Leitura do dia 21/01.
Nas postagens anteriores, vimos o povo de Israel atravessar a seco o Mar Vermelho, cantarem felizes ao Senhor. Caminharem três dias pelo deserto sem encontrar água. Encontrar água que não podiam beber, até que o Senhor interferiu.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/exodo-141-1521.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/exodo-1522-27.html
Depois, acamparam junto a doze fontes de águas e setenta palmeiras. Pediram carne. O Senhor mandou codornizes. Enviou o pão do céu, que passou a ser diário, de acordo com suas necessidades.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/exodo-161-36.html
Novamente, ainda que seguindo orientação do Senhor, acamparam onde não havia água. O Senhor fez jorrar água da rocha. E enfrentaram sua primeira batalha, como um exército. Um exército diferente. Do Senhor. Onde soldados e intercessores lutam, cada um em sua posição.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/exodo-171-7.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/exodo-178-16.html
Hoje, caminharemos através dos capítulos dezoito a vinte de Êxodo.
Nesta primeira postagem, veremos o capítulo dezoito.
Moisés havia mandado Zípora e seus dois filhos para ficar na casa de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã. Passado um tempo, Jetro ficou sabendo tudo que o Senhor fizera por Moisés e seu povo. E de como o Senhor os tirara do Egito. Então resolveu ir ao encontro de Moisés, no deserto.
Mandou uma mensagem à sua frente dizendo que estava indo, com sua esposa e seus dois filhos.
Quando estava próximo, Moisés saiu ao encontro de Jetro. Curvou-se diante dele e o beijou. Amo esta atitude de Moisés. Agora, era o “libertador de Israel”, mas isso “não subiu à sua cabeça”. Devia respeito e honra a seu sogro e foi o que fez.
Depois que perguntaram como estavam, Jetro foi até à tenda de Moisés. Lá, Moisés contou tudo que o Senhor havia feito a Faraó e aos egípcios. Também contou todos os apertos que passaram no caminho e como o Senhor os livrara de todas as dificuldades.
Como essa conversa deve ter sido maravilhosa!
Jetro louvou ao Senhor e disse que agora sabia que não há nenhum Deus como o Senhor. Ele os salvara das garras dos arrogantes egípcios.
Em seguida, Jetro ofereceu um holocausto e outros sacrifícios ao Senhor. Arão e os líderes de Israel vieram para ficar com ele e, na presença do Senhor, participaram da refeição oferecida.
No dia seguinte, Moisés sentou-se para resolver problemas que surgiram entre o povo. Que esperou diante dele, em pé. Da manhã até à tarde.
Fico lembrando de esperar da manhã até à tarde para ser atendida em algumas instituições. Sentada. Algumas vezes com ar condicionado. Outras, não. Com um só atendente. E as pessoas brigando. Imagina ficar em pé. Da manhã até à tarde. No deserto.
Jetro observou e perguntou o que Moisés estava fazendo com o povo.
Moisés respondeu que o povo ia até ele para conhecer as decisões do Senhor. Eles o procuravam, ele resolvia as questões e informava os decretos e instruções do Senhor.
Jetro ousadamente falou que ele não fazia bem ao povo. Como assim?
Ele explicou que, dessa forma ficaria estafado e o povo também. Que nomeasse homens que o ajudassem nessa tarefa. Não era tarefa para só uma pessoa realizar.
Ele precisava nomear homens capazes, honestos, que temiam ao Senhor e odiassem o suborno. Pessoas que estivessem dispostas a ouvir e resolver os problemas apresentados. Seriam líderes de dez, cinquenta, cem e mil pessoas. O que fosse muito difícil seria levado até Moisés. O restante, eles mesmos decidiriam. Nessa escala.
Como recrutar pessoas para estarem ao nosso lado, nos ajudando em nossas tarefas? Jetro deu a resposta. Que sejam capazes, honestos, que temam ao Senhor, odeiem o suborno e estejam dispostas a ouvir e resolver problemas.
Moisés já havia trabalhado em equipe antes e acatou a sugestão de Jetro, livrando ele e o povo de uma terrível exaustão!
Depois de um tempo, Jetro voltou para sua casa.
O capítulo dezoito termina aqui. Continuamos na próxima postagem.
Até já.
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