quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Restauração

Continuamos nossa caminhada pelo livro de 2 Reis.

Ontem vimos que Joás foi aclamado rei.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/joas-e-aclamado-rei.html

Hoje caminharemos pelo capítulo doze, do versículo um ao dezesseis.

Joás começou a reinar no ano sétimo de Jeú, rei de Israel. Reinou quarenta anos em Jerusalém.

Fez o que era justo perante o Senhor, atendendo às instruções do sacerdote Joiada. Que alívio!

Porém, os altares das colinas não foram retirados. O povo ainda sacrificava e queimava incenso nesses lugares idólatras.

Como é difícil deixar a idolatria, seja ela de que tipo for. Tudo que nos tira do foco, que fica no lugar do Senhor, assume uma magnitude tal, que para derrubar esses altares é necessário renúncia e grande desprendimento.

Joás ordenou que os sacerdotes ajuntassem toda a prata que era trazida como oferta à casa do Senhor, além do dinheiro que era coletado no recenseamento anual, as ofertas individuais e toda prata que trouxessem voluntariamente para consertar os estragos do templo.

No vigésimo terceiro ano do rei Joás, os sacerdotes ainda não tinham restaurado o templo. Joás chamou Joiada e os demais sacerdotes e perguntou-lhes o motivo. Por que ainda não haviam consertado o templo? Deveriam, de agora em diante, não recolher mais prata com os tesoureiros, mas usá-la para as restaurações.

Os sacerdotes concordaram em não mais receber nenhum dinheiro do povo, nem se encarregarem dessas reformas. Tinham outros afazeres. A reforma requeria pessoas que estivessem ali exclusivamente para esse serviço.

Joiada tomou uma caixa, fez um buraco em sua tampa e a colocou ao lado do altar. Do lado direito de quem entrava no templo.

Os sacerdotes que guardavam a entrada passaram a depositar ali todo dinheiro que era trazido ao templo. Quando a caixa enchia, o escrivão do rei e o sumo sacerdote contavam e colocavam tudo em sacos.

Quando o valor era conferido, era entregue aos empreiteiros contratados para as reformas. Estes pagavam os carpinteiros e os construtores que trabalhavam na Casa do Senhor, além dos pedreiros, escultores e na compra de madeira e pedras lavradas.

Entregavam também toda a prata trazida, aos trabalhadores. Eles eram responsáveis por administrar a verba nos reparos que o templo necessitava.

E, que maravilha, não exigiam prestação de contas. Todos agiam com honestidade.

No entanto, todo dinheiro que era oferecido pela expiação de delito, pecado ou culpa era entregue aos sacerdotes. Pertencia a eles.

Que possamos aprender com Joás. Ele desejou restaurar o templo. Cobrou essa restauração. E a organizou.

Que possamos aprender com os sacerdotes que abriram mão de receber ofertas para que o templo fosse restaurado. Eles também não ficaram com mais uma tarefa, sabendo que não era possível. Não eram eles os trabalhadores da restauração.

Que possamos aprender com os responsáveis pela reforma. Faziam tudo corretamente, honestamente, sem necessidade de fiscalização.

Amanhã continuamos. Espero você. Até lá.

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