quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Êxodo 17.8-16

Leitura do dia 20/01.

Na postagem anterior, vimos o Senhor dar água para o povo de Israel quando Moisés feriu a rocha, no Monte Sinai.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/exodo-171-7.html

Agora, continuamos nossa caminhada através do versículo oito ao versículo dezesseis. Ainda do capítulo dezessete de Êxodo.

Quando Israel ainda estava acampado em Refidim, os guerreiros de Amaleque atacaram.

Pela primeira vez Josué é citado. Ainda não o conhecemos. Não sabemos quem é. Com certeza, alguém de muita confiança da parte de Moisés. Ele ordena que o próprio Josué escolha homens para guerrearem contra os amalequitas. A guerra seria no dia seguinte.

Moisés informou a Josué que não iria com ele. O combate seria por conta de Josué. Moisés subiria ao alto de uma coluna segurando em sua mão, a vara de Deus. Para fazer a diferença.

Engraçado que o Senhor fala que a vara é de Moisés e Moisés sempre fala que a vara é do Senhor. É assim que deve ser. Afinal, Ele nos usa, mas não somos nós. É Ele. Tem tudo a ver com Ele.
https://www.youtube.com/watch?v=0jDlU-XiwCw

No dia seguinte Josué saiu à batalha. Sem Moisés, Era o líder. Lutou contra o exército de Amaleque.

Moisés subiu com Arão e Hur (novamente não está sozinho) até o topo de uma colina, de onde podia ver a batalha. Levantou seus braços. Quando seus braços permaneciam erguidos, os israelitas prevaleciam na batalha. Quando se cansava e seus braços abaixavam, eram os amalequitas que prevaleciam.

Arão e Hur foram atrás de uma solução. Encontraram uma pedra para Moisés se sentar. Estavam ali porque Moisés precisava de suporte. Era uma estratégia do Senhor.

Josué na batalha e os três na intercessão. Suportando Josué e o povo de Israel.

Moisés sentou-se. Arão e Hur seguraram seus braços e mantiveram suas mãos erguidas até à tarde. Assim, com esse apoio completamente espiritual, Josué aniquilou o exército dos amalequitas. Esse foi o resultado da ação de Moisés, Arão e Hur.

Foram necessários quatro homens na liderança de uma batalha para que Israel vencesse. Três agiam no mundo espiritual enquanto um ia para a frente de batalha, literalmente falando.

É lindo ouvir o Senhor ordenar a Moisés que escrevesse em um rolo, como lembrança permanente e lesse, para Josué, em voz alta que o Senhor apagaria toda e qualquer recordação de Amaleque.

Josué precisava ouvir. Foi ele quem enfrentou a morte cara a cara, junto com os homens que havia escolhido para guerrear. Foi ele quem teve que brandir a espada. Gritar ordens. Ver o campo de batalha. Sentir o cheiro da morte.

Muitas vezes queremos estar na posição de Moisés. E o Senhor nos coloca na posição de Arão e Hur. Precisamos encontrar uma pedra para Moisés sentar-se e erguer sua mão, sustentá-la. Até o final da tarde.

Outras vezes preferimos ser Arão ou Hur, mas somos levados pelo Senhor a ser Josué. Temos que ir à batalha. Conferir nossa armadura. A estratégia. O exército. Sentir o cheiro do sangue. Ouvir os gritos de guerra. Ordenar ordens. Animar os soldados. Não estávamos vendo Moisés, embora tenha nos dito que subiria uma colina com a vara do Senhor nas mãos. Não há tempo de procurá-lo. A batalha ruge à nossa frente. Não temos um minuto sequer. Precisamos batalhar. Confiando no Senhor.

Outras vezes ainda, queremos ser Josué, mas o Senhor nos ordena ser Moisés. Ficamos de longe observando a batalha. Querendo interferir. Como um técnico em um jogo. Mas não há o que fazer. Precisamos levantar nossas mãos em clamor ao Senhor. A batalha é do povo, de Josué, e do Senhor. Somos intercessores.

Não direi “apenas intercessores” porque o intercessor tem um papel importantíssimo na batalha. O resultado de Moisés ter permanecido com suas mãos erguidas, ajudado e sustentado por Arão e Hur foi a vitória de Josué e do povo de Israel na batalha.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-1816-1929.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-1930-36.html

Que o Senhor nos dê o discernimento de onde devemos estar, em cada batalha.

Quando a batalha acabou, Moisés construiu um altar em louvor ao Senhor. Chamou-O de Javé-Nissi, "o Senhor é minha bandeira”. Ele sabia que não foi sua mão que fez a guerra ser vencida, foi o Senhor, sendo sua bandeira. É tudo sobre o Senhor. Nunca foi sobre nós.
https://www.youtube.com/watch?v=OpMm5JO0wtU

Ficamos por aqui. Nossa leitura diária, do dia vinte termina neste capítulo.

Continuamos “amanhã”. Até lá.

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