Leitura do dia 20/01.
Na postagem anterior, vimos o Senhor enviando o maná do céu para o povo de Israel. O maná deveria ser colhido diariamente, de acordo com a necessidade de cada família. Como dever ser hoje com Sua palavra. Precisamos nos alimentar dEle, diariamente.
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Agora, caminharemos pelas páginas do capítulo dezessete de Êxodo, do versículo um ao versículo sete.
O Senhor ordenou a Moisés que Israel partisse do deserto de Sim.
Andaram de um lugar para o outro. Mas lembre-se, foi ordem do Senhor. Por fim, acamparam-se em Refidim. Ali não havia água.
O povo havia visto o Senhor abrir as águas do Mar Vermelho, transformar águas amargas em águas boas para beber. Viram codornizes cobrir seu acampamento. E pão cair do céu diariamente.
Também experimentaram chegar a um oásis com fartura de água e sombra. Doze fontes de águas em um só lugar e setenta palmeiras. Setenta!
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/exodo-1522-27.html
Agora, chegam a um lugar onde não há água. Não clamam ao Senhor. Queixam-se contra Moisés e contra o Senhor. Exigem que Moisés lhes dê água. Moisés, não o Senhor.
Como será que você e eu reagiríamos a essa situação? Clamaríamos ao Senhor ou murmuraríamos, como eles?
Moisés perguntou o motivo de estarem brigando com ele e porque estavam colocando o Senhor à prova.
Essa atitude de Moisés sempre me admira. Não tomou as dores para si. Não se sentiu culpado. Não era. Não se descabelou. Havia feito o que o Senhor lhe ordenada. Andado por onde o Senhor mandara. Agora, nada de água. Não era sua culpa. Alguma coisa o Senhor faria.
O povo não conseguiu reconhecer que deveriam orar ao invés de murmurar. E foram além. Perguntaram a Moisés porque os tirara do Egito. Queria matar todos de sede? Era essa sua intenção?
Tão cedo esqueceram o que o Senhor fizera por eles e, não podendo culpar ao Senhor, culparam Seu servo. Esqueceram das promessas e maravilhas do Senhor.
Moisés sabiamente clamou. Não ficou “batendo boca”. Não adiantaria absolutamente nada. Queria soluções. Onde encontrar? No Senhor. Em seu clamor perguntou-Lhe o que deveria fazer, informando-O de que estava a ponto de ser apedrejado.
O Senhor orientou Moisés. Ordenou-lhe que passasse à frente do povo. Que levasse sua vara. A mesma vara que havia usado para bater nas águas do Nilo, quando foram transformadas em sangue. Mas não passaria à frente só. Precisava chamar alguns dos líderes de Israel para acompanhá-lo.
Já reparou que há momentos em que caminhamos sozinhos pelo deserto e outros que precisamos de pessoas ao nosso lado?
O Senhor lhe disse ainda que se colocaria diante de Moisés sobre a rocha no Monte Sinai. Não adianta apenas a companhia de outro, precisamos de Sua companhia, Diante de nós.
Moisés bateria na rocha e água jorraria da rocha para o povo beber.
Na presença dos líderes de Israel, Moisés fez conforme o Senhor lhe ordenara. A água jorrou da rocha e saciou o povo.
Ele chamou aquele lugar de Massá e Meribá, que significam respectivamente “prova” e “contenda”. Ali o povo contendeu com Moisés e pôs o Senhor à prova, questionando se Ele estava ou não no meio deles.
Muitas vezes olho para o povo de Israel e penso como podiam duvidar de Sua presença! Mas quantas vezes fazemos isso também?
Vemos milagres e maravilhas em nossa caminhada, então, somos levados pelo Senhor a um lugar sem água e, ao invés de recordar o que Ele fez poderosamente no passado, reclamamos, murmuramos, nos queixamos e exigimos água. Não pedimos, não oramos, não reconhecemos Sua presença e Seu grande poder em nossas vidas. Duvidamos de que esteja conosco.
Que o Senhor tenha misericórdia de nós. Que nossas mentes possam estar voltadas para o que Ele nos fez e nos faz diariamente.
“Como é amargo recordar meu sofrimento e meu desamparo! Lembro-me sempre destes dias terríveis enquanto lamento minha perda. Ainda ouso, porém, ter esperança quando me recordo disto: ‘O amor do Senhor não tem fim! Suas misericórdias são inesgotáveis. Grande é Sua fidelidade; Suas misericórdias se renovam a cada manhã’. Digo a mim mesmo: ‘O Senhor é minha porção; por isso, esperarei nEle’!”
Continuamos na próxima postagem. Até já.
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