Leitura do dia 13/01.
Na postagem anterior, vimos que Jacó finalmente permitiu que Benjamim fosse ao Egito. Acreditava que tudo estava contra ele. Será?
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Continuamos nossa caminhada através do capítulo quarenta e quatro. Nossa última postagem de hoje.
Depois de almoçarem com José, seus irmãos partiram. Ele ordenou a seu administrador de devolvesse novamente o dinheiro de todos e colocasse seu copo de prata na bagagem do mais novo, Benjamim.
Quando estavam no caminho, o administrador, seguindo as ordens de José, foi atrás deles.
Acusou-os de terem roubado seu senhor. Justo seu copo de prata, onde “adivinhava o futuro.”
Ficaram indignados diante da acusação. Disseram que se encontrasse o copo, quem estivesse com ele seria morto e eles voltariam para o Egito e seriam escravos do governador.
O administrador disse que era justa a oferta, mas somente o ladrão seria escravo. Os demais poderiam voltar para sua terra.
Um a um, a começar do mais velho, abriu sua bagagem. O copo foi encontrado na bagagem de Benjamim.
Quando viram, rasgaram suas vestes. E todos voltaram para o Egito.
Veja como haviam mudado! Podiam ter abandonado Benjamim, como fizeram com José. Mas não nutriam inveja dele, embora soubessem que seu pai o amava mais que a eles.
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Quando chegaram ao Egito, José ainda estava em seu palácio. Perguntou porque haviam feito aquilo.
Judá respondeu que não havia como se defenderem. O pecado deles havia sido descoberto. Disse que todos voltaram para serem escravos.
José disse que não faria tal coisa. Somente o ladrão ficaria. Os outros poderiam voltar para casa.
Mais uma vez tiveram a oportunidade de abandonar Benjamim. Não o fizeram.
Judá deu um passo à frente. Pediu que o governador o escutasse. Explicou que seu pai era completamente apegado a Benjamim. Que não viveria sem ele.
Na verdade, seu pai não queria permitir que voltassem ao Egito levando Benjamim. Havia lembrado a seus filhos que tinha apenas dois filhos da mulher que amava. Um havia sumido. Certamente um animal o havia despedaçado. O outro era Benjamim. Não poderia viver sem ele.
Judá disse que não poderia voltar sem o irmão. A alma de seu pai estava apegada a ele. Se visse que seu filho não havia retornado do Egito, morreria e eles seriam culpados por seu pai morrer velho e infeliz.
Ele havia empenhado sua palavra ao pai de que Benjamim voltaria. Se não, seria eternamente culpado. Pediu para ficar no lugar do irmão. Seria o escravo. E Benjamim voltaria para seu pai.
Não poderia voltar sem o rapaz. Não suportaria a angústia que causaria a seu pai!
Que Judá diferente esse!
Lembra que havia dito que se matassem José não teriam lucro nenhum e propôs vendê-lo?
Agora, está diante de uma situação semelhante e se oferece para ficar como escravo em lugar de seu irmão. Esse Judá é o mesmo que tinha muitas ovelhas. Que foi pai. Que perdeu dois filhos. Que teve medo de perder Selá, que era seu caçula. Agora, sabia como era a dor de perder um filho. O medo de perder outro.
Esse Judá é o mesmo que não queria que debochassem dele. Agora, se oferece para ser escravo no lugar do irmão. Como Judá mudou! Como melhorou!
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O capítulo termina aqui.
Veremos o final dessa intrigante história amanhã, quando leremos do capítulo quarenta e cinco ao capítulo quarenta sete.
Espero você. Até lá.
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