar. Por amar você. Por amar o mundo (João 3.16). Impressionante, infinito, inexplicável, inigualável e ousado amor.
https://www.youtube.com/watch?v=wSKKEAnLTDw
É o dia da preparação. Amanhã é sábado. Um sábado especialmente sagrado. Os judeus não querem que os corpos permaneçam na cruz durante o sábado. Pedem a Pilatos para ordenar que lhes quebrem as pernas e retirem os corpos da cruz.
Podem matar Um inocente, mas não podem deixar Seu corpo na cruz. Os religiosos e suas inversões de valores. Em todos os tempos. Em todas as épocas.
Os soldados vem. Quebram as pernas do primeiro homem que foi crucificado com Jesus. Em seguida as do outro. Quando chegam a Jesus, percebem que já está morto. Não quebram Suas pernas. Um dos soldados perfura Seu lado com uma lança. Sai sangue e água.
João vê. E mais tarde testemunha. Seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a verdade. E testemunha a verdade para que creiam.
Aconteceu assim para se cumprir a Escritura: “Nenhum dos Seus ossos será quebrado” (Salmos 34.20) e também: “Olharão para Aquele que traspassaram” (Zacarias 12.10).
http://www.espalhandoasemente.com/2018/01/jesus-morre-e-agora.html
José de Arimateia vai até Pilatos. Corajosamente pede o corpo de Jesus. José era Seu discípulo. Até então, secretamente, porque temia os judeus.
Embora não fosse costume, Pilatos lhe entrega o corpo.
Ele não está só. Nicodemos está com ele. Nicodemos é aquele que havia visitado e conversado com Jesus à noite. Este leva cerca de trinta e quatro quilos de uma mistura de mirra e aloés. Trinta e quatro quilos! Sempre fico impressionada com essa quantidade de mirra e aloés.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/04/jesus-e-uma-conversa-intrigante-no-meio.html
Eles tomam Seu corpo, envolvem-No em faixas de linho, junto com esses trinta e quatro quilos de especiarias, de acordo com os costumes judaicos de sepultamento.
No lugar onde Jesus foi crucificado há um jardim. No jardim, um sepulcro novo, onde ninguém jamais foi colocado.
Por ser o Dia da Preparação para os judeus, visto que o sepulcro ficava perto, colocam-No ali.
Parece que a esperança acabou. Parece que Seu ensino perdeu o sentido.
Todos voltam para casa, em total tristeza e desolação. Como se a esperança houvesse morrido.
Olho para as páginas de João. Sua história não termina aqui. Há mais. Não apenas algumas linhas. Há mais páginas.
Meu coração enche-se de esperança.
O que acontecerá? Ele cumprirá o que prometeu? Ressuscitará?
Amanhã prosseguimos.
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