Leitura do dia 13/01.
Na postagem anterior, vimos que os irmãos de José foram ao Egito comprar alimento. Ele os reconheceu na hora, eles não. Como imaginar que seu irmão, vendido aos midianitas, era o governador do Egito?
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-421-38.html
Agora, caminharemos pelas páginas do capítulo quarenta e três.
A fome piorou em Canaã. Jacó ordenou que seus filhos voltassem ao Egito e comprassem mais alimento.
Judá lembrou a seu pai que só poderiam voltar se levassem Benjamim com eles.
Jacó não se conformava de terem falado que tinham mais um irmão. Mas Judá disse-lhe que o governador perguntou. Eles só responderam suas perguntas. Como saberiam que iria querer comprovar que tinham outro irmão?
Então Judá se responsabilizou por Benjamim. Garantiu pessoalmente sua segurança. Disse que se não o trouxesse de volta, carregaria a culpa para sempre.
Por fim, Jacó resolveu deixá-los ir. Não havia outro jeito.
Ordenou que levassem o dobro do dinheiro. Para devolver o primeiro pagamento. Deveriam levar também os tesouros da terra de Canaã para aplacar o governador. E que o Senhor, o Todo-Poderoso tivesse misericórdia quando estivessem diante do “tal homem”, para que libertasse Simeão e deixasse Benjamim voltar.
Jacó disse que se tal não acontecesse, se tivesse que perder seus dois filhos, que assim fosse.
Quando chegaram ao Egito e José viu que Benjamim estava entre eles, disse ao administrador que os levassem a seu palácio. Almoçariam com ele.
Quando seus irmãos viram que estavam sendo levados ao palácio do governador, ficaram apavorados. Acreditavam que ele planejava acusá-los de ladrões. Que seriam seus escravos. Que seus jumentos seriam tomados.
Ah, como a imaginação, muitas vezes, pode ser tão diferente da realidade!
Quando entraram no palácio onde José morava, falaram com o administrador para devolver o dinheiro. O administrador disse que deve ter sido o Deus deles, o Deus do pai deles que devolveu-lhes o dinheiro. Ele estava certo que havia recebido o pagamento.
Foram levados para lavar os pés. Seus jumentos ganharam ração. E foram avisados que almoçariam, ao meio dia, com o governador.
Assim que José chegou, entregaram-lhe os presentes que haviam trazido, encurvando-se até o chão.
José os cumprimentou e perguntou se o pai deles ainda estava vivo. Responderam que sim. E encurvaram-se mais uma vez diante de José.
José olhou para Benjamim e perguntou se era o irmão mais novo que haviam lhe falado. Abençoou Benjamim. E teve que retirar-se. Ficou muito emocionado. Foi para seu quarto. E chorou.
Depois de lavar o rosto, mais controlado, voltou e ordenou que o almoço fosse servido.
Sentaram-se em três mesas. Uma era de José. Outra de seus irmãos e outra dos egípcios que almoçavam com eles.
Os egípcios não almoçavam junto com os hebreus porque os desprezavam.
Os irmãos de José sentaram-se em ordem. Do mais velho ao mais novo. Receberam suas porções. Benjamim recebeu cinco porções ao invés de uma.
Eles comeram e beberam à vontade com José.
Assim termina o capítulo quarenta e três.
Continuamos na próxima postagem. Até já.
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